Muita coisa mudou no cenário econômico mundial de 2019 para cá, com uma série de fatores externos – crise sanitária, conflitos armados entre diferentes nações, variações climáticas extremas – impactando diretamente no preço de bens e serviços.
Já te contamos aqui todos os fatores que afetam a precificação de passagens aéreas. Mas você já parou para pensar como o preço dos voos mudou desde 2019? Para mostrar que o ajuste do preço de bens de consumo e serviços é necessário e fundamental para a saúde de um negócio ao longo do tempo, vamos mostrar outros itens que ficaram mais caros nesse período.
Confira 7 itens que aumentaram de preço desde 2019
1) iPhone
Ainda que este não seja o modelo de telefone móvel com preço mais acessível no mercado, a linha de celulares da Apple é bastante popular no país. Há quatro anos, o lançamento mais recente da marca era o iPhone 11, que chegou ao Brasil por R$4.999, segundo o preço tabelado pelo próprio fabricante.
Este ano, o último aparelho lançado pela marca – o iPhone 16 – começou a ser comercializado no país em setembro. Nas lojas e revendedoras oficiais da multinacional norte-americana, sua versão mais barata é vendida por R$7.799.
Considerando esses valores como base, adquirir o modelo mais recente do aparelho ficou 56% mais caro. Há de se considerar, porém, a variação do dólar. Em setembro/19, seu valor comercial era de R$4,09. Já no mesmo mês deste ano, equivalia a R$5,50 – um aumento de 34,2%.
2) Passagens aéreas
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as passagens aéreas ficaram em 3º lugar entre os 50 itens que mais subiram de preço no ano passado. Só em 2024, o valor delas cresceu em 47,24%.
O painel de tarifas aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aponta que, em março/19, o valor médio de uma passagem com destino nacional correspondia a R$465,08. Já neste ano, considerando o mesmo intervalo, o valor subiu para R$647,25. No gráfico inicial, você confere quanto, comparativamente, esse valor variou de 2019 até hoje.
Quando avaliamos as tarifas aéreas internacionais, o painel da ANAC não revela a média de valores praticados no mercado desde 2019. Contudo, se considerarmos o prazo de 12 meses, a partir de março do ano passado, houve uma queda de 11%.
3) Carro popular
Considerando como base o modelo de valor mais atrativo do veículo Fiat Mobi de cada ano, podemos dizer que o carro mais do que dobrou de preço. Afinal, quatro anos atrás, a versão nova do Easy 1.0 custava R$32.890, enquanto o modelo mais atual, o Like 1.0, sai por R$72.490 em 2024 – ocupando a primeira posição no ranking de carros mais baratos do ano, segundo o Mercado Livre.
4) Azeite
De acordo com o portal IndexMundi, que reúne estatísticas de diferentes países com base em uma série de fontes oficiais, esse óleo – que costuma ser de uso corriqueiro no dia a dia – mais do que duplicou de preço. Em abril de 2019, cada tonelada era era negociada a R$12.636,02, enquanto hoje passa a valer R$46.514,29.
@janasantini3Qual o valor do Azeite ai na sua Cidade? #humortiktok #azeite #comediahumor♬ som original – Janaina Santini
5) Barra de Chocolate
Todo mundo que deseja saborear um docinho após a refeição já notou que o chocolate ficou mais caro, além de ter pedido a qualidade ao longo dos anos. Aliás, ficou sabendo que o bombom Serenata de Amor vai retomar a receita original?
Além disso, considerando a barra do doce à base de cacau, podemos reconhecer um fenômeno comum no mercado quando somos impactados por frequentes variações no preço de um produto: o shrinkflation ou reduflação. Em 2019, ainda era comum encontrar barras de 100g de chocolate de marcas populares nos mercados e lojas de conveniência. Mas, com o passar do anos, a estratégia adotada pelas grandes empresas do gênero alimentício foi de reduzir o tamanho do produto, que hoje tem apenas 80g. Contudo, a ação, que busca disfarçar o repasse no preço, não passou despercebida.
@caramelodrama O chocolate de hoje é pior do que o de antigamente? É sim! As maiores diferenças estão na qualidade do cacau usado e da adição de gorduras vegetais de baixa qualidade nele. Além disso a maioria dos bombons recheados hoje não tem chocolate – são coberturas SABOR chocolate, uma categoria de produto que paga menos impostos. Fique de olho, leia sempre a denominação de venda dos produtos – fica na frente do rótulo, logo abaixo da marca – e os ingredientes! Compartilhe este video com quem precisa saber! Links: RDC 264 de 22/09/2005 sobre a porcentagem de manteiga de cacau https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/rdc0264_22_09_2005.html PL 1.769/2019 sobre alteração da % mínima para 35% https://acesse.dev/SkbB6 Como reconhecer chocolate de qualidade – Chocólatras Online https://chocolatrasonline.com.br/como-reconhecer-o-chocolate-de-boa-qualidade/ Glossário do Chocolate – Chocólatras Online https://chocolatrasonline.com.br/glossario-do-chocolate/ #chocolate #pascoa #caramelodrama #brasil #qualidade ♬ original sound – Caramelodrama
Antes da pandemia, ainda era comum encontrar barras de chocolate por R$2,99/100g. Hoje, no entanto, o produto da mesma marca está custando R$5,99, com 20g a menos. Se não houvesse redução na quantidade dele, comparativamente, o valor seria de R$7,48.
6) Gasolina
Quando comparada à variação de preço de outros itens dessa lista, o combustível mais usado no mundo não ficou entre aqueles com maior aumento no valor. Porém, custando 46% mais no bolso do brasileiro, que depende dela no dia a dia, o valor pesa bastante.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a média de preço registrada com base em postos registrados em todo o país, no primeiro semestre de 2019 era de R$3,72/litro. Já no primeiro semestre de 2024, o cálculo aponta para o valor de R$5,44/litro.
7) Streamings
Em março/2019, a Netflix anunciava o aumento dos preços do plano mais barato de R$19,90 para R$21,90, ajuste que representou um crescimento de 10,05% na época. Hoje, o plano mais barato do serviço custa R$20,90, enquanto o mais caro custa R$59,90. Antes, a assinatura mais completa saía por R$45,90.
Contudo, para traçar um paralelo mais coerente, precisamos considerar a entrega do plano. Há quatro anos, assinar o streaming era garantia de assistir TV sem interrupção de comerciais. E o plano intermediário possibilitava assistir aos conteúdos em HD em até duas telas simultaneamente. Hoje, o plano com essas mesmas características exige que o assinante desembolse R$44,90; 36,4% a mais.
Já o Spotify, streaming voltado para reprodução principalmente de áudios, contava com plano individual no valor de R$16,90/por mês. Disponibilizava, ainda, uma opção mais barata para estudantes. Hoje, a assinatura de menor preço, com os mesmos diferenciais em relação ao uso gratuito do serviço, custa R$21,90 mensais.
Não foi sua viagem que ficou mais cara
Estamos no mercado de turismo há 13 anos. E, como toda empresa que oferece serviços e bens de consumo, também fomos impactados pela inflação. Portanto, foi preciso nos adequar à nova realidade, um movimento natural do mercado. Ainda assim, buscamos negociar as melhores tarifas com fornecedores de aéreo e estadia. Ademais, oferecemos condições de pagamento que nos ajudam a cumprir nosso propósito de democratizar o acesso à viagens. Já deu uma olhada na nossa vitrine de ofertas hoje?