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5 motivos para curtir o Vila Galé Marés Resort All Inclusive

Escolher o lugar certo para suas férias pode ser uma decisão desafiadora, mas o Vila Galé Marés Resort All Inclusive se destaca como uma opção fantástica. O Resort é um dos mais belos do país na exótica praia de Guarajuba, situado a 42 km do Aeroporto Internacional de Salvador e próximo da Praia do Forte.

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Para te ajudar na decisão, separamos 5 motivos incríveis para você se hospedar nesse paraíso.

1. All-Inclusive de Alto Nível: O serviço all-inclusive do Vila Galé Mares significa que você pode desfrutar de uma experiência sem preocupações, com alimentos, bebidas e atividades já inclusos no preço.

2. Localização Paradisíaca: Situado à beira-mar, o Vila Galé Mares oferece acesso direto a uma praia privativa de areia branca e águas cristalinas. A localização é ideal para quem busca tranquilidade e beleza natural.

3. Acomodações de Luxo: O resort possui quartos e suítes confortáveis e bem equipados, garantindo uma estadia relaxante com todas as comodidades modernas que você pode desejar.

4. Gastronomia Excepcional: Com várias opções de restaurantes e bares, o Vila Galé Mares se destaca pela qualidade e variedade de sua culinária. Desde pratos locais a internacionais, há opções para todos os gostos. Confira aqui os pratos que você precisa experimentar quando viajar para a Bahia.

5. Atividades e Entretenimento: O resort oferece uma gama de atividades para todas as idades, incluindo esportes aquáticos, spa, academia, clubes infantis e entretenimento noturno, garantindo que nunca haja um momento de tédio.

O Vila Galé Mares Resort – All Inclusive (veja tarifa promocional) é o destino perfeito para quem busca uma escapada luxuosa e relaxante. Com sua combinação de localização deslumbrante, acomodações de alta qualidade, gastronomia deliciosa, entretenimento abundante e serviço all-inclusive, você terá uma experiência inesquecível.

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7 praias fantásticas para conhecer em Maceió e voltar para casa encantado

Um dos destinos mais procurados entre os turistas, sejam brasileiros ou estrangeiros, é o lindíssimo estado de Alagoas. A capital, Maceió, é famosa pelas praias de águas mornas e transparentes, com os coqueirais formando belas e enormes manchas verdes na paisagem, que contrastam com o tom azul turquesa, tornando a paisagem deslumbrante e incrível.

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Uma das vantagens que Maceió oferece diante de outros destinos turísticos conhecidos é que suas praias urbanas são tão bonitas quanto as mais afastadas. Então, os viajantes podem curtir uma ótima praia durante o dia e, à noite, ter várias opções de entretenimento.

O Hurb preparou um Pacote para Maceió + Maragogi + Porto de Galinhas (quantidade limitada) te apresenta 6 praias incrivelmente lindas que vão fazer você colocar Maceió no seu próximo roteiro de viagens. Prepare-se, a seleção está sensacional!

Ponta Verde

Ponta Verde é a melhor praia urbana da capital, o cenário não é muito diferente das praias próximas e essa praia incrível possui coqueiros, trechos com areia fofa, mar em vários tons de cores e piscinas naturais sensacionais na maré baixa.

A infraestrutura de bares e restaurantes próximos é excelente e oferece o melhor da gastronomia local.

Praia de Jatiúca

Considerada como uma das mais belas praias urbanas de Alagoas, a praia de Jatiúca está localizada na orla da cidade e conta com uma ótima estrutura para turistas, onde podem encontrar restaurantes, bares e outros estabelecimentos.

Possui também um calçadão para pedestres e ciclovia para ciclistas. O azul do mar e as águas mornas dão um tom incrível ao lugar!

Praia de Pajuçara

As águas de Pajuçara são protegidas e bastante procuradas por famílias com crianças e mergulhadores. A dois quilômetros da costa estão as piscinas naturais e algumas jangadas fazem o trabalho de levar os visitantes até elas.

Os turistas têm a possibilidade de chegar às piscinas naturais de Pajuçara e ao surpreendente encontro com os peixes locais. É uma experiência incrível!

Praia do Francês

A praia do Francês é uma das mais badaladas do estado de Alagoas, fica localizada no litoral sul e muito próxima da capital Maceió, o roteiro é possível ser feito em um bate e volta de um dia.

A praia é ideal para banhos e encanta os viajantes com seu mar azul turquesa, contendo uma área protegida por uma barreira de corais que resulta em águas tranquilas para banhistas, formando uma “piscina” fantástica.

Praia da Tabuba

Para ver o encontro do rio com o mar, a Praia da Tabuba é ideal pra você. Com águas tranquilas, a praia parece uma lagoa e é perfeita para famílias que buscam tranquilidade e um lugar sossegado para fazer a diversão da criançada. A praia tem um visual espetacular!

Praia de Ipioca/Hibiscus

Perfeita para aproveitar o sossego de uma praia paradisíaca sem se afastar muito da cidade está a praia Hibiscus. Situada a poucos quilômetros do centro de Maceió, é um cenário sensacional pra você curtir com muita tranquilidade.

Com águas claras, mornas, areias brancas e ótima infraestrutura, é o passeio perfeito para quem busca relaxar e ter a disposição um mar incrivelmente lindo.

Praia do Gunga

A praia do Gunga sempre está presente nas listas de praias mais bonitas do Brasil e não é por menos, é um verdadeiro paraíso.

Com águas calmas, cristalinas, areias finas e branquinhas e cercadas de coqueiros, a praia é indiscutivelmente um cenário sensacional para você visitar na sua próxima viagem a Maceió.

Recheada de belezas naturais, encanta até mesmo os turistas mais exigentes. Uma dica: na praia, faça também o passeio de buggy e visite as falésias. É um roteiro fantástico.

Bônus: passeio à Duas Barras

Duas Barras é uma praia que pertence ao município de Jequiá da Praia, no litoral Sul. É possível chegar lá após uma pequena travessia de barco e desfrutar de uma praia incrível, com areias brancas e águas protegidas por uma barreira de recifes. Ideal para banhos com crianças.

Além disso, o local conta com uma infraestrutura incrível para atender bem todos os clientes, com culinária regional e opções de passeios no Circuito Pau de Arara e na Trilha dos Caetés.

Pensa que acabou? Ainda não! O Hurb separou duas excelentes opções de hospedagem para você curtir as praias maravilhosas de Maceió com o máximo conforto possível!

Onde ficar em Maceió

Ritz Lagoa da Anta

O Ritz Lagoa da Anta é o mais reconhecido hotel em Maceió. Possui localização privilegiada à beira mar da praia Lagoa da Anta, vizinha das praias de Jatiúca e Ponta Verde.

O hotel dispõe de toda infraestrutura de lazer e entretenimento para crianças e adultos, com todas as facilidades de estar dentro da cidade. Projetado para o conforto de clientes a trabalho ou a lazer, o Hotel Ritz Lagoa da Anta tem como diferencial os andares temáticos especialmente ambientados para cada necessidade.

Seja para famílias, casais ou negócios, os apartamentos são amplos e distribuídos gerando uma experiência de hospedagem diferenciada. Em sintonia com o bem estar, os hóspedes têm à disposição o Ritz Spa, tanto nos tratamentos como nos banhos aromáticos e ofurôs japonês e balinês, uma exclusividade do Ritz.

Para eventos, o hotel Ritz Lagoa da Anta possui o Centro de Convenções Aurélio Buarque de Holanda e o Business Center que são constituídos por nove salões com uma capacidade total de 1800 pessoas.

O Hotel Ritz Lagoa da Anta é sinônimo de qualidade. Possui certificação SQR em todos os seus serviços e foi o primeiro no Brasil a ganhar o prêmio Tropen Preiss ITB Berlin como “Hotel das Artes”, pelo seu acervo de obras de arte.

Piscina – Ritz Lagoa da Anta

No Ritz Lagoa da Anta, os hóspedes tem o melhor da gastronomia, seja regional ou internacional, destacando o Damasco – Cozinha Árabe, unindo sabores e ambientes de extremo charme.

Ritz Suítes Hotel Maceió

Localizado à beira mar da bela praia Lagoa da Anta, vizinha às praias de Jatiúca e Ponta Verde o Ritz Suites Hotel Maceió possui moderna arquitetura com quartos projetados para casais, família e executivos. Pacote para Maceió + Porto de Galinhas + Maragogi por R$843

O hotel conta com fitness center, sauna, Internet, cofre e estacionamento gratuitos. A qualidade Ritz aliada a sua proposta de tarifas econômicas faz deste hotel incrível uma das propostas mais atrativas da hotelaria em Alagoas.

Praias e hospedagens incríveis, não é mesmo? Preocupe-se em se divertir que a gente cuida do resto, o #HurbTeLeva para Maceió

O Rio de Janeiro continua lindo! As gírias são o charme carioca que conquista o mundo

Cê tá ligado que o Rio de Janeiro tá fazendo aniversário neste 1º de março, né? Pois é, o município completa mais um ano de vida (já são 458 anos!) e tem muita história pra contar! E se você está pensando em conhecer esse destino icônico, conheça algumas das expressões cariocas e seus significados.

Para comemorar esse dia especial, resolvemos, então, fazer um dicionário informal das gírias cariocas que todo mundo ama e usa por lá. Bora?

Conhecendo o Rio de Janeiro

Decerto, o Rio de Janeiro é a cidade mais famosa do Brasil, com seu jeitinho descontraído, clima tropical e praias incríveis. A cidade maravilhosa é conhecida por sua natureza exuberante, como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e a Floresta da Tijuca. Além disso, o Rio é berço de diversas manifestações culturais, como o samba, o funk carioca e a bossa nova.

A cidade é também um polo turístico muito procurado, com destaque para os bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon e Lapa. Em Copacabana, por exemplo, a galera curte a praia, passeia pelo calçadão e se diverte nas boates e bares da região.

Já em Ipanema, contudo, o clima é mais descolado, com uma galera jovem e moderna que curte o estilo de vida da cidade. Não podemos esquecer da Lapa, um bairro boêmio com muita música e alegria.

Expressões cariocas e seus significados

Agora chega de conversa fiada e vamos direto ao ponto: o dicionário informal de gírias cariocas! Pra você que tá vindo conhecer a cidade ou tá querendo se integrar com a galera local, é bom saber algumas palavras que só fazem sentido por aqui.

  • Aulas: muito bom. Ex.: “essa cervejinha gelada tá aulas!”;
  • Papo reto: verdade. Ex.: “tô te falando o papo reto”;
  • Caô: mentira. Ex.: “inventei um caô para não ir nessa festa”;
  • Bora: significa “vamos”. Por exemplo: “bora tomar um chopp?”;
  • Coé: qual é. Ex.: “Ah coé, bora pegar uma praia hoje?”;
  • Treta: confusão ou problema;
  • Mermão: mano, irmão, camarada (abreviação de ‘meu irmão’);
  • Ficar de bobeira: ficar sem fazer nada, relaxar;
  • Dar um confere: dar uma olhada, conferir algo;
  • De boa: estar tranquilo, sem problemas ou preocupações;
  • Bonde: grupo de amigos ou pessoas que se juntam para sair e se divertir;
  • Mó: abreviação de “muito”, usada para enfatizar algo;
  • Valeu: expressão de agradecimento, usada como “obrigado” em outras regiões;
  • Pancadão: festa ao ar livre, geralmente com som alto e música eletrônica;
  • Mina: garota, mulher.

Escolha o Rio como seu próximo destino

Essas são apenas algumas das muitas gírias cariocas que você pode encontrar pela cidade. Esperamos que esse pequeno dicionário ajude você a se integrar ainda mais à cultura do Rio.

Então é isso, mermão! O Rio de Janeiro é uma cidade que tem muito a oferecer, seja pela sua beleza natural, sua cultura rica ou pela sua gente. Agora, com esse dicionário de gírias cariocas, você já pode se sentir mais de boa na cidade maravilhosa.

✈️ Perguntas frequentes ✈️

Significa relaxar ou não fazer nada.

Nadando com a morte na piscina mais profunda do mundo

As pessoas me fazem mais perguntas sobre mergulho livre do que qualquer outra coisa que eu faça. O perigo os emociona, a beleza os impressiona. Eles me perguntam por que faço isso. Digo-lhes que o perigo me emociona, a beleza me impressiona. Mas isso não é tudo.

Vou contar tudo e como é mergulhar na piscina mais profunda do mundo.

Quando o Deep Dive Dubai (DDD) foi inaugurado em 2021, o Livro Guinness de Recordes Mundiais a batizou de a piscina mais profunda do mundo. A 196 pés de profundidade, pode engolir um avião a jato. Ele foi projetado como um parque temático subaquático de classe mundial para mergulhadores e mergulhadores livres. Não tem correntes nem ondas. São 30 C/86 F constantes. A visibilidade é perfeita. Está repleto de artefatos e arquitetura interessantes. É um playground para mergulhadores.

Quando o Deep Dive Dubai chegou aos meus feeds de mídia social, ele foi para o topo da minha lista de desejos. A COVID já havia cancelado os planos de Poonam e Sita de visitar Dubai para fazer joias já duas vezes, então, quando fiquei entusiasmado com Dubai, ele foi para o topo da nossa lista de viagens em família. Lá, eu buscaria uma certificação Advanced Freediver. Poonam e os gêmeos treinariam com nitrox para obter as certificações avançadas de mergulho em águas abertas.

Poonam e Sita fariam seus designs de joias. Nikhil relaxava no hotel de fantasia submarino Atlantis e passava um tempo a sós com sua babá. Ganha-ganha-ganha-ganha-ganha. No Dia de Ação de Graças de 2022, nós fomos.

Para um relato detalhado de como é visitar Dubai – um reino de contradições – as façanhas de Poonam e Sita na fabricação de joias e o mergulho DDD e o aquário Atlantis, leia O deserto mais profundo do mundo . Abaixo vídeo do Recordista Mundial Alexey Molchanov;

O QUE É FREE DIVING

Antes de dizer por que faço mergulho livre, preciso explicar o que é mergulho livre.

O mergulho livre é prender a respiração debaixo d’água o máximo que puder, sem a ajuda de oxigênio suplementar. Você tem tudo o que pode carregar nos pulmões desde a primeira respiração. Inspire, segure, afunde. Sem tanques, sem mangueiras. As formas mais puras de mergulho livre são aquelas que você está imaginando: roupas de neoprene e cintos de musculação, mergulho com snorkel até um recife para ver anêmonas; nadando silenciosamente ao lado de um tubarão-baleia; descendo até um fundo arenoso com um arpão para convidar um leão-âmbar para jantar.

Também existem muitas disciplinas de mergulho livre esportivo: apneia estática; apneia dinâmica; peso constante; imersão gratuita; sem limites; mais. Cada disciplina especifica como você se move debaixo d’água e sob quais restrições. O mergulho livre esportivo ocorre em ambientes controlados: uma piscina ou uma linha pesada presa a uma plataforma flutuante em águas abertas. Os mergulhadores livres nadam para baixo e para cima em uma linha para não viajarem de lado por engano e descobrirem que não têm fôlego para retornar.

Cada tipo de mergulho livre oferece o mesmo desafio: fazer o máximo que puder debaixo d’água com uma única respiração e permanecer consciente depois de terminar. Além da profundidade e do tempo, permanecer consciente é o objetivo principal do mergulho livre. Talvez apenas os pilotos de caça ou os astronautas se preocupem tanto em permanecer acordados durante a performance quanto os mergulhadores livres. Na verdade, usamos a mesma técnica para permanecermos conscientes quando o sangue flui para fora do nosso cérebro: o chamado “método do gancho”, em que você inspira, contrai os músculos do tronco e diz “gancho” para empurrar o sangue de volta para o cérebro. Os pilotos de caça engancham ao puxar Gs com força. Os mergulhadores livres se agarram ao romper a superfície, onde a pressão da água ao redor da cabeça e do pescoço cai e o sangue escorre do cérebro para as extremidades inferiores. No Brasil por exemplo tem um dos melhores picos do mundo para o mergulho, Fernando de Noronha;

Não importa o quanto você lute para permanecer acordado, a linha entre a lucidez e o apagão é tão fácil de quebrar quanto a tensão superficial entre o oceano e a atmosfera. A ultrapassagem acontece acidentalmente, sem consciência. Num momento, você está focado em alcançar a bóia. No próximo, você acorda de um sonho vívido e se pergunta onde está e por que está todo molhado. Felizmente, ainda não apaguei o mergulho livre. Só praticando jiu-jitsu.

Um parque de diversões para mergulhadores. O interior do tanque visto de uma janela de observação no Deep Dive Dubai.

“A linha entre a lucidez e o apagão é tão fácil de quebrar quanto a tensão superficial entre o oceano e a atmosfera.”

A consciência é uma prioridade tão grande no mergulho livre que as competições o desqualificam se você perder o controle motor ou desmaiar após retornar à superfície e respirar pela primeira vez. Isso pode acontecer porque o oxigênio leva tempo para chegar dos pulmões ao cérebro. Você está no nível mais baixo de oxigênio entre a primeira respiração e quando o oxigênio chega ao cérebro. Você pode desmaiar enquanto respira, sorri e acena.

Se você fizer isso enquanto ainda estiver na água, poderá se afogar.

É por isso que os mergulhadores de segurança olham nos seus olhos quando você emerge: a tarefa número 1 deles é evitar que a água entre nas vias respiratórias se você perder a consciência. Não conheço outro esporte em que o estado físico e mental de um atleta após cruzar a linha de chegada seja critério de sucesso ou fracasso. Os mergulhadores livres levam essas coisas a sério.

Por que os mergulhadores livres se sujeitam a tantos riscos?

Por que esgotar o oxigênio em nossos corpos ao ponto do esquecimento? Por que buscar profundidades maiores e tempos mais longos?E a favorita de Poonam: Por que insistir em fazê-la passar por isso?

As respostas são, como o próprio mergulho livre, honestas e profundas. Para chegar ao fundo deles, levarei você 28 metros abaixo da superfície.

18 METROS / 60 PÉS PARA BAIXO

Obtive minha certificação Freediver Nível 1 em 2015, há sete anos. Escrevi um ensaio fotográfico sobre isso chamado Profundidade de uma Nova Tradição . Essa foi a última vez que mergulhei na linha até o Deep Dive Dubai. Desde então, pratiquei mergulho livre recreativo na Croácia, no Havaí e em qualquer lugar onde a água tivesse mais de 6 metros de profundidade. Quando você está sem litoral no Texas, é difícil encontrar lugares profundos e claros. Com o passar dos anos, o poder hipóxico do mergulho livre me manteve acordado nas noites agitadas. Tive que me contentar com mergulhos para prender a respiração na piscina do bairro. Era mascar pedras de sal para conter o desejo por açúcar .

Ao longo desses sete longos anos, li livros sobre mergulho livre e ouvi compulsivamente o podcast de mergulho livre do meu amigo Donny MacFarlane, The Freedive Cafe . Agradeça às marés por ele e por aquele podcast. Suas histórias e entrevistas com mergulhadores livres de classe mundial me fizeram sonhar com esse nicho de arte e sua felicidade somática. Ainda assim, quando você está longe de algo que ama há tanto tempo, você se pergunta se ainda ama ou apenas a lembrança disso. A nostalgia é um remédio poderoso.

“Quando você fica longe de algo que ama por tanto tempo, você se pergunta se ainda ama aquilo ou apenas a lembrança disso.”

O curso PADI Advanced Freediver compreendeu quatro dias de teoria e habilidades de profundidade, piscina e segurança. Meus objetivos eram melhorar minha eficiência energética, técnica de natação, profundidade máxima e segurança. Eu queria estender meus limites para aumentar minhas margens de erro enquanto mergulhava na natureza imprevisível. Não estou interessado em recordes ou desempenho máximo. No final de cada mergulho, só quero voltar para casa, para Poonam e os gêmeos, com uma história para contar.

Um táxi me deixou na entrada do Deep Dive Dubai. Fiquei do lado de fora e olhei. Era uma pérola imensa embalada pela areia do deserto. Cascatas caíam em torno de sua circunferência, sugerindo o que havia dentro.

Sergei Tovkus, um mestre de mergulho ucraniano e meu instrutor, me encontrou no saguão. Ele me deu um sorriso largo e um aperto de mão gentil. Ele me levou para um breve passeio pelas instalações, onde pude ver pela primeira vez o “tanque”. Isso me impressionou.

Na sala de aula, ele me conduziu através de técnicas avançadas de equalização e da teoria por trás das mudanças na fisiologia humana à medida que descemos além dos 18 metros. Depois, coloquei uma roupa de neoprene e subi para o The Deck treinar. Trinta graus C é quente, mas o corpo perde muito calor na água durante horas de mergulho sem roupa de neoprene. Tremer atrapalha o relaxamento e o controle muscular, o que pode ser desastroso para um mergulhador livre. eu saberia .

Meu primeiro mergulho até a borda da queda me deixou sem fôlego. Isso levará o seu também. Assistir.

Entrar na água foi como entrar em uma alucinação. Meus cinco sentidos se iluminaram, mas eu não tinha certeza se estava acordado. Era tudo muito perfeito, muito inexplicável. Eu não conseguia me lembrar de como cheguei lá e tive a sensação sutilmente alarmante de que não queria me lembrar. Quebrei a superfície traçada por raios da água com os dedos, procurando uma falha em Matrix. Então decidi parar de me preocupar e aproveitar a busca da visão enquanto durava. Se era assim que era estar em Matrix, mantenha-me sob controle.

Deslizei sobre o furo central e ri das colunas de bolhas que subiam de mergulhadores explorando e tendo aulas. A música e os sons das baleias me arrebataram. Raramente um artifício feito pelo homem me dá uma alegria abjeta. Deep Dive Dubai fez. É um lugar de onde você sai da hipóxia e se pergunta se realmente o visitou. Eu estava lá, mas ainda não tenho certeza se era real.

Hora de mergulhar.

O “Deck” no Deep Dive Dubai. Por baixo das ondulações mergulha um buraco que quer puxar o seu coração para o fundo.

Antes do Deep Dive Dubai, meu recorde pessoal de mergulho (PB) era de 15 metros/50 pés. Na bóia, Sergei baixou a linha para 9 metros/30 pés para nos aquecer. O mergulho livre é progressivo. Mesmo os mergulhadores livres de classe mundial começam em águas rasas e mergulham progressivamente mais profundamente, permitindo que o coração desacelere e o cérebro tolere o CO2 antes de atingir a profundidade máxima.

Sergei me mostrou como agilizar meu mergulho de pato e como fazer uma entrada para trás. Quão bem você entra em uma posição de mergulho é importante. A água resiste ao movimento; é 800 vezes mais espesso que o ar. A técnica de entrada de má qualidade faz você lutar para descer. A luta altera sua concentração e absorve a energia vital e o oxigênio necessários para retornar à superfície. Cada grama conta.

Sergei me mostrou a imersão livre, um tipo de mergulho livre em que você não usa nadadeiras nem máscara. Você usa um clipe nasal para evitar que suas mãos apertem o nariz. Você fecha os olhos, inverte e desce pela linha, com os olhos fechados. A única sensação de profundidade que você tem é a pressão da água em seu rosto. A única noção do tempo que você tem é a batida do seu coração. Com menos sentidos, vi mais.

Feitos os aquecimentos e técnicas, Sergei baixou a linha para 18 metros/60 pés. É hora de definir uma nova profundidade pessoal.

Eu estava nervoso? Um pouco. Sete anos se passaram desde que atingi meu recorde anterior. A idade normalmente desgasta a coragem e a habilidade, ou pelo menos é o que dizem. Mas eu estava em melhor forma e mentalmente mais forte do que quando era mais jovem. Além disso, é difícil ficar nervoso quando você está focado em relaxar. Isso é contra-intuitivo, mas não menos verdadeiro – como ficar queimado de sol pela neve. Quando você preenche sua mente com a vastidão profunda e escura do abismo e com o som lento de seus pulmões trabalhando, ela tem pouco espaço para muito mais.

Respirei – uma rotina que os mergulhadores livres realizam para diminuir nossos batimentos cardíacos e preparar nossas mentes para uma imersão prolongada – e inverti. Toquei a placa inferior com fôlego suficiente para ficar ali, deleitei-me com a música e observei a luz salpicada brincar através das ondulações da superfície. Eu estava de volta ao Golfo do México, onde descobri o mergulho livre quando era adolescente, de pé no fundo arenoso, a 10 metros/35 pés de profundidade, recuperando a âncora presa do barco, observando cardumes de grunhidos voando acima como pombas com penas polidas, e tendo um momento de transcendência.

Eu ainda adorava mergulho livre. Eu adorei mais do que nunca.

Dezoito metros/60 pés em uma linha no Deep Dive Dubai – fácil. Eu me perguntei até onde eu poderia ir. Não seja arrogante.

24 METROS / 80 PÉS PARA BAIXO

No terceiro dia de treino, Sergei me perguntou se eu queria tentar os 24 metros/79 pés. Esse foi um grande número para mim.

Os não praticantes de mergulho livre esquecem que cada metro de profundidade equivale a dois metros de distância. Mais seis metros de profundidade representavam outros 12 metros/39 pés de distância de apneia e uma quantidade correspondente de pressão de água para equalizar. O outro fator é que você fica com uma flutuação mais negativa à medida que desce. O ar da cavidade torácica e as bolhas do neoprene da roupa de neoprene comprimem, diminuindo seu volume. Volume mais baixo significa menor flutuabilidade. Quanto mais fundo você vai, mais rápido você afunda e mais você tem que lutar contra a gravidade para chegar à superfície. É muito mais difícil subir do que descer – como acontece com a maioria das coisas na vida.

Vinte e quatro metros/79 pés pareciam muito.

“É muito mais difícil subir do que descer – como acontece com a maioria das coisas na vida.”

Mas meu treinamento estava indo bem. Minha entrada foi mais limpa, minha posição de natação foi mais simplificada e meus golpes de chute foram mais eficientes. Apesar do jet lag e do congestionamento causado por um resfriado persistente, me senti calmo, forte e seguro. Sergei era um bom professor e confiava em minha habilidade. Além disso, eu tinha uma nova técnica de equalização para me ajudar com maior profundidade.

Crianças e nadadores iniciantes aprendem a técnica Valsalva. Aperte o nariz, assoe e estufe as bochechas para empurrar o ar através das trompas de Eustáquio até os ouvidos. Valsalva é ótimo para pegar brinquedos de piscina e mergulhar porque a pressão ao seu redor é baixa ou você tem um tanque de ar de 3.000 PSI para ajudá-lo. Mas é ruim para mergulho livre além de 20 metros ou mais. O problema com Valsalva é que você expulsa dos pulmões o ar que contém oxigênio que seu corpo poderia usar. Além disso, a pressão nos ouvidos fica tão alta que você precisa de uma maneira mais forte de forçar o ar para trás dos tímpanos. Sergei me mostrou a técnica Frenzel, que acabou não sendo novidade para mim. Ele não ficou surpreso. Muitos mergulhadores tropeçam nisso porque procuram maneiras de equalizar com mais eficiência à medida que vão mais fundo.

Com a técnica Frenzel, você usa a língua para segurar e empurrar uma pequena bolsa de ar para dentro das trompas de Eustáquio. O ar em seus pulmões permanece em seus pulmões. Frenzel tem três variantes que são usadas em profundidade crescente: tuh , kuh e guh . À medida que você desce, você muda o formato da sua língua – como se estivesse emitindo um som de “tuh”, “kuh” ou “guh” – para apertar a bolsa de ar e aumentar a força com que você pode empurrá-la para dentro do seu corpo. ouvidos. A 24 metros/79 pés, a pressão é de 2,4 atmosferas, ou 35 psi. É muita pressão para empurrar os tímpanos usando um bocado de ar mole. Sem uma boa técnica de equalização, você atinge rapidamente o limite de profundidade e precisa voltar à superfície. Seus tímpanos rompem se você não fizer isso.

Eu disse a Sergei: “Vamos fazer 24”.

Ele abandonou a linha.

Veja-me respirar e bater no prato. Eu inverto às 0:29.

Prenda a respiração.

28 METROS / 92 PÉS PARA BAIXO

Vinte e quatro metros/79 pés foram desafiadores, mas dentro da minha zona de conforto. Em nenhum momento me perguntei se tinha o suficiente para voltar. Emergi sem ofegar ou ver estrelas. Foi um ótimo mergulho. Um novo recorde pessoal. Eu estava exultante.

No último dia de treino, Sergei me perguntou se eu queria tentar os 28 metros/92 pés. Foram apenas quatro metros a mais do que os 24 metros/79 pés que mergulhei no dia anterior – exceto que cada metro equivale a dois metros. Outros quatro metros foram outros 26 pés de apneia. Eu não tinha certeza se conseguiria fazer isso.

Eu disse a Sergei: “Vamos fazer 24 horas de novo e ver como é”.

Se me sentisse bem, eu progrediria para 28 metros/92 pés. Caso contrário, terminaríamos o curso com uma nota alta e consideraríamos o curso um sucesso.

Ele disse: “Claro, vamos nos aquecer com 20 metros”.

Hah.

Vamos esclarecer uma coisa antes de prosseguirmos. Eu não testaria meus limites dessa maneira sem um mergulhador de segurança qualificado. Sergei era treinado, experiente, mais habilidoso do que eu e estava pessoalmente interessado no meu sucesso. Ninguém quer desmaiar, mas você se recupera facilmente, desde que não inale água. O principal objetivo de Sergei como meu instrutor e segurança era garantir que eu não inalasse água se perdesse a consciência. A cada mergulho, ele observava minha respiração e descida e me encontrava a 1/3 do caminho para me trazer à superfície caso eu perdesse o controle motor. Confiei em sua capacidade e intenção (duas coisas diferentes) para fazer isso. Quando você ultrapassa seus limites, você tira sua segurança de suas próprias mãos e a coloca nas mãos de outra pessoa. É melhor que essa pessoa tenha mãos capazes. Deus não é um mergulhador livre; não coloque sua segurança nessas mãos.

Sergei abandonou a linha. Eu mergulhei. Após meu protocolo de superfície, ele me perguntou como eu me sentia. Eu disse a ele que aqueles 20 metros pareciam mais difíceis do que os últimos 20 metros que fiz, mas eu tinha o suficiente para forçar 24. “Vamos fazer 24 metros mais uma vez e encerrar a semana”, eu disse.

Ele assentiu e desligou novamente.

“24?” Perguntei.

“24”, disse ele.

Respirei fundo e mergulhei.

Depois de mergulhar por um tempo, você terá uma ideia da profundidade que atingiu com o tempo, a pressão e a luz. Tal como acontece com muitas coisas, as informações dos seus diferentes sentidos convergem para a instrumentação instintiva.

O fim da linha não veio quando eu esperava. Suas marcas azuis de náilon passaram pela minha visão e pensei que isso estava demorando mais do que me lembro.

Continuei e pensei que o peso no meu peito e nas orelhas parecia mais pesado do que me lembrava .

Quando cheguei ao fundo, olhei para cima e pensei que estava mais escuro aqui do que eu me lembrava . A bóia parece mais distante do que me lembro.

Isso é porque foi.

Quanto mais fundo você vai, mais rápido você cai porque a flutuabilidade o abandona. Senti o puxão da gravidade como uma corda esticada. Senti minha respiração marchando em direção a zero. Não há tempo para um momento transcendente. Agarrei a linha e lancei-me em direção à superfície.

Cheguei na metade do caminho de volta e Sergei estava lá, de olho em mim. Meus pulmões queimaram. Meus quadríceps bombeavam ácido láctico. Meu coração batia atrás dos meus olhos. Lembro-me de fechá-los para chegar o mais perto possível do sono, sem impedir que minhas pernas chutassem.

Pela primeira vez desde que mergulhei livremente nas Galápagos em 2006, sem qualquer treino ou compreensão do que significava ver estrelas, não tinha a certeza se conseguiria regressar à superfície. Decidi lutar o máximo que pudesse e deixar que mãos capazes me levassem pelo resto do caminho. Mas a mente está com medo; Eu não precisava deles.

Eu consegui respirar, ofegante. Eu fisguei com força e lutei para diminuir a frequência cardíaca. Depois de várias purgações de CO2 e grandes encheções pulmonares, dei o sinal universal de que estou bem . Sem estrelas, sem perda de controle motor – um protocolo de superfície perfeito. Sergei sorriu.

“Esse foi o mergulho mais difícil que já fiz”, eu disse a ele. “Não sei por que 24 metros foram tão difíceis.”

Ele disse: “Sim? Foi bom.”

Verifiquei minha profundidade em meu computador de mergulho, como sempre faço. Estava escrito “0,0 metros”.

Sergei disse: “Aperte esse botão”.

Estava escrito “28.0”.

Eu ri.

Novo recorde pessoal. 28 metros/92 pés.

Meu invencível relógio Sinn U2 me acompanhou até meu novo recorde pessoal de profundidade, 28 metros. Está classificado para 2.000 metros.
Ao trabalhar com um instrutor, você confia a ele sua segurança e confia nele para entender seus limites melhor do que você. Às vezes eles decidem que você não pode fazer tanto quanto pensa que pode. Às vezes eles decidem que você pode fazer mais.

Sergei percebeu que meu medo era mais profundo do que minha capacidade, então me incentivou a fazer mais. Agora eu posso. Estou grato por ele ter feito isso.

Nikhil e Setara estavam lá quando obtive minha primeira certificação de mergulho livre em 2015. Mergulhadores por direito próprio, eles estavam na água comigo para minha segunda certificação. Uma coisa é atingir um marco para si mesmo. Outra bem diferente é compartilhar a experiência com seus filhos.

No final da minha história, espero ter feito o suficiente para inspirá-los a ir mais longe do que eu, seja no abismo, na atmosfera exterior, através de desertos e selvas, ou através do tempo.

Três das minhas coisas favoritas, juntas em uma foto. Foto de Sergei Tovkus.

Recriando este momento sete anos depois. Foto de Sergei Tovkus.

POR QUE EU FREEDIVE

Vou tirar do caminho as… aham … razões superficiais para o mergulho livre.

O mergulho livre tem um certo romantismo que poucos esportes conseguem imitar.

Água. Luz. Silêncio. Uma grande inspiração e seu corpo despenca em direção a um vazio dançante. A profundidade esmaga seus pulmões e ouvidos. Seu coração bate forte contra a pressão. Você nada desesperadamente para se afogar. Você encontra quietude no final da linha. A partir daí, você olha para cima, impressionado com o quão longe você chegou.

Assistir a uma apresentação de um mergulhador livre faz você prender a respiração. Você se pergunta se eles estão prestes a morrer ou já estão mortos. Mas você não pode desviar o olhar.

Para um desafio divertido, assista Avatar 2: O Caminho da Água e prenda a respiração durante cada cena de apneia. Veja se você consegue segurar tanto quanto os atores fazem em cada cena. Que filme incrível.

As pessoas entendem mal. Um mergulhador livre está mais vivo quando mergulha do que qualquer outro. É você, sua consciência liminar e o abraço da água. A água é o seu túmulo e a sua transcendência. É familiar, mas estranho, como a lembrança nítida de um lugar onde você não tem certeza se já esteve. Suas adaptações especiais de sobrevivência – o reflexo de mergulho dos mamíferos que todos os humanos possuem – são ativadas quando você cruza a fronteira líquida. É uma chave ornamentada pendurada em seu pescoço ao nascer, cujo propósito você só aprende quando a coloca na porta certa. Mergulhar em direção ao abismo índigo é nadar em direção a uma luz brilhante, onde uma mão gentil toca seu ombro e sussurra que ainda não é sua hora de partir. Você deseja ficar, mas sabe que não pode. Você vem à tona para o resto da vida. Você surge desamparado. A contradição é como a colisão do ar quente e frio:

O mergulho livre é estranho. Exige que você relaxe a mente e o corpo até o limite da inconsciência, porque você poderá perder a consciência se não o fizer. Coisas bonitas estão cheias de paradoxos.

Mas mesmo essas não são as razões pelas quais eu mergulho livre. Passei muitos anos aprendendo que a verdade é ainda mais profunda.

“A contradição é como a colisão do ar quente e frio: cria movimento no seu espírito.”

Eu mergulho livre porque isso me obriga a focar em nada. As três palavras-chave são força, foco e nada . Respirando debaixo d’água, ou você encontra quietude e santuário ou não volta.

Pessoas inteligentes projetaram o mundo moderno para atrair nossa atenção. Escrevo esta frase em um voo que acaba de anunciar que o wi-fi não está disponível. Em meio a gemidos de dor para cima e para baixo na cabine, um homem disse ao filho: “Sem entretenimento. Este vai ser um vôo longo”. São 2,5 horas.

Telas, toques e zumbidos exigem avisos desde o momento em que vamos dormir até o momento em que vamos dormir no dia seguinte. Eles nos punem com FOMO por ignorá-los. Cada pedido de atenção grita mais alto que o anterior, esbarrando uns nos outros quando se cruzam em nosso caminho, oferecendo cestas de bugigangas duvidosas, perguntando de onde viemos, senhor, nos dizendo que hoje só têm preços especiais para amigos. Essas pessoas inteligentes iscam anzóis com bilhões de dólares em minhocas assistíveis, clicáveis ​​e jogáveis ​​para nos tentar a morder. Muito gostoso. Nós mordemos. As farpas afundam profundamente. Os poissons…

Exceto quando estamos debaixo d’água respirando fundo. Lá, o Kraken pega os vermes. Seu bico quebra preocupações e medos, consome esperanças e sonhos. Ficamos sozinhos em silêncio.

O mergulho livre – mais do que qualquer outra atividade – força você a esvaziar sua mente pela razão inescapável de que pensar queima oxigênio, oxigênio que seu cérebro precisa para permanecer vivo. Então você para de pensar. Você não pensa em nada . E isso é mágico.

Quando respiro e me preparo para descer, encho meu corpo de oxigênio e esvazio minha mente de pensamentos. Eu esvazio-o de estresse e objetivos porque a mente faz duas coisas incrivelmente perigosas debaixo d’água quando pensa: queima O2 e entra em pânico.

Seu cérebro se empanturra com 20% do oxigênio que você respira. Isso é muito. Quanto mais você pensa, mais O2 seu cérebro converte em dióxido de carbono. O CO2 é venenoso. O esgotamento do oxigênio e o acúmulo de CO2 na corrente sanguínea são ruins quando você está a dezenas – senão centenas – de metros de um suprimento de ar. A perda de controle motor na superfície é a menor das suas preocupações; desmaiar debaixo d’água é o pior. Se a sua respiração sem pensar for de 50 metros, um cérebro ativo consome 10 desses metros. É muito longe da superfície para ficar sem fôlego.

” O medo é o assassino da mente.” – Frank Herbert, Duna .

O medo é o assassino da mente. Em poucos lugares isso é mais verdadeiro do que debaixo d’água. Quando o dióxido de carbono se acumula no seu corpo, o seu cérebro começa a entrar em pânico. Não possui sensor de baixo oxigênio. Se o oxigênio fosse retirado do ar que você respira agora, você não saberia disso. Você ficaria sonolento e desmaiaria. Em vez disso, seu cérebro possui um sensor de alto CO2. À medida que os níveis de CO2 no seu corpo aumentam, o seu cérebro dispara alarmes de autopreservação e ordena que você escape e respire.

O problema é que seu cérebro está preparado para a sobrevivência, não para o desempenho. É incrivelmente conservador. Ele entra em pânico muito antes de você atingir os limites do seu corpo. O pânico produz mais CO2; O CO2 causa mais pânico. Essa é uma linha ruim para os mergulhadores livres descerem.

O mergulho livre – assim como o Jiu-Jitsu, o mountain bike, o snowboard e o tiro – força você a prestar total atenção ao que está fazendo, porque se seu foco perder a qualquer momento, você cometerá um erro e pagará por isso com consequências significativas.

Você fica sem fôlego, fica sufocado, vira o guidão e cai de cara na montanha – ou pior. Num mundo que nos oferece tantas maneiras de fugir das consequências, o mergulho livre nos dá algo real. Depois de mergulhar, não há escapatória. Não há como desfazer ou refazer. E isso lhe dá um tipo especial de liberdade.

O mergulho livre consiste em desacelerar o cérebro a um nível quase inconsciente para acalmar o mundo e uma espécie de nirvana. Quando mergulho livre, as emoções e a existência desaparecem. Tudo o que resta é um nada perfeito .

“Quando um homem sabe que será enforcado dentro de duas semanas, isso concentra sua mente maravilhosamente.” -Samuel Johnson

É isso que eu persigo.

É por isso que eu mergulho livre.

Foto de Marina Emmanuele Garcia

Bob Marley no Brasil: uma jogada incrível com Chico Buarque no Rio de Janeiro

Era uma vez um músico jamaicano chamado Bob Marley, conhecido mundialmente por sua música reggae contagiante. Mas você sabia que ele também era um apaixonado por futebol? Pois é, e o Brasil foi o lugar perfeito para ele unir suas duas paixões: música e futebol. Vamos contar a história desse encontro épico e divertido que aconteceu no Rio de Janeiro.

Bob Marley, com seus 34 anos de idade na época, recebeu um convite irrecusável: jogar uma partida de futebol com ninguém menos que Chico Buarque e Moraes Moreira. O cantor jamaicano era um grande fã da seleção brasileira, tricampeã do mundo na época, e não pensou duas vezes em aceitar o convite. Ele explicou aos repórteres que a Jamaica amava futebol por causa do Brasil, mencionando jogadores lendários como Rivelino, Jairzinho e Pelé.

E assim, embarcando em um jato particular fretado pela famosa gravadora jamaicana Island Records, Bob Marley chegou ao Brasil acompanhado de sua comitiva, que incluía o guitarrista Junior Marvin, do grupo The Wailers, o cantor Jacob Miller, do grupo Inner Circle, e o executivo Chris Blackwell, fundador da Island Records, junto com sua esposa, a atriz e modelo Nathalie Delon.

Seu desejo ao chegar ao Rio de Janeiro era conhecer Gilberto Gil, que havia lançado uma versão de uma das músicas mais famosas de Marley, “No Woman, No Cry”, intitulada “Não Chore Mais”. Marley comentou que o reggae e o samba tinham raízes semelhantes, o mesmo calor e ritmo vibrante. Após desembarcar no aeroporto Santos Dumont, Marley e sua comitiva se hospedaram no Copacabana Palace e no Hotel Nacional em São Conrado.

Aqui vale destacar que Bob Marley era um torcedor fanático por futebol e não tinha um time favorito apenas. Na Jamaica, ele torcia pelo Boys Town, mas na Inglaterra era o Everton, na Escócia o Celtic, e no Brasil o Santos. Em sua visita ao Rio, Marley teve a honra de receber uma camisa 10 do Santos de presente de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos.

No dia seguinte, Bob Marley teve a oportunidade de realizar outro sonho: conhecer Paulo Cézar Caju, seu parceiro de futebol, também conhecido como Paulo Cézar Lima. Caju foi companheiro de Pelé na seleção brasileira que conquistou a Taça Jules Rimet no México, em 1970.

Mas o momento mais marcante dessa visita ao Brasil foi o jogo de futebol que aconteceu no Centro Recreativo Vinícius de Moraes, no Recreio dos Bandeirantes. O local era conhecido por ser o “estádio” do Politheama, o time de futebol fundado por Chico Buarque, que dizem nunca ter perdido uma partida oficial.

A pelada contou com a participação de diversos artistas, como Toquinho, Moraes Moreira e Alceu Valença.

Marley chegou às 15h50 e não perdeu a oportunidade de mostrar suas habilidades com a bola nos pés.

Apesar das opiniões divergentes sobre o talento de Marley como jogador, o jogo terminou com uma vitória de três a zero para o time do Politheama, com gols de Bob Marley, Paulo Cézar Caju e Chico Buarque. A partida durou apenas 20 minutos, mas foi o suficiente para criar memórias incríveis e momentos de descontração.

Além disso, Bob Marley aproveitou sua estadia no Rio para explorar a cidade e conhecer suas belezas naturais. Subiu o Morro da Urca, ficou encantado com o visual do Rio de Janeiro e desfrutou de momentos especiais com seus amigos e colegas de música.

E assim, o rei jamaicano do reggae deixou sua marca no Brasil, espalhando alegria, música e futebol por onde passou. Mesmo não tendo entrado em estúdio ou subido ao palco durante essa visita, Bob Marley mostrou que sua paixão pelo futebol era tão grande quanto sua paixão pela música. Um encontro inesquecível entre grandes artistas que deixou saudades e inspiração para todos aqueles que amam música e futebol.

Que tal se inspirar nessa história divertida e aproveitar para conhecer novos lugares, pessoas e culturas através de suas paixões? Quem sabe você não vive uma aventura tão incrível quanto a de Bob Marley no Brasil?

Conheça a maior festa junina do mundo

Imagine a maior festa junina do mundo. Você sabe dizer onde ela fica? Se você pensou em  Campina Grande, acertou! Nesta simpática cidade localizada na Paraíba, a diversão acontece durante todo mês de junho. As atrações encantam o público de todas as idades e reúnem milhares de turistas.

Confira as melhores atividades para aproveitar o São João neste destino imperdível!

1. Eventos no Parque do Povo

Fonte: Cacio Murilo de Vasconcelos

Este é o local onde os grandes shows acontecem! O Parque do povo é um espaço que possui infraestrutura para receber grandes eventos. É lá que ficam os palcos, as barraquinhas de comidas típicas, diversos restaurantes, banheiros e áreas de lazer. Ah, e grande parte dos eventos são gratuitos!

2. Tour Gastronômico

Fonte: Filipe Frazão

Durante todo mês de julho, é possível saborear pratos típicos como canjica, tapioca, pamonha, bolo de milho e pé-de-moleque. Além do próprio Parque do Povo, a Feira Central e o Açude Velho são ótimos locais para se deliciar com os irresistíveis quitutes tradicionais.

3. Forró Pé de Serra

Fonte: Kleber Cordeiro

O Forró Pé de Serra é o ritmo tradicional das festas juninas! A cidade possui uma variedade de espaços com música ao vivo e ambiente festivo para dançar a noite inteira. Caso você não saiba dançar, não se preocupe! É  possível aprender alguns passos com os dançarinos locais. 

4. Concursos divertidos

Fonte: FG Trade

Os concursos de São João elegem a melhor quadrilha, as roupas típicas mais bonitas e a decoração de barraca mais chamativa. Estas competições divertidas acontecem em diversos locais da cidade e são a oportunidade perfeita para apreciar as apresentações artísticas regionais.

5. Vila do Artesão

Fonte: Sidney de Almeida

Um espaço inteirinho dedicado à cultura popular da Paraíba: esta é a Vila do Artesão! O local, que fica localizado no bairro de São José, é o ambiente perfeito para encontrar rendas, bordados, cerâmicas e esculturas de madeira, típicas do artesanato paraibano.

6. Fogueira na Rua da Feira

Fonte: Ralf Menache

Todos os anos, esta bela fogueira é construída próxima à capela principal da região, e é acesa na noite de São João, no dia 24 de junho. O momento em que é acesa é muito esperado pelos moradores e visitantes da cidade.

Uau! Agora dá para entender porque Campina Grande tem o maior São João do mundo inteiro, né? São tantas atrações incríveis e cheias de cultura! Além das nossas sugestões, recomendamos ficar de olho na programação oficial dos eventos, pois sempre rolam atrações novas e especiais a cada ano.