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Caminito: o famoso caminho colorido de Buenos Aires

Buenos Aires é um dos destinos mais charmosos do mundo e fica aqui pertinho da gente. Então, que tal conhecer um dos pontos turísticos mais queridos pelos visitantes?

Famoso por suas casas coloridas e muito tango, o Caminito é uma parada obrigatória para quem quer desfrutar de tudo o que a capital argentina tem a oferecer ao turista. Lá, você pode se deslumbrar com a arquitetura, comer bons pratos e, claro, se envolver com a música e a dança.

Você se interessou em saber mais sobre? Então, fique de olho nas informações que separamos a seguir para você planejar seu passeio!

O que é o Caminito?

Caminito é a rua mais famosa de Buenos Aires, sendo também uma das suas atrações turísticas mais famosas. Ele é sempre lembrado por suas casas coloridas e uma rica história que começa com as misturas imigratórias da Argentina.

No passado, a região era marcada por um córrego, que hoje dá origem à forma sinuosa da rua. Com o passar dos anos, ele foi substituído por trilhos de uma ferrovia que também caiu em desuso, o que acabou transformando a rua num depósito de lixo. Somente na década de 1950, a região foi revitalizada e se tornou o que é hoje.

O Caminito e o bairro La Boca costumavam ter uma grande concentração de imigrantes genoveses. As casas de madeira e zinco eram tradicionais dessa cultura, sendo muito populares no fim do século 19. Curiosamente, a convergência cultural do lugar também contribuiu para o surgimento do tango.

Como chegar até Caminito?

Quem está passando férias em Buenos Aires pode visitar essa atração com facilidade, já que existem diversas formas de fazer isso.

O Caminito fica a cerca de 5 km da Plaza de Mayo, que é um dos principais marcos de referência de Buenos Aires. A distância faz com que muitos turistas optem por táxi, carro ou ônibus para chegar à região. Infelizmente, não tem estação de metrô perto na região.

Por fim, vale muito a pena pegar um dos tours dedicados, que buscam você no hotel e levam para conhecer todos os detalhes e atrações da região. Essa também é uma ótima maneira de aprender tudo sobre o legado histórico da rua colorida e charmosa.

O que tem para fazer no Caminito?

Como você viu até aqui, o Caminito é um lugar fascinante que oferece muito ao turista que quer conhecer Buenos Aires a fundo. Como autêntico destino turístico, a região traz uma série de atrações que o tornam um destino perfeito para passar o dia.

Ao planejar o seu roteiro, tenha sempre em mente a sua segurança. A região costuma ser bastante cheia de turistas, então fique de olho nos seus pertences pessoais em meio à multidão. Também é importante evitar sair das ruas principais quando estiver visitando o lugar.

Que tal conhecer algumas ideias? A seguir, nós separamos tudo o que tem para fazer na rua mais charmosa de Buenos Aires:

Fazer compras de artesanatos

A rica história do Caminito também dá origem a muita criatividade pelas mãos dos artesãos argentinos que expõem seus trabalhos em feirinhas especializadas e em lojas instaladas na região. Essa é uma ótima oportunidade de levar uma lembrança para quem você ama.

Um ótimo exemplo é o Patio Quinquela. Essa galeria a céu aberto reúne uma série desses artesãos dedicados a retratar os traços únicos da Argentina e especificamente do bairro La Boca.

Só que o destaque mesmo vai para a Feira de Artistas Plásticos de Caminito. Todos os dias, das 11 às 18 horas, profissionais expõem as suas obras ao longo do Caminito e das ruas próximas. Essa tradição acontece há 24 anos e deixa o lugar ainda mais vivo.

Ver e ouvir um tango

As curvas sinuosas do Caminito estão sempre pontuadas por muita música e, em alguns momentos, são tomadas por dançarinos que reforçam o valor cultural da região e da Argentina como um todo.

Essa é a hora de apontar a câmera para registrar os bons momentos e até se arriscar em alguns passos com aquela pessoa especial.

Visitar o Estádio La Bombonera

Oficialmente chamado de Estádio Alberto José Armando, o La Bombonera é a casa do Boca Juniors e um dos pontos imperdíveis para uma passagem pelo Caminito. Ambos ficam no bairro de La Boca e essa proximidade faz com que o Caminito também seja um local atrativo para os fãs de futebol.

A principal atração para o turista no La Bombonera é o Museo de La Pasíon Boquense. Lá está estampada a rica história do Boca, com direito a vários troféus e camisas históricas. Ele fica aberto de segunda a domingo, das 10 às 18 horas, permitindo a entrada em pequenos grupos.

Dá para comprar os ingressos pela internet ou na bilheteria. Na data da publicação deste post, a entrada para estrangeiros custa $1100 pesos.

Comer bem em um ótimo restaurante

A gastronomia é outro ponto forte do Caminito, que está repleto de restaurantes plenamente imersos na cultura do tango. Você pode escolher entre os fechados e abertos, além de diferentes tipos de pratos e bebidas.

Um dos destaques é o El Gran Paraíso, que existe desde 1890 e é palco de muita música e dança em meio às mesas. O principal elemento do cardápio é a carne argentina, além de pratos vegetarianos, saladas e vegetais grelhados.

Outra ótima opção é o La Perla de Caminito. Ele reforça a sua história pelas paredes, trazendo várias fotos e lembranças de momentos marcantes. As opções do cardápio vão desde salgados até massas.

Restaurante La Perla de Caminito

Conhecer os museus e centros culturais

Sendo um autêntico destino histórico riquíssimo em cultura, a famosa rua colorida também tem museus que registram e preservam toda essa riqueza. Então, ao planejar o seu passeio, também vale a pena conhecer alguns deles.

Um exemplo é o Museu Benito Quinquela Martín. Ele fica a poucos passos da rua do Caminito e traz o acervo do artista Benito Quinquela Martín, que é um dos idealizadores do que Caminito é nos dias de hoje.

Tem também a Fundação PROA, que é um centro de arte logo ao lado, o foco desse espaço são os movimentos artísticos do século 20 e 21 e podemos encontrar artigos de diferentes movimentos e formatos.

Viu só como vale muito a pena conhecer o Caminito em Buenos Aires? Da próxima vez que estiver planejando as suas férias, lembre-se de toda a riqueza cultural que os nossos vizinhos argentinos podem oferecer para a sua viagem. Então, reserve pelo um dia para conhecer esse verdadeiro museu a céu aberto.


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Show de tango em Buenos Aires: uma experiência marcante

É bem possível que, só de ler a palavra “tango”, alguma melodia já comece a tocar na sua cabeça. É difícil não ter alguma lembrança auditiva sobre esse estilo musical tradicional dos nossos vizinhos sul americanos. Aqui vamos falar sobre os imperdíveis shows de tango em Buenos Aires, mas também te contar mais sobre a fascinante história desse ritmo. 

Existem muitas histórias e curiosidades em torno do tango. Podemos começar pelo fato de que esse estilo musical, hoje tão difundido e popular, nem sempre esteve nesse patamar. 

No final do século XIX, o tango era praticado e tocado em casas de bordéis e prostíbulos. Esse caráter, de certa forma marginal, originou-se porque o tango é realmente uma mistura de influências e, também, por questões de cunho sociocultural da época.  

(Uma das histórias sobre) Como o tango portenho começou 

Ao final daquele século, Buenos Aires era uma cidade repleta de imigrantes em razão da sua expansão econômica. Diferentes pessoas de vários países também significa muita riqueza cultural. Por isso, entende-se que o tango tem influências espanholas, africanas, uruguaias, cubanas, e até outros países da Europa. 

Outro ponto que contribuiu para a prática do tango em ambientes não tão populares era o fato de que, à época, a dança entre homem e mulher era considerada algo obsceno; movimentos mais sensuais ou com contato próximo entre corpos, assim como o tango é dançado, só tornava essa situação mais agravada. Por isso, ambientes considerados mais liberais ou desregrados acabavam recebendo esse tipo de apresentação. 

Argentina vs. Uruguai 

Você sabia que existe uma disputa entre o país no qual o tango foi originado? Dessa vez, a briga sul-americana é entre Argentina e Uruguai. 

A polêmica em torno disso é a seguinte: quem defende a origem uruguaia do ritmo atribui isso ao tango La Cumparsita, composta pelo jovem de 19 anos Gerardo Matos Rodríguez – um rapaz uruguaio –, e também ao fato de que a comunidade negra uruguaia tinha bailes muito parecidos com o que virou o tango na mesma época em que o ritmo ia surgindo em Buenos Aires.  

Polêmicas à parte, o importante agora é que tanto a Argentina quanto o Uruguai têm seus ídolos do tango, e em ambos os casos o talento é de sobra. 

Hora de saber por que incluir um show de tango em Buenos Aires no seu roteiro de viagem. ¡Vamos a eso!

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Como o tango se popularizou em Buenos Aires? 

Foi uma questão de tempo de adaptação cultural: depois de anos nas sombras do cenário cultural, os passos coreografados, o ritmo sensual e a cumplicidade entre as pessoas que dançam renderam ao ritmo um lugar de reconhecimento e apreciação na Argentina.

O tango é considerado uma das expressões culturais mais importantes do mundo, sendo reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural “Imaterial” da Humanidade há pouco mais de 10 anos atrás. Como não ter orgulho?!

Regiões em Buenos Aires famosas pelo tango 

Uma boa parte dos apaixonados pelo tango sustentam que o ritmo teve suas origens argentinas na região chamada La Boca, onde está o famosíssimo Caminito. Outras regiões reconhecidas pelo tango são Boedo, Abasto, e San Telmo. 

Embora o tango seja uma paixão nacional na Argentina e não seja difícil encontrar casas de show para aproveitar um tradicional espetáculo de tango, algumas têm um reconhecimento diferenciado. Vamos saber quais são elas. 

San Telmo 

San Telmo é uma das regiões mais famosas de Buenos Aires, então não é difícil encontrar diversas opções de apresentações de tango na área. Por aqui, vamos deixar a sugestão do El Viejo Almacén, que é reconhecido pelas apresentações intimistas.

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Centro 

O tradicional Teatro Piazzolla Tango tem o nome em homenagem a uma das grandes lendas portenhas do tango: Astor Piazzolla. Como seria de se esperar, a qualidade acústica do teatro é muito destacada, assim como a ambientação acolhedora e opulenta. 

Teatro Piazzolla Tango

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Outra opção acertada na região central é o Tango Porteño, que impressiona pela variedade no seu cardápio (incluindo opções para pessoas com restrições alimentares), pela suntuosidade do local, e pela banda se apresentando ao vivo. 

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Caminito 

Existem polêmicas quanto à fama de “pega-turista” que o Caminito tem. Não é recomendado que se passe muito tempo apenas nessa área porque os preços de comida e bebida podem ser um pouco inflacionados. Sendo assim, o ideal é explorar as ruas do bairro e escolher um dos vários restaurantes que oferecem shows de tango (ou mesmo apreciar uma apresentação que pode começar na rua). 

Barracas 

Señor Tango é uma das casas de show de tango mais famosas de Buenos Aires. A estrutura do lugar impressiona graças às cores vibrantes, a iluminação impecável, o grande palco… outro ponto que chama a atenção é o fato de ser um espaço renovado, mas cujas características originais foram preservadas. Certamente vale entrar no roteiro de shows de tango portenhos.

Extras e preços dos ingressos para o show de tango 

Além das casas para apresentação de tango, há várias escolas e cursos rápidos de tango em Buenos Aires para quem tiver interesse em continuar aprendendo sobre a dança. Vale consultar se o local escolhido por você oferece essa opção! 

Para evitar surpresas desagradáveis, vale um tópico sobre a variação de preços nos ingressos para as apresentações de tango: esse valor muda de acordo com alguns critérios: limite de idade, se a pessoa vai ou não incluir jantar, localização na plateia etc. Nas nossas pesquisas, a variação de preço foi entre R$ 191 a R$ 950 – mas esse número pode aumentar ainda mais considerando os pontos mencionados acima.

Alguns lugares incluem uma aula gratuita de tango depois da apresentação, mas cabe à cada estabelecimento definir isso. Vale atenção ao tipo de programa que se está buscando e confirmar essas informações antes de fazer a reserva. 

Jantar e traje para um show de tango em Buenos Aires 

Já que falamos tanto de tradições envolvendo o tango, nada mais justo que dar outras dicas  para te ajudar a ter uma experiência incrível: incluir ou não um jantar junto da apresentação de tango? E que tipo de roupa é a adequada para esse evento? 

Sobre os trajes: para evitar qualquer possibilidade de erro ou desconforto, esporte fino é uma opção apropriada.   

A comida argentina já tem uma deliciosa reputação. Incluir um jantar no seu evento de show de tango não é má ideia, especialmente porque as apresentações de tango podem facilmente ter mais de 1h de duração. Por que não juntar duas ótimas experiências em uma só noite? 

Agora você já tem informações de sobra para escolher a melhor casa de show de tango em Buenos Aires – ou até mais de uma! 
Se essa leitura te deu vontade de viajar correndo para nossa vizinha portenha, prepare o garfo e a faca: que tal continuar a saber mais sobre as delícias da Argentina conhecendo alguns pratos irresistíveis?

10 comidas típicas da região Sudeste que você precisa saborear

Conhecida como uma das regiões mais populosas, o Sudeste oferece uma infinidade de comidas típicas incríveis para saborear. Com certeza você já ouviu falar da Feijoada, Feijão Tropeiro e Pão de Queijo, não é mesmo? A região oferece essa e muitas outras opções gastronômicas para experimentar. Por isso, separamos uma lista com os pratos típicos do Sudeste para você ficar com água na boca. Confira:

Frango com Quiabo

Aqui está uma combinação barata e com sabor sensacional. O prato é característico de Minas Gerais e não pode ser cozinhado com qualquer tipo de frango, para a receita ser original é necessário que seja feito com frango caipira, que é um dos ingredientes clássicos do estado. O prato típico se trata de frango ensopado junto com quiabos. Muitas pessoas têm “preconceito” com o quiabo, por muitas vezes ter uma textura com “baba”, por isso é preciso dar o ponto certo do ingrediente. Inclusive, a história dessa planta é bem interessante. Dizem por aí que ela foi trazida da África, junto com os escravos, que colocavam suas sementes no bolso como uma garantia de alimento, já que o quiabo tem o crescimento rápido e prático. Legal né? Comida também é cultura.

 

Pão de Queijo

Esse é um dos pratos típicos do Sudeste mais conhecidos, afinal, quem nunca ouviu falar do famoso pãozinho de queijo? Com origem mineira, o pão de queijo é feito com polvilho, óleo, leite, ovos e um bom queijo curado para dar aquele gosto especial que só os mineiros sabem dar para as comidas. A delícia pode ser degustada pura ou recheada, no café da manhã, a tarde ou a noite. Mas uma coisa é certa: o sabor é incrível de qualquer forma!

Bife a Cavalo

A receita original veio da França, na Europa, mas ganhou espaço nos restaurantes do Sudeste e mais ainda do Rio de Janeiro. Se você for comer e pedir um Bife a Cavalo, o garçom irá trazer um bife de carne grelhado com ovos fritos por cima, e provavelmente acompanhado com batata frita e arroz branco. O nome do prato vem de teorias antigas, onde as pessoas achavam a combinação do bife com ovo parecida com uma sela de montaria em cima de um cavalo, então por isso o apelidaram dessa forma.

Bauru

Mais um dos pratos típicos do Sudeste, porém esse se trata de um sanduíche bem conhecido em São Paulo. Ir a capital paulista e não comer o Bauru, é como não ir! O lanche tem origem na própria cidade e foi criado por Casimiro Pinto Neto, que na época era frequentador do tradicional bar Ponto Chic, onde foi criado o sanduíche. Ele tinha como apelido o nome Bauru (local onde nasceu) e por isso, o sanduíche foi batizado em sua homenagem. A receita original tem pão francês com rosbife, fatias de tomate, picles, queijo derretido, orégano e sal a gosto. Olha que legal! Em dezembro de 2018 o sanduíche foi declarado como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo.

Moqueca Capixaba

Com certeza você já ouviu falar desse prato, mas os capixabas se orgulham em dizer que a verdadeira moqueca está no Espírito Santo e não no Nordeste. A Moqueca Capixaba realmente é o carro-chefe do estado e trata-se de um cozido de peixe, frutos do mar e vegetais, preparado em uma panela de barro e temperado com urucum e coentro, normalmente servido com arroz e pirão. Dizem que a origem desse prato típico é uma mistura das culinárias indígena, portuguesa e africana.

Virado à Paulista

Esse prato típico é bem antigo e vem lá da época do Brasil Colônia, pois devido as longas viagens era preciso uma refeição que proporcionasse a sustância que só o Virado à Paulista poderia ter. Hoje, o prato, como o próprio nome já diz, é muito comum em São Paulo e também é conhecido como o famoso PF (Prato Feito). Na composição do prato estão: arroz, feijão engrossado com farinha de mandioca, couve em tiras, ovo frito, banana frita, linguiça, bisteca e torresmo crocante. Bem light, né?

Feijão Tropeiro

Mesmo que esteja presente em muitos lugares pelo Brasil, o Feijão Tropeiro é um dos pratos típicos do Sudeste e tem uma relação mais próxima com os mineiros. Inclusive, o prato é considerado um lanche típico dentro dos estádios de futebol na capital mineira. Sanduíche, cachorro-quente, pizza ou batata frita são para os fracos! Além do feijão, o prato leva farinha de mandioca, torresmo, linguiça, couve e temperos. Sua origem vem do período colonial, com os homens conhecidos como tropeiros, que transportavam mercadorias para todos os lugares e se alimentavam de misturas como essa, por isso o prato recebeu esse nome!

Pizza

Sua origem é italiana, mas aqui no Brasil ganhou muita fama nos restaurantes de São Paulo, que são destaques no alto consumo da comida. Sem falar que só aqui a gente conseguiu dar um jeitinho brasileiro e modificar a receita original, afinal, se hoje temos tantas opções de recheio é graças a nossa mente criativa. O prato típico faz parte da rotina dos paulistas e oferecem uma infinidade de opções deliciosas para experimentar. Haja pizza para alimentar tantos apaixonados!

Torta Capixaba

Característico do estado do Espírito Santo, esse prato é u o hit da Semana Santa, quando os católicos não comem carne vermelha. Porém, a Torta Capixaba continua sendo requisitada durante todo o ano. Sua receita é preparada em panela de barro, leva palmito, bacalhau e frutos do mar, como camarão, ostra, sururu e siri. O prato típico recebeu influências da cultura portuguesa, indígena e africana, além é claro, da fartura de peixes na capital capixaba.

Feijoada

Com certeza você já ouviu falar ou até mesmo já experimentou uma Feijoada, afinal, é muito difícil resistir a esse prato. Mas o que nem todo mundo sabe é que a Feijoada existe em outros lugares e de outras formas, como em Portugal, com o nome de Feijoada à Poveira, que tem como base o feijão branco e pedaços de carne. Aqui no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, a famosa Feijoada conta com feijão preto e muitas carnes salgadas, tanto de porco como de boi. Fica uma delícia acompanhar esse prato típico com arroz branco quentinho, couve refogada, farofa e aquele pedacinho de laranja para dar o toque final. A Feijoada é a tradução perfeita da mistura que deu certo!

Bônus: Podrão

Se você nunca ouviu falar, apresentamos devidamente um dos pratos típicos do Sudeste mais conhecidos no Rio de Janeiro. A comida se trata na verdade de um lanche com tudo dentro, que pode ser cachorro-quente ou hambúrguer, e que todo mundo deveria experimentar quando visita o Rio. Normalmente as pessoas acham um Podrão em barraquinhas de rua ou trailers durante a noite, horário apropriado para comer essa iguaria. Seja depois de uma festa para matar a fome ou para apreciar a junção de sabores, o lanche é sempre faz sucesso. Para aqueles que já comeram, fala aí, quem não ama um Podrão?

Anotou as dicas? Então, se você for visitar o Sudeste, não deixa de experimentar essas delícias! Agora conta pra gente nos comentários qual desses pratos é  seu favorito 😋.

 

1. Quais são as comidas típicas da região Sudeste do Brasil mencionadas no artigo?

  • Frango com Quiabo: Prato característico de Minas Gerais, feito com frango caipira ensopado e quiabo.
  • Pão de Queijo: Delícia mineira feita com polvilho, óleo, leite, ovos e queijo curado.
  • Bife a Cavalo: Bife de carne grelhado com ovos fritos por cima, popular no Rio de Janeiro.
  • Bauru: Sanduíche paulista com pão francês, rosbife, tomate, picles e queijo derretido.
  • Moqueca Capixaba: Cozido de peixe e frutos do mar com vegetais, típico do Espírito Santo.
  • Virado à Paulista: Prato de São Paulo composto por arroz, feijão engrossado com farinha de mandioca, couve, ovo frito, banana frita, linguiça, bisteca e torresmo.
  • Feijão Tropeiro: Prato mineiro com feijão, farinha de mandioca, torresmo, linguiça, couve e temperos.

2. Qual a origem do Pão de Queijo?

O Pão de Queijo tem origem em Minas Gerais e é feito com polvilho, óleo, leite, ovos e queijo curado.

3. O que é a Moqueca Capixaba?

A Moqueca Capixaba é um cozido de peixe, frutos do mar e vegetais, preparado em panela de barro e temperado com urucum e coentro, típico do Espírito Santo.

4. Qual a composição do Virado à Paulista?

O Virado à Paulista é composto por arroz, feijão engrossado com farinha de mandioca, couve em tiras, ovo frito, banana frita, linguiça, bisteca e torresmo crocante.

5. Onde o sanduíche Bauru foi criado?

O sanduíche Bauru foi criado em São Paulo por Casimiro Pinto Neto, frequentador do tradicional bar Ponto Chic.

Os pratos típicos que fazem sucesso na edição brasileira da Oktoberfest

A Oktoberfest é uma festa tradicionalmente alemã que surgiu em Munique no começo do século XIX, quando o rei Ludwig I decidiu celebrar seu casamento com um festival de cerveja. Depois do sucesso que teve, o evento passou a se repetir todos os anos e hoje é uma das festas mais conhecidas no mundo todo. Unindo boa cerveja e uma típica gastronomia alemã, a Oktoberfest foi longe e hoje está presente em diversos países, inclusive no Brasil.

E a de grande destaque é a Oktoberfest de Blumenau, com os títulos de maior festa alemã do Brasil e a segunda maior do mundo, o evento em Blumenau celebra a colonização alemã e mantém viva a cultura e as tradições de seus antepassados. Além de muitas opções de cerveja, no local há seis restaurantes, uma praça de alimentação e vários pontos gastronômicos espalhados.

Curioso para conhecer alguns dos sabores presentes neste incrível festival? Acompanhe a seguir!

Pretzel

O pretzel (também conhecido como bretzel) é um tipo de biscoito/bolo/pão assado que tem como característica seu molde torcido em um loop, com um sabor ligeiramente salgado. No entanto, há versões recheadas e doces também.

Goulash

Muito popular na Alemanha, o goulash se trata basicamente de um ensopado de carne bovina com ingredientes como páprica doce, cebola e algumas especiarias. Há várias maneiras de se preparar o goulash, deixando o prato mais seco ou mais cremoso.

Spätzle

O spätzle é uma massa típica da Alemanha que pode ser servida como acompanhamento (de goulash, por exemplo) ou prato principal. Embora não seja preparado com batata, é uma comida semelhante ao nhoque. Ou seja, podemos dizer que está entre ele e o macarrão. O queijo e a cebola são muito bem vindos na hora de degustar.

Hackepeter

Também chamado de Mett ou Carne de Onça, esse prato tem como base a carne crua moída e misturada com uma série de temperos. Enquanto na Alemanha o prato é servido com carne de porco, no Brasil o consumo acontece com carne bovina. O hackepeter é ótimo para ser servido com pão preto ou pão sete grãos.

Flammkuchen

Com massa crocante e fininha, esse prato lembra bastante uma pizza. Por conta disso, é chamado muitas vezes de “pizza alemã”, já que além da aparência também há ingredientes em comum, como a farinha de trigo, o bacon e a cebola. No entanto, ele se diferencia pelo crème fraîche e o sabor final, que promete uma experiência gastronômica bem diferente da famosa comida italiana.

O que achou do cardápio?

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Comida nordestina: descubra 10 pratos típicos

O Nordeste é uma das regiões do Brasil que são extremamente ricas em cultura, belezas naturais e principalmente em iguarias e diversidades gastronômicas. Seja no Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba ou Alagoas, todos esses estados nordestinos possuem pratos típicos com modos de preparos diversificados, o que proporciona um turbilhão de sabores no prato nordestino que merecem ser apreciados seja para quem mora em estados vizinhos ou por viajantes de todas as partes do mundo.

Os cozinheiros da região são conhecidos pela “mão cheia” e principalmente por externar que o segredo do resultado espetacular é preparar com muito amor 💙. Para deixar você por dentro do que encontrará nos restaurantes das cidades do Nordeste, apresentamos 10 pratos típicos sensacionais que você precisa saborear quando estiver nestas terras.

Acarajé

Esse prato traduz o sentimento do povo baiano, uma mistura incrível de sabores que apresentam a identidade de uma terra espetacular. O acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê e pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru ou salada, componentes e pratos típicos, em sua grande maioria, da cozinha local.

Na Bahia, procure as Baianas do Acarajé e se delicie com a iguaria. Para o Candomblé, o acarajé é considerado uma comida sagrada e sua receita não pode ser modificada. Outro detalhe extremamente importante é que, caso lhe perguntem se você deseja quente ou frio, é referente ao nível de pimenta. Quanto mais quente você pedir esse prato nordestino, mais pimenta virá no seu acarajé, fique ligado.

Maria Isabel

Apesar de estar presente na culinária de outras regiões do Brasil como no Centro-Oeste, a casa da Maria Isabel é o Nordeste. Encontrado no Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, o prato é muito consumido no Piauí, tanto é que a partir dele, originou-se um festival gastronômico que leva seu nome em Teresina, capital do estado.

Maria Isabel é o prato nordestino mais representativo da cozinha piauiense, todos os ingredientes são tipicamente regionais, a base de arroz, carne seca, cebola, pimentão, cheiro verde, alho e pimenta-do-reino. Segundo a história contada pelo povo, antigamente só os homens comiam carne seca e no meio das famílias carentes, uma mãe que não tinha o que dar para os filhos, cortou em cubos uma pontinha da carne do pai e fez o prato para toda a família, e batizou assim com o nome das suas filhas, Maria e Isabel.

Então, já sabe né? Na sua passagem pelo Piauí, não esqueça de apreciar uma boa e legítima Maria Isabel acompanhada de uma cajuína bem gelada.

Paçoca de Carne Seca

Você já deve ter ouvido falar em paçoca, provavelmente aquela que é doce e possui amendoim, mas não é dessa que estamos falando. A paçoca em questão, é a preparada com carne seca desfiada e farinha de mandioca branca. Se você já provou esse prato nordestino, com certeza sentiu o quão difícil foi parar de degustar, se ainda não teve oportunidade, não sabe o que está perdendo!

De região para região, a forma de produzir a paçoca e consequentemente o seu gosto varia bastante. No Nordeste, os ingredientes já citados são socados no pilão e assim vão pegando o sabor original, mas além desse existem outros modos de preparo, como a carne assada passada com a farinha no liquidificador. Cada variação possui sabor diferenciado e inesquecível.

Baião de Dois

Com certeza essa é uma das iguarias mais pedidas no Nordeste. Desde seu surgimento no Ceará, o prato conquistou o restante da região e encanta cada vez mais os viajantes. No Nordeste não faltam comidas boas, então, o Baião de Dois feito com leite de coco forma uma ótima combinação junto a paçoca de carne seca ou com qualquer outro prato.

Há relatos de que em meio as grandes secas e escassez de comida, os cearenses juntavam as sobras de arroz e feijão, com um pouco de carne seca e queijo coalho, cozinhavam tudo junto e assim surgia uma refeição.

A origem do nome fica por conta da dança típica do nordeste, Baião, e o prato ganhou popularidade com a música Baião de Dois em parceria do compositor cearense Humberto Teixeira e o “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga.

Peixada

A peixada é um prato nordestino e você verá que, apesar de levarem o mesmo nome, a peixada de Alagoas, Pernambuco e a do Ceará, possuem diferenças no preparo e no sabor. Neste prato, os elementos presentes na região são muito valorizados, sobretudo os peixes de água salgada. Em alguns lugares, o alimento é preparado com batatas inglesas, molho branco ou de pimenta, leite de coco e muitos os ingredientes.

O litoral nordestino é extremamente abençoado pela pesca marítima e a maioria das peixadas são preparadas com o peixe fresco, o que a deixa ainda mais especial e saborosa. Esta deliciosa e tradicional iguaria da culinária local, é uma opção fantástica para quem quer mergulhar ainda mais na cultura e raízes da região.

Moqueca de Peixe com Pirão

Dificilmente encontraremos um brasileiro que nunca tenha ouvido falar ou não tenha se deliciado com uma moqueca. Este prato consiste em um cozido de peixe e outros frutos do mar com diferentes temperos, incluindo em sua receita tradicional o leite de coco e azeite de dendê.

Detalhe importante é que esse prato nordestino é preparado dentro de uma panela de barro. Apesar de ser típico dos estados de Pernambuco, Espírito Santo e Bahia, o que difere a moqueca de peixe nordestina é o modo de preparo e alguns ingredientes, que possuem influência da culinária africana.

O pirão consiste na mistura de farinha de mandioca com o caldo do cozimento dos mariscos. Acompanhar a moqueca de peixe com pirão, vai fazer a diferença na hora de apreciar estes pratos que, além de extremamente deliciosos, formam uma combinação fantástica!

Arrumadinho

O arrumadinho é um prato genuinamente brasileiro. Feito de um jeito especial que cativa e deixa os turistas com água na boca, além de um nome bonito e convidativo para saborear, a refeição possui diferentes ingredientes em apenas um prato.

Unindo feijão verde ou o feijão de corda (típico do nordeste), farinha de mandioca torrada, vinagrete e uma carne que costuma ser charque desfiado, esse prato nordestino é preparado com bastante capricho e está presente em cardápios de muitos restaurantes e lanchonetes da região.

Tapioca

Comumente presente no café da manhã e no lanche da tarde, a famosa tapioca do nordeste encanta a todos com esse prato pra lá de saboroso. Feita com a fécula da mandioca o que muitos chamam de polvilho, goma ou farinha da mandioca, o melhor da tapioca é que você pode adequá-la ao seu gosto.

Com ou sem manteiga, com ou sem coco e com recheio de todos os tipos como carne de sol, frango com catupiry, queijo coalho e até chocolate, essas são algumas das delícias que podem ser acrescentadas nesta iguaria.

Cuscuz

Assim como a tapioca, o cuscuz está presente diariamente nas mesas nordestinas. Apesar de não possuir origem brasileira, no nordeste o alimento é preparado através da mistura da farinha de milho com sal que posteriormente vai para o vapor. Alguns lugares costumam saborear o cuscuz umedecido com leite de coco ou acompanhado de manteiga que facilmente derrete quando está quente.

Este prato típico também é degustado em refeições principais como almoço e jantar só que de uma forma bem diferente, pois, substitui o arroz pela farofa de cuscuz. O preparo é bastante simples, o que os nordestinos fazem é cozinhar normalmente o cuscuz, refogar na manteiga diversos tipos de verduras e por último, misturam tudo. Para deixar mais saboroso, vale a pena acrescentar calabresa, bacon e até ovos cozidos na farofa.

Sarapatel

Além de extremamente deliciosa, a gastronomia nordestina é de admirar, frente aos preparos e caprichos que os cozinheiros têm para deixar as comidas no ponto e com sabor impecável. Com o Sarapatel não é diferente, a união de sabores é sensacional.

O prato típico possui origem portuguesa, mas foi adaptado e com o passar do tempo, foram acrescentados temperos do Nordeste. Assim como a Peixada, ao degustar o Sarapatel de cada um dos estados, é perceptível que a mudança no sabor muda de um local para outro.

A iguaria está cada vez mais forte nos cardápios dos restaurantes da região e os principais ingredientes que estão presente são as partes mais gordas da barriga de porcos ou carneiros, costelas, fressuras, além de verduras, como cheiro verde, cebola e outras verduras. Com certeza esse é um dos mais exóticos pratos nordestinos.

Imagino que se você chegou até o fim desse post deve estar com água na boca, acertei? Não fique aí só no desejo, vá saborear essas delícias no nordeste, basta escolher um dos nossos pacotes de viagem e fazer as malas!

Conheça as 5 festas juninas mais famosas do Brasil

O mês de junho é a época preferida do ano de muita gente e o motivo disso é quase sempre o mesmo: as festas juninas! Com as comemorações dos dias de São João, São Pedro e Santo Antônio em junho, o país tem festa ao longo de todo o mês, às vezes se estendendo até julho.

Embora seja uma festa tradicional e essencialmente católica, o que atrai as pessoas – além das quadrilhas e da fogueira – é a comida típica. Bolo de milho, doces de amendoim, pipoca e quentão combinam muito bem com o tempo mais frio da metade do ano.

Embora aconteçam por todo o país, as maiores e mais tradicionais “festas de São João” são realizadas na região Nordeste, onde se tornam verdadeiros eventos e reúnem milhares de pessoas.

Confira, a seguir, cinco das festas juninas mais famosas do Brasil:

1) Campina Grande, Paraíba

Conhecida como “o maior São João do mundo”, a festa junina de Campina Grande, na Paraíba, é, de fato, a maior e mais famosa do Brasil.

2) Caruaru, Pernambuco

O “arraiá” de Caruaru, no Pernambuco, também é uma festa gigante e diversificada. Além dos elementos típicos da festa junina, o evento também recebe um festival de comidas gigantes.

3) São Luís, Maranhão

A festa junina de São Luís tem uma pegada diferente da maioria. Devido à riquíssima cultura maranhense, o São João de lá é marcado pelo espetáculo do Bumba Meu Boi, cheio de danças típicas, instrumentos de percussão e muita música.

4) Mossoró, Rio Grande do Norte

Mossoró, no Rio Grande do Norte, tem uma das festas juninas mais tradicionais do país. Ela acontece geralmente entre os dias 08 de junho e 30 de julho e tem como atrações desde blocos de carnaval até grandes artistas, como Alceu Valença, além dos grupos regionais.

Outro ponto alto da festa é a encenação da “Chuva de Bala”, em frente à Capela de São Vicente, onde é contado o episódio onde os habitantes da cidade expulsaram o bando do cangaceiro Lampião, em 1927.

5) Teresina, Piauí

O São João de Teresina é marcado pelas quadrilhas e pelas comidas típicas, com direito a festival gastronômico. Aproveitando a homenagem a Santo Antônio, a festa costuma contar com um casamento coletivo, onde mais de 200 casais celebram a união em grande estilo.

Agora pra gente nos comentários, qual dessas festas juninas você conheceu e gostou mais? 🙂