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Amor sem fronteiras: mulher explora o mundo através de apps de relacionamento

apps de namoro

Loni James decidiu embarcar em uma jornada pelo mundo após a morte da mãe, que a fez perceber a importância de aproveitar cada momento da vida. Ela escolheu um objetivo inusitado: conhecer e sair com um morador local em todos os países que visitasse.

Para atingir esse objetivo, Loni utilizou apps de namoro como o Tinder, Hinge e Bumble, e já teve 34 primeiros encontros em 19 países.

As experiências foram variadas, desde um jantar de 13 horas no Cairo durante o mês sagrado do Ramadã até um encontro desastroso na Turquia com um homem que ficou furioso quando ela rejeitou seus avanços físicos.

A viagem solo de Loni James coincide com um aumento nas viagens solitárias, estimuladas em parte pela pandemia de Covid-19. Embora não seja incomum que viajantes individuais encontrem romance e amizade, é raro paquerar alguém em todos os países que se visita.

Loni se jogou na experiência e abraçou o bom e o ruim. Ela se hospeda em hostels ou com amigos e até amigos de amigos, sempre deixando espaço para a espontaneidade.

Viajando pelos apps de namoro

James, que é franca com seus encontros sobre seu objetivo, promete anonimato e toma medidas para garantir sua segurança.

Ela compartilha sua localização com amigos, não bebe muito álcool, certifica-se de que seu telefone esteja carregado e usa um aplicativo de carona para que ela possa sair sozinha de um encontro.

Conhecer homens em diferentes países mudou sua perspectiva sobre encontros, ela diz. Quando jovem, ela via um encontro como um meio para um fim: encontrar um marido.

Agora, ela considera um privilégio ouvir a história de alguém e conhecê-lo sem o peso das expectativas. “Aprendi que os desafios do namoro moderno existem em todos os lugares”, diz ela.

“As pessoas ainda estão aprendendo a lidar com o namoro online, e algumas ainda sofrem ‘ghosting’. Esperar por alguém e ele não aparecer é uma merda, mesmo quando acontece em uma bela ilha”.

Loni espera transformar sua aventura global em um livro divertido e educativo.

“Talvez alguém não vá pegar um livro sobre o Egito, a Namíbia ou a Tunísia. Mas talvez eles fiquem intrigados com minha história e, se por acaso aprenderem essas outras coisas sobre este país durante essa história de encontros, considero isso um grande bônus”, diz ela.

“Sei que o Egito talvez não esteja na lista de desejos de todos, talvez o Marrocos não esteja, nem mesmo a Namíbia. Quando escrevo sobre esses lugares, espero que crie curiosidade… Espero que as histórias façam as pessoas rirem, sonharem e cruzarem oceanos para conhecer pessoas interessantes em todos os lugares”.

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