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Lugares misteriosos que nenhum turista pode visitar

Lugares misteriosos que nenhum turista pode visitar

Ao redor do mundo, existem locais envoltos em mistério e inacessíveis para o público geral. Esses lugares são únicos por suas histórias, relevância cultural e, em alguns casos, perigos reais. Neste post, destacamos seis locais misteriosos que, apesar de intrigantes, não podem ser visitados por turistas.

🇫🇷 Lascaux

No sudoeste da França, as cavernas de Lascaux ganharam fama por suas pinturas rupestres pré-históricas. Essas pinturas impressionam pela beleza e detalhamento, fazendo de Lascaux um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo. Por isso, em 1979, a UNESCO reconheceu a caverna como Patrimônio Mundial.

Infelizmente, as cavernas originais estão fechadas ao público desde 1963, quando especialistas perceberam que as visitas estavam acelerando a deterioração das pinturas. No entanto, eles criaram réplicas para os visitantes poderem admirar o esplendor desse lugar sagrado da humanidade.

🇦🇺 Uluru

Além de sua imponente presença, Uluru é um local sagrado pertencente ao povo aborígene Anangu, que acredita que o local é intocável devido à sua importância espiritual. Em 2019, a escalada do segundo maior monolito do mundo foi oficialmente proibida. A partir dessa decisão, os aborígenes Anangu continuam protegendo seu território ancestral australiano, enquanto os visitantes só podem apreciar a beleza de Uluru à distância, sem interferir em sua sacralidade.

🇧🇷 Ilha das Cobras

A Ilha da Queimada Grande, também conhecida como Ilha das Cobras, é um dos locais mais fascinantes e perigosos do Brasil. Localizada a 36 km da costa de São Paulo, a Mata Atlântica cobre a ilha, mas o que realmente afasta os visitantes não é a densa vegetação, e sim a enorme concentração de cobras venenosas.

No final do século XIX, a Marinha do Brasil instalou um farol para auxiliar na navegação da região. Durante anos, faroleiros viveram na ilha, enfrentando o risco constante de ataques das cobras. Em diferentes tentativas de controlar a população de cobras, a própria Marinha ateou fogo na mata da ilha várias vezes ao longo dos anos. Os incêndios foram tão intensos que originaram o nome “Queimada Grande”. Mesmo assim, a população de serpentes sobreviveu e continuou crescendo. Hoje, a ilha está fechada para o público. Apenas cientistas, com autorização especial, podem visitá-la para estudar a fauna local. 

🇺🇸 Área 51

A Área 51, no deserto de Nevada, sempre despertou a curiosidade de quem gosta de teorias conspiratórias. A Força Aérea dos Estados Unidos mantém a instalação militar conhecida pelo sigilo extremo em relação às atividades realizadas ali.

Muitas teorias sugerem que o local abriga segredos sobre vida extraterrestre. Entretanto, documentos revelados indicam que o real propósito da Área 51 era manter projetos militares secretos longe dos olhos da União Soviética durante a Guerra Fria. Apesar do fascínio, eles proíbem estritamente o acesso para civis.

🇯🇵 Grande Templo de Ise

Localizado no Japão, o Grande Templo de Iser é o mais sagrado da religião xintoísta, sendo dedicado à deusa Amaterasu. Embora receba visitantes, apenas a parte externa do santuário pode ser acessada pelo público. Eles reservam as áreas mais internas exclusivamente para sacerdotes e sacerdotisas xintoístas de alto escalão, além dos membros da família imperial japonesa.

O que realmente torna o Templo de Ise único, além de sua importância espiritual, é a prática milenar de reconstrução que simboliza a transitoriedade e a renovação, conceitos profundamente enraizados na cultura japonesa. A cada 20 anos, eles demolhem e reconstruem todo o complexo em um terreno adjacente, de tamanho e características idênticas ao anterior. Esse processo ritual tem ocorrido por mais de 1.300 anos, mantendo viva a tradição e a essência espiritual do local.

Enquanto no Ocidente as estruturas são feitas para desafiar o tempo, utilizando pedras que buscavam resistir à passagem dos anos, o Japão abraça a transitoriedade. A madeira, principal material usado na arquitetura tradicional japonesa, reflete a aceitação da natureza e do tempo. No Grande Templo de Ise, o ciclo de reconstrução simboliza a continuidade da vida e a renovação espiritual, valores que são centrais para o povo japonês. Assim, o santuário de Ise Jingū não é apenas um templo, mas um símbolo da coexistência pacífica com a natureza e o tempo. Para os japoneses, o valor das coisas não reside em sua permanência física, mas em sua essência espiritual, que transcende gerações.

🇺🇸 North Brother Island

Nova Iorque guarda segredos além de seus famosos arranha-céus. A North Brother Island, localizada no East River, foi o lar do Hospital Riverside, onde pacientes com doenças contagiosas eram isolados no início do século XX. Hoje, a ilha está desabitada e transformada em um santuário de aves aquáticas, inacessível ao público.

Além disso, a ilha vizinha, South Brother Island, também segue o mesmo destino de preservação, mantendo-se fora do radar turístico, mesmo em uma cidade tão movimentada quanto Nova Iorque.

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