O alimento milenar está presente em diversas culturas. No Brasil, além de seu papel culinário, os biscoitos protagonizam uma discussão linguística: é correto chamá-los de bolacha ou biscoito? Essa disputa regional é especialmente forte entre Rio de Janeiro e São Paulo, mas está longe de ser exclusiva dessas áreas. Em outras regiões, as preferências também variam, e o Hurb ajuda você a explorar o Brasil sem cair em embates sobre essa questão ao fazer seu lanche.
A origem dos termos
O termo “biscoito” vem do francês biscuit, enquanto “bolacha” tem origem no inglês cookie, que significa “pequeno bolo”. Especialistas afirmam que não há certo ou errado: a escolha reflete apenas variações culturais. Apesar de “biscoito” ter surgido primeiro na língua portuguesa, ambos os nomes são aceitos pela legislação, sem distinções práticas.
Preferências regionais
No Sudeste, São Paulo prefere “bolacha”, enquanto Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais usam mais “biscoito”. Já no Nordeste, “biscoito” predomina em todos os estados, assim como no Norte e, apesar de o termo “bolacha” aparecer em algumas áreas, não chega ser um uso expressivo e relevante. Enquanto isso, no Sul, “bolacha” é amplamente usado. No Centro-Oeste, “biscoito” é predominante, mas “bolacha” ganha destaque em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Variação linguística e cultura
A disputa reflete a riqueza da variação linguística no Brasil, assim como ocorre com termos como macaxeira e mandioca, ou salsicha e vina, o uso de bolacha ou biscoito reforça a diversidade do idioma, sem comprometer o entendimento.
No fim, seja bolacha ou biscoito, o importante é aproveitar o sabor e a história por trás dessas delícias que atravessam gerações.