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Os enredos das 12 escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2025

Os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2025 trazem enredos que exploram a ancestralidade, religiosidade e resistência, além de homenagens a grandes nomes. Assim, cada escola promete levar para a Sapucaí narrativas que resgatam histórias e tradições da cultura brasileira.  

Conheça, em seguida, os temas que protagonizam as narrativas contadas na Marquês de Sapucaí neste ano.

Unidos de Padre Miguel – “Egbé Iyá Nassô” 

Abrindo o Carnaval no dia 2 de março, a Unidos de Padre Miguel traz um enredo sobre Iyá Nassô, considerada a fundadora do primeiro terreiro de candomblé do Brasil, a Casa Branca do Engenho Velho. Dessa forma, a escola destaca a resistência das religiões de matriz africana e a importância da preservação do culto aos orixás.  

Imperatriz Leopoldinense – “ÓMI TÚTU AO OLÚFON – Água fresca para o senhor de Ifón”

Também no dia 2 de março, a Imperatriz Leopoldinense mergulha na mitologia dos orixás ao contar a jornada de Oxalá no reino de Xangô. Por isso, o enredo explora a ligação entre os elementos da natureza e a espiritualidade, destacando as tradições do candomblé e seus ensinamentos.  

Mangueira – “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões” 

A Mangueira leva para a Sapucaí, ainda no sábado, um enredo que exalta a cultura negra e sua influência na formação do Rio de Janeiro. Além disso, a escola narra a trajetória de resistência da população negra, destacando sua contribuição na arte, na música e na construção da identidade carioca.

Salgueiro – “Salgueiro de Corpo Fechado”

Encerrando os desfiles do dia 2/3, o Salgueiro apresenta um enredo sobre proteção espiritual. Assim, a escola explora rituais, crenças e símbolos que fortalecem a fé e afastam o mal, abordando a relação entre tradição, religiosidade e resistência cultural.  

Unidos da Tijuca – “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”  

No domingo de Carnaval (3/3), a Unidos da Tijuca abre os desfiles com um enredo sobre Logun-Edé, orixá filho de Oxum e Oxóssi. Dessa maneira, a escola destaca sua dualidade entre caça e pesca e a busca pelo equilíbrio, além de exaltar as cores azul e amarelo, presentes tanto na entidade quanto na própria agremiação.  

Grande Rio – “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós” 

Ainda na segunda noite, a Grande Rio leva para a avenida um enredo inspirado no encontro das águas das pororocas e na cultura do Carimbó. Assim, a escola abordará lendas amazônicas e entidades encantadas que fazem parte do folclore do Norte do Brasil.  

Portela – “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol”

A Portela desfila também no dia 3 de março com uma homenagem a Milton Nascimento, o primeiro personagem vivo a ser tema da escola. Por isso, a narrativa passeia por sua trajetória e por suas composições, celebrando sua importância na música brasileira e no imaginário popular.  

Beija-Flor – “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os Sambas” 

Encerrando a noite de domingo, a Beija-Flor apresenta um tributo a Laíla, lendário diretor de carnaval. Assim, o enredo destaca sua trajetória, sua influência no samba e sua relação com a religiosidade, relembrando momentos marcantes de sua história no Carnaval.  

Viradouro – “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”

A Viradouro abre a última noite de desfiles, no dia 4 de março, com um enredo sobre Malunguinho, líder quilombola do século XIX. Dessa forma, a escola resgata sua luta pela liberdade no Quilombo do Catucá e as tradições culturais e religiosas que cercam essa figura histórica.  

Paraíso do Tuiuti – “Xica Manicongo”

Seguindo no dia 4 de março, o Paraíso do Tuiuti apresenta a história de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti documentada no Brasil. Além disso, o enredo aborda questões de identidade de gênero e diversidade desde o período colonial, reforçando a luta contra a opressão.  

Vila Isabel – “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece” 

A Vila Isabel entra na avenida na mesma segunda-feira, com um enredo sobre o imaginário popular e suas figuras assombrosas. Dessa maneira, o desfile explora lendas e mitos do folclore brasileiro, trazendo para a Sapucaí personagens marcantes das histórias contadas ao longo das gerações.  

Mocidade – “Voltando para o futuro, não há limites para sonhar”  

Encerrando os desfiles do dia 4 de março e do Carnaval 2025, a Mocidade traz um enredo futurista que convida o público a refletir sobre os caminhos da humanidade. Assim, a escola aposta em uma viagem intergaláctica para explorar a relação entre o passado, o presente e o futuro.  

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