As tendências de viagem refletem o que as pessoas buscam quando querem escapar das rotinas diárias. Entre os fatores que atravessam essas escolhas estão arte, design, viagens, atividades, interação com as comunidades locais e autoconhecimento.
Recentemente, a revista TIME publicou uma lista dos melhores destinos para visitar em 2024, escolhidos com base em recomendações de sua rede internacional de colaboradores e correspondentes. A seleção, por sua vez, privilegia locais que oferecem experiências novas e emocionantes.
Enquanto já destacamos cinco lugares incríveis para se hospedar, agora vamos explorar outras atrações imperdíveis da lista. Por isso, conheça cinco lugares — da lista de mais de 50 — que acreditamos que valem visitar pelo menos uma vez.
🇮🇳 Índia: Museum of Solutions
O Museum of Solutions, em Mumbai, é um museu infantil inovador, com uma abordagem focada em soluções. Em um espaço de 9 mil metros quadrados, o museu indiano oferece quatro laboratórios, onde crianças de 2 a 17 anos podem explorar matemática, física, arte e outras disciplinas, além de enfrentar desafios como poluição marinha e mudanças climáticas. O museu também inclui um anfiteatro, biblioteca, centro de reciclagem, café e um labirinto interativo. Além disso, planeja lançar um Painel de Agentes de Mudança, envolvendo crianças de 11 a 14 anos no desenvolvimento de novos programas e exposições.
🇨🇬 República do Congo: Kamba African Rainforest Experiences
A floresta tropical na República do Congo, conhecida como “os pulmões da África”, é o maior sumidouro de carbono do mundo. A região abriga mais de 600 tipos de árvores e 10.000 espécies de animais. A empresa Kamba, especializada em ecoturismo de baixo impacto, apoia o trabalho da primatologista Magdalena Bermejo, que, há 30 anos, estuda gorilas na área. Recentemente, ela instalou cerca de 50 câmeras no parque, acumulando mais de 60.000 horas de vídeo. Além disso, a inteligência artificial é usada para analisar esses dados e entender melhor o comportamento dos gorilas, contribuindo, assim, para sua conservação.
🇳🇴 Noruega: Iris
O restaurante Iris, inaugurado em junho de 2023, fica na estrutura flutuante Salmon Eye, criada por Eide Fjordbruk, a primeira produtora de salmão com certificação Carbon Neutral. Com uma estrela Michelin, o restaurante oferece uma experiência de 18 pratos. A experiência começa em um barco elétrico até a ilha de Snilstveitøy, onde a chef dinamarquesa Anika Madsen, que trabalhou em restaurantes renomados, prepara um menu de degustação com ingredientes locais e práticas sustentáveis. A experiência, chamada “expedição gastronômica”, é bastante procurada, com ingressos a partir de NOK 4.600 (US$429) por pessoa, incluindo o passeio de barco.
@platingqueen The best culinary experience I’ve ever had— dining at Iris in Rosendal, Norway inside of the Salmon Eye. A 6 hour long, 18 course “expedition dining” experience, it’s not for the faint of heart— but if you’re someone who loves food and adventure, this is something you need to add to your bucket list! #irisrestaurant #salmoneye #expeditiondining #themenu #fyp ♬ Blade Runner 2049 – Synthwave Goose
🇮🇹 Itália: Baths of Caracalla
Enquanto a Itália sempre atraiu visitantes com suas águas, o retorno da água às Termas de Caracalla, após mais de 1.500 anos, torna Roma ainda mais interessante. Inaugurado em abril, o Lo Specchio (O Espelho) é uma piscina moderna que reflete as antigas ruínas das termas. Além disso, com jatos d’água e luzes, a piscina também tem um palco para eventos como teatro e dança. Esse projeto faz parte da restauração das termas e conecta o sítio arqueológico com a cidade atual através de um jardim e uma nova entrada.
🇧🇷 Brasil: Origem
Na Bahia, o chef Fabrício Lemos e a chef confeiteira Lisiane Arouca têm sido pioneiros ao usar ingredientes e técnicas trazidos por africanos escravizados, misturando-os com influências locais e europeias. Eles exploram não só a diversidade do estado, conhecido por suas belas praias, como também colaboram com produtores locais. Entre os pratos servidos estão o efó, um ensopado com ervas nativas e camarões secos, e uma sobremesa para Iemanjá, a deusa do mar, feita com pérolas de mandioca e sorvete de umbu. No mesmo prédio do restaurante Origem, eles abrirão um laboratório de pesquisa para mostrar e catalogar a culinária baiana. “Queremos que seja como um museu gastronômico ao vivo”, diz Lemos.
