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Cinco mulheres que mudaram o mundo a partir de suas viagens

No Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, data que celebra as conquistas de gênero e traz luz a debates ainda pertinentes na sociedade atual, nada mais justo do que destacar experiências inspiradoras de mulheres que desafiaram limites e deixaram sua marca no mundo por meio de suas viagens. Para elas, viajar foi mais do que desbravar novos territórios — foi um ato de coragem, liberdade e transformação. 

Desafiar limites e explorar novos destinos é uma tendência que só vem crescendo entre o público feminino. Pesquisa realizada em 2024 pelo nosso time revelou que 15% das mulheres viajaram sozinhas no ano anterior, um público que representa 57% dos clientes da empresa. Ainda segundo os dados, elas eram o quarto maior grupo entre os viajantes de pacotes, somando 18,4% das vendas, incluindo mulheres viajando sozinhas, com crianças ou em duplas.

Para inspirar ainda mais, selecionamos cinco mulheres extraordinárias que fizeram história viajando e abriram caminhos para todas que sonham em desbravar o mundo.

Jessica Nabongo: a primeira mulher negra a visitar todos os países do mundo

mulher nabongo

Jessica Nabongo é uma viajante, escritora e influenciadora americana de ascendência ugandense que fez história ao se tornar a primeira mulher negra a visitar todos os 195 países do mundo, completando sua jornada em 2019. Determinada a desafiar estereótipos e inspirar mais diversidade no turismo, ela compartilhou portanto sua jornada nas redes sociais, mostrando a riqueza cultural dos destinos que visitou.

Além de viajar, Jessica utiliza sua plataforma para incentivar a representatividade e encorajar outras pessoas, especialmente mulheres negras, a explorarem o mundo sem medo. Seu legado é um convite à aventura, à quebra de barreiras e à valorização da diversidade global.

Tamara Klink: a brasileira que cruzou o Atlântico sozinha

mulher klink

Tamara Klink é uma navegadora, escritora e palestrante brasileira que se destacou por sua coragem e determinação ao cruzar o Oceano Atlântico sozinha em um pequeno veleiro aos 24 anos, em 2021. Filha do renomado explorador Amyr Klink, ela seguiu os passos da família, mas traçou seu próprio caminho, tornando-se um símbolo de resistência e autonomia feminina na navegação.

Sua travessia solitária, enfrentando desafios extremos no mar, inspirou portanto muitos a acreditarem no poder da determinação e da preparação. Além da navegação, Tamara compartilha suas experiências em livros e palestras, incentivando sonhos ousados e a busca pela liberdade.

Amelia Earhart: a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico

mulher earhart

Amelia Earhart foi uma pioneira da aviação e um ícone da luta pela igualdade de gênero. Em 1932, tornou-se a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico sozinha, desafiando barreiras e inspirando gerações de mulheres a seguirem seus sonhos. Determinada portanto a expandir os limites da aviação, tentou dar a volta ao mundo em 1937, mas desapareceu misteriosamente sobre o Pacífico, deixando um legado de coragem e determinação.

Sua história continua a inspirar exploradores e defensores da igualdade até hoje.

Nellie Bly: a jornalista que viajou o mundo em 72 dias

mulher bly

Nellie Bly foi uma jornalista pioneira que revolucionou o jornalismo investigativo no final do século XIX. Conhecida por sua coragem e determinação, ela se destacou ao se infiltrar em um hospital psiquiátrico para expor os abusos contra mulheres internadas. Em 1889, embarcou em uma viagem ao redor do mundo, inspirada no livro ‘A Volta ao Mundo em 80 Dias’, e completou o percurso em apenas 72 dias, quebrando recordes e provando portanto que mulheres podiam ser tão aventureiras quanto os homens.

Sua ousadia e impacto continuam a inspirar o jornalismo e os viajantes até hoje.

Freya Stark: a exploradora que desbravou o Oriente Médio

mulher stark

Freya Stark foi uma exploradora, escritora e cartógrafa britânica que desbravou regiões remotas do Oriente Médio no século XX. Aliás, época em que poucas mulheres viajavam sozinhas. Suas expedições a lugares como Irã, Iraque e Iêmen lhe renderam reconhecimento por suas contribuições à geografia e ao entendimento cultural da região. Além de suas descobertas, Stark escreveu diversos livros e relatos de viagem, compartilhando portanto suas experiências e inspirando gerações de aventureiros. Sua coragem e curiosidade a tornaram uma referência no mundo das explorações e da literatura de viagem.

Assim, cada uma dessas mulheres provou, portanto, que viajar é mais do que conhecer lugares — é desafiar barreiras, expandir horizontes e inspirar mudanças. Suas histórias nos lembram que o mundo está cheio de possibilidades e que a liberdade de explorar é um direito de todas. Que elas continuem a nos inspirar a seguir nossos próprios caminhos, sem medo dos desafios. Afinal, viajar é descobrir, é se reinventar — e, acima de tudo, é um ato de liberdade.

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