Rio de Janeiro, fim de ano, sol a pino — ou pelo menos essa é a expectativa de todos que planejam passar o Réveillon 2024 no Rio de Janeiro, mais especificamente, na praia de Copacabana. Curiosamente, as previsões meteorológicas indicam chuva para quase todos os dias até o final do ano, menos nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Coincidência? Ou seria mais um trabalho discreto da famigerada Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC)?
O que é a Fundação Cacique Cobra Coral?
Para quem não conhece, a FCCC é aquela instituição que promete controlar o clima por meio de métodos espirituais. Sim, controlar o clima. Parece algo saído de um filme de ficção científica, mas é assunto levado a sério por algumas prefeituras e governantes, especialmente no Rio de Janeiro. Por exemplo, Eduardo Paes, atual prefeito, tem uma relação notória com a fundação. Em eventos importantes no Rio de Janeiro, como o Réveillon de Copacabana e até durante os Jogos Olímpicos de 2016, não é incomum ouvirmos que a FCCC foi acionada para garantir um clima ameno ou, pelo menos, seco.
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Casos notáveis da atuação da FCCC no Rio de Janeiro
Mas isso funciona? Bem, há casos que fazem os mais céticos coçarem a cabeça. Por exemplo, em 2013, durante o Réveillon, a Fundação foi contratada e, por incrível que pareça, a chuva deu uma trégua na virada do ano. Outro exemplo foi em 2016, quando a FCCC alegou ter influenciado o clima para evitar transtornos durante a cerimônia de abertura das Olímpadas no Maracanã. Resultado? Nenhuma gota d’água caiu naquela noite.
Agora, e quando a FCCC não está envolvida? Em 2020, a prefeitura decidiu não renovar o “acordo” com a fundação, e o que aconteceu no Réveillon daquele ano? Um temporal digno de um roteiro de filme catástrofe desabou sobre a cidade. Coincidência de novo? Talvez. Ou talvez não.
Coincidência ou controle climático?
O que chama a atenção, no entanto, é como a relação entre a FCCC e Eduardo Paes segue firme e forte. Em 2022, ao ser questionado sobre a atuação da fundação, Paes fez questão de dizer que “não custa nada garantir uma ajudinha extra” para que a chuva não atrapalhe eventos importantes. E, convenhamos, se funciona, por que não?
Claro, a ideia de que uma fundação possa controlar o clima não é exatamente respaldada pela ciência. Por outro lado, meteorologistas torcem o nariz, e cientistas apontam que o comportamento climático é muito mais complexo do que simples intervenções espirituais. Mas o folclore em torno da FCCC é, no mínimo, divertido — e, em alguns casos, misterioso.
E agora, 2024?
Seja como for, o Réveillon do Rio de Janeiro em 2024 promete ser mais um capítulo curioso na história dessa parceria inusitada. Chuva antes, chuva depois, mas no dia 31? Tempo firme e fogos iluminando o céu. Coincidência? Você decide.
Enquanto isso, o carioca segue torcendo para que o tempo colabore — com ou sem fundação, com ou sem reza brava.
E você, acredita no poder da FCCC ou acha que é pura coincidência?
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