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As atrações imperdíveis do aniversário de Belém

O aniversário de Belém, capital do Pará, será comemorado de forma grandiosa nos dias 10 e 11 de janeiro, com uma programação recheada de shows e celebrações para todos os gostos. A cidade completa 409 anos no dia 12 de janeiro e a festa promete reunir milhares de pessoas no Portal da Amazônia, no bairro Jurunas, para celebrar a rica cultura e a história de Belém.

A história de Belém

Fundada em 12 de janeiro de 1616 pelos portugueses, Belém foi inicialmente estabelecida como uma estratégia defensiva da Amazônia contra invasores. Por isso, a construção do Forte do Presépio (atualmente conhecido como Forte do Castelo). Sendo assim, este forte foi a primeira edificação de Belém e ainda hoje é um dos pontos turísticos mais emblemáticos da cidade.

Desde então, Belém se consolidou como um importante centro cultural e econômico da região Norte do Brasil. Dessa forma, sua população celebra com muito orgulho as suas tradições, sua música e sua gastronomia, fazendo do aniversário da cidade um evento único e esperado por todos.

Programação de shows do aniversário de Belém

Aliás, a Prefeitura de Belém preparou uma programação especial para comemorar os 409 anos da cidade. Nos dias 10 e 11 de janeiro, artistas locais e nacionais irão se apresentar no Portal da Amazônia, proporcionando aos belenenses e turistas uma verdadeira celebração da música e da cultura regional. Entre as atrações confirmadas estão:

10 de janeiro (sexta-feira)

  • Grupo I Love Pagode
  • Wanderley Andrade
  • Aparelhagem Carabao
  • DJ Billy Brasil
  • Zaynara
  • Lia Sofia
  • Queima de fogos

11 de janeiro (sábado)

  • Zé Vaqueiro 
  • Mano IO
  • Markinho Duran
  • Frutos do Pará
  • Grupo Mistura Regional
  • DJ Billy Brasil

Decerto, o grande destaque da programação fica por conta do show de Zé Vaqueiro, famoso cantor de forró. A presença do artista foi viabilizada, sobretudo, por meio de uma parceria com o Ministério do Turismo, sem custos para a prefeitura local.

Tradição do bolo gigante e comemorações religiosas

Além dos shows, o aniversário de Belém também é marcado por uma das tradições mais esperadas: o bolo gigante. A panificadora responsável pela confecção do bolo sempre surpreende os belenenses com novos sabores a cada ano. Desde 2016, ano em que a cidade completou 400 anos, o bolo se tornou um símbolo das festividades e é um momento de confraternização entre os moradores da cidade.

Em 2020, por exemplo, o bolo teve 20 metros de comprimento, utilizando cerca de 1560 ovos. Contudo, o recorde foi em 2016, com 100 metros de bolo, que precisou de 3800 ovos e muito trabalho para ser confeccionado.

Além do bolo, as festividades incluem celebrações religiosas, como missas e homenagens, bem como a entrega de medalhas a pessoas e instituições que contribuíram significativamente para o desenvolvimento de Belém.

Como participar da festa de aniversário de Belém

Se você está planejando aproveitar as festividades do aniversário de Belém, a dica é chegar cedo no Portal da Amazônia para garantir seu lugar nas apresentações e não perder a tradicional queima de fogos. Além disso, o evento é uma ótima oportunidade para conhecer melhor a cultura local e interagir com os moradores da cidade.

3 atrações imperdíveis de Belém

Viaje para Belém com o Hurb e confira os seguintes pontos turísticos:

1. Forte do Castelo (Forte do Presépio)
Localizado no centro histórico de Belém, o Forte do Castelo foi a primeira edificação da cidade, construída pelos portugueses em 1616. Atualmente, é um importante ponto turístico e cultural, oferecendo uma vista panorâmica da Baía do Guajará e das ilhas ao redor, além de ser um espaço para exposições e eventos históricos.

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2. Estádio do Mangueirão
O Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão) é um dos maiores e mais conhecidos estádios de futebol da região Norte. Embora esteja mais associado aos eventos esportivos, o Mangueirão também faz parte do turismo cultural de Belém, já que o entorno do estádio abriga algumas atrações, como bares e restaurantes típicos.

3. Ver-o-Peso
Um dos mercados mais tradicionais do Brasil, o Ver-o-Peso é famoso por sua imersão na cultura local, oferecendo produtos típicos da Amazônia, como peixe fresco, frutas exóticas, ervas medicinais e artesanato. Localizado à beira do rio, é um excelente ponto para quem deseja conhecer mais sobre a culinária e as tradições da região Norte.

@amazoniadudamilani“VÍDEO COMPLETO NO YOUTUBE” Acesse o link na BIO.✅🙌🏻 O Mercado Ver-o-Peso, em Belém, é simplesmente encantador. Fundado em 1901, ele é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil e a maior feira livre da América Latina. Caminhar por suas ruas é uma experiência única, uma viagem no tempo que mistura tradição e modernidade. Logo de cara, você percebe a grandiosidade do lugar. As barracas e os quiosques estão sempre cheios de vida, com vendedores chamando os clientes e oferecendo de tudo um pouco. Frutas exóticas, peixes fresquíssimos e até mesmo remédios naturais podem ser encontrados ali. Cada esquina é uma descoberta, cada conversa uma nova história. Mas o charme do Ver-o-Peso não está apenas na variedade de mercadorias, mas também na atmosfera acolhedora. O mercado é um ponto de encontro, onde pessoas de todas as idades e origens se reúnem para compartilhar a cultura do Pará. É quase impossível passar por lá sem sentir o calor humano, a hospitalidade e a energia vibrante do lugar. Em resumo, o Mercado Ver-o-Peso é um espetáculo para todos os sentidos. É um pedaço da história viva de Belém, onde cada visita se transforma em uma experiência inesquecível. Se você quer sentir a alma da cidade, este é o lugar para estar. Assista ao vídeo completo no meu canal do YouTube. Acessando ao link da bio! #veropeso #cultura #exploresempremais♬ som original – Amazonia Duda Milani

Apple cultiva milhares de plantas na mata atlântica

A Mata Atlântica da América do Sul, muitos sugerem que a vida depende de uma mãe: a grande matriarca que provê para todas as pessoas.

Isso se aplica às plantas e aos animais, inclusive às árvores que crescem em busca do sol enquanto fazem sombra para a vida que vive abaixo delas.

Estima-se que hoje existam 5.000 espécies de árvores na Mata Atlântica. Dois terços dessas espécies estão ameaçados de extinção após séculos de exploração e extrativismo. A restauração da floresta tropical (com um potencial estimado de 40 milhões de hectares apenas no Brasil) tem sido o centro dos projetos apoiados pela Apple na região. Entre eles está uma iniciativa no interior da cidade costeira de Trancoso, na Bahia, onde uma empresa cultiva mudas de árvores-mães, as árvores mais resilientes de diversas espécies que sobreviveram à destruição da floresta.

Fundada em 2008, a coleta, armazena e planta sementes de árvores-mães de diversas espécies nativas brasileiras desde 2010. “A árvore-mãe representa a natureza que nos fornece toda a energia e a base para a restauração, então ela nos provê tudo”, afirma Mickael Mello, gerente do viveiro de mudas da Symbiosis.
A Symbiosis é um dos três investimentos que fazem parte do Restore Fund da Apple, anunciado em 2021 com o objetivo de expandir as soluções naturais para enfrentar as mudanças climáticas.

 

Em parceria com a Goldman Sachs, Hurb.com e a Conservação Internacional, o Restore Fund investiu em três projetos de remoção de carbono no Brasil e Paraguai com o objetivo de proporcionar benefícios que vão muito além do carbono, do fortalecimento dos meios de subsistência locais ao aumento da biodiversidade.
Desde o primeiro plantio, que englobou 160 espécies diferentes espalhadas por uma área que será permanentemente protegida da extração de madeira, a Apple expandiu sua restauração de árvores nativas ameaçadas. Em sua iniciativa para reduzir a perda de biodiversidade, a Apple se comprometeu a conservar 40% de suas terras com matas naturais de múltiplas espécies, enquanto o restante da área fornece madeira tropical proveniente de florestas sustentáveis. Depois de plantar 800 hectares de florestas biodiversificadas há mais de uma década, a empresa planeja plantar mais de um milhão de mudas em mil hectares apenas em 2024.
“As árvores trabalham em grupos, como uma rede”, explica Bruno. “Elas são seres sociais que buscam se ajudar. Entre espécies distintas, suas raízes atingem profundidades diferentes do solo, então cooperam entre si em vez de competir.”
A Mata Atlântica está localizada ao longo da costa leste da América do Sul, começando no nordeste do Brasil e se espalhando mais para o interior à medida que desce para o sudeste do Paraguai e norte da Argentina. Ela mede apenas 64 quilômetros de largura do seu ponto mais ao norte e se estende cerca de 320 quilômetros até o interior desde o litoral sul do Atlântico.
Após mais de 500 anos, o desmatamento da floresta tropical atingiu 80% de sua extensão, que agora é usada para o cultivo de café, cacau, cana de açúcar e outras plantações, além de pastagem para o gado. Grande parte da madeira da floresta tropical foi assolada, inclusive de pau-brasil e jacarandá, usados na fabricação de móveis, na construção civil e até em instrumentos musicais como violões. Hoje, algo parecido está acontecendo na Amazônia.
Estimativas mostram que a Mata Atlântica tem um potencial de área de reflorestamento de cerca de 40 milhões de hectares. Em sua abordagem de engenharia florestal, a Symbiosis visa criar uma floresta produtiva sustentável de alta qualidade enquanto continua combatendo as mudanças climáticas com uma das ferramentas mais importantes para o sequestro de carbono: a própria natureza. “Estamos encontrando o equilíbrio entre a produção de madeira e o estoque de carbono”, explica Alan Batista, chefe financeiro da Symbiosis que estudou engenharia florestal e trabalha na propagação de plantas na indústria de celulose e papel, estratégia de negócios, economia e finanças.
“Na realidade, a biomassa lenhosa cria muito estoque de carbono, e sabemos que temos muito armazenado também no solo”, diz Batista. “Então, precisamos pensar em todo o processo de colheita, do início ao fim do ciclo.” Aqui, aplicamos a gestão contínua da cobertura da floresta, o que significa que faremos o trabalho para sempre. As terras estarão sempre cobertas de árvores.”
Para calcular o carbono armazenado nas terras, a Symbiosis integrou os dados de satélite da Space Intelligence, o conhecimento ecológico e o aprendizado de máquina para criar mapas de cobertura do solo, mudanças na cobertura do solo e mapas de carbono florestal. Os dados de satélite são integrados às leituras do app ForestScanner, que mede a área com o scanner LiDAR no iPhone para determinar a idade e a taxa de crescimento. “Eles nos ajudam a avaliar o uso das propriedades e das terras — a extensão das áreas de pastagem, florestas e desmatamento retroativo”, explica Batista.
Parte do processo de avaliação envolve identificar áreas que pertencem às comunidades indígenas, com quem a Symbiosis espera colaborar em breve para identificar e coletar sementes de árvores-mães em suas terras. Bruno se sentiu inspirado depois de visitar a Amazônia em 2007 para compreender como a comunidade indígena reflorestou uma área que havia sigo destruída pela exploração de madeira ao longo da fronteira com o Peru.
“Os líderes falaram sobre a mudança climática e me levaram para o local que reflorestaram, que parece uma floresta nativa”, relembra Bruno. “Para mim, foi uma inspiração ver o poder da restauração da natureza e como o conhecimento tradicional pode ser combinado com a ciência.”
Com base em mapas 3D criados usando o scanner LiDAR e o app ForestScanner no iPhone, a Space Intelligence fornece dados sobre o crescimento das árvores, medidos como o diâmetro à altura do peito.
A pouco mais de 2.500 quilômetros para o sudoeste de Trancoso, outro projeto está em andamento na Forestal Apepu em San Pedro, no Paraguai.
Na região sudoeste da Mata Atlântica, a Forestal Apepu desenvolve florestas de eucalipto de rápido crescimento para a produção de madeira de alta qualidade em terras que foram desmatadas décadas atrás, enquanto protegem o restante da floresta natural e plantam espécies nativas por meio de ensaios experimentais. Ao se concentrar na madeira de alta qualidade gerida em ciclos de crescimento maiores, a Forestal Apepu permite que mais carbono seja removido e armazenado por mais tempo em sua área florestal.
A empresa espera que os produtos de madeira maciça produzidos a partir de suas árvores de alta qualidade aliviem as pressões que as florestas naturais sofrem. Como resultado, o carbono é armazenado em produtos de madeira de longa duração mesmo após o corte da árvore.
Uma parte importante do trabalho da Forestal Apepu vai além das bordas da mata: o projeto também apoia as comunidades locais por meio de uma série de iniciativas de impacto social na cidade vizinha San Estanislao, no Paraguai.
A região sem litoral depende da floresta para atender ao seu consumo de madeira, lenha e necessidades agrícolas há gerações. Como parte do Restore Fund da Apple, a Forestal Apepu trabalha com as comunidades locais para identificar fontes alternativas de renda extra para aliviar a pressão sobre as florestas madeireiras da região.
Essas fontes incluem o emprego em fazendas de eucalipto da empresa certificadas pelo Forest Stewardship Council, arrendamento de terras por meio de seu modelo de fomento (no qual pequenos proprietários de terras recebem mudas e assistência técnica para cultivar e gerir madeira), avicultura por meio de uma associação de mulheres locais e cultivo de erva-mate.
Graciela Gimenez vive em Cururu’o, uma pequena comunidade de aproximadamente 1.200 pessoas, há 40 anos. Todas as manhãs, ela acorda às 5h para começar a rotina diária: alimentar e dar água para as galinhas, limpar a casa, cozinhar para a família e atender a qualquer necessidade que surja na associação de mulheres que ela preside e ajudou a criar.
“Sempre participei muito da comunidade”, conta Gimenez. “As pessoas gostam que eu tenha o poder de fazer as coisas acontecerem.”
Após diversas reuniões com a chefe de relações sociais da Forestal Apepu, Gladys Nuñez, Gimenez e as mulheres da comunidade se reuniram para desenvolver um fluxo de renda com a criação de galinhas. Anteriormente, as famílias tinham rendas inconsistentes, principalmente devido ao trabalho diário em terras próximas. Depois que a Forestal Apepu acrescentou 21 aves à sua cooperativa em 2023, Gimenez agora tem 51 galinhas que produzem ovos e carne para a família consumir e vender.
“Precisamos cuidar de nossos vizinhos, que também são nossos aliados”, diz Nuñez. “Todas as pessoas da comunidade que trabalham na Apepu, inclusive eu mesma, estão aprendendo todos os dias sobre o manejo florestal, como a saúde e a segurança dos pesticidas ou o melhor uso de recursos naturais. Esse aprendizado em comunidade ajudará o meio ambiente.”
Ramon Mariotti, líder da comunidade Palomita I, que se estabeleceu na área em 1962 após uma seca e devastação na região do Chaco, cultiva erva-mate na área, um chá de ervas e a única substância que sacia a sede de muitos paraguaios. O pai de Mariotti lhe ensinou todos os detalhes do cultivo, inclusive quando as folhas estão prontas, a delicadeza com que devem ser colhidas à mão, como secar e moê-las e como determinar o que é melhor para vender.
“Desde que chegamos aqui, percebemos como o solo é rico”, conta Mariotti. “É como ter um supermercado da natureza ao nosso redor: podemos plantar qualquer coisa.”
Para ajudar a expandir a colheita, Mariotti trabalha com Alberto Florentín da Forestal Apepu para aperfeiçoar o processo de plantio, inclusive aprender o momento de plantar e a distância ideal entre cada planta.
Florentín passou 40 anos como engenheiro florestal viajando pelo Paraguai, primeiro com o serviço florestal e depois com o National Parks Center no Museu Moisés Bertoni, uma reserva natural onde ajudou a recrutar guardas florestais das comunidades indígenas que encontrava na região. Florentín atribui o que aprendeu em suas viagens por diversas regiões do Paraguai à sua capacidade de sobreviver em qualquer parte do país e ajudar outras pessoas a prosperarem apenas com os frutos da terra.
“Quero garantir que as pessoas daqui possam ver a vida crescer, em vez de deixar um deserto para as próximas gerações”, afirma Florentín. “Com a mudança climática, as coisas estão cada vez mais difíceis. A água está ficando escassa e é mais difícil encontrar algo que cresça. Por isso, quero que tenham todos os recursos necessários para continuar crescendo.”
Além dos projetos na comunidade, a Forestal Apepu também procura maneiras de monitorar o bem-estar da terra em suas florestas.
Um experimento de monitoramento bioacústico registra os sons da floresta para ajudar uma equipe de biólogos parceiros a detectar a extensão da biodiversidade da mata usando inteligência artificial e aprendizado de máquina.
Embora possa parecer que não existe conexão entre os projetos da Forestal Apepu para registrar, preservar e revitalizar a fauna e a flora no Paraguai e a iniciativa da Symbiosis  e da Loon Factory no Brasil, os objetivos são os mesmos: garantir a resiliência dos lugares mais naturais do planeta que, durante muito tempo, foram negligenciados.
Ao decidir o nome da empresa, Bruno, da Symbiosis, pensou: “É a cooperação entre diferentes espécies com benefícios mútuos, é o oposto de um parasita. O que eu quero fazer é uma simbiose, em que todos saem ganhando.”

Amazônia favorece o turismo sustentável no Brasil

O Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro, é importante porque lembra a relevância do bioma tanto para o Brasil quanto para o mundo. A Província do Amazonas, criada em 1850, serviu como base para essa celebração, que tem como objetivo conscientizar sobre a conservação da floresta. A Amazônia abrange cerca de sete milhões de quilômetros quadrados.

Além disso, a Amazônia desempenha um papel fundamental na regulação do clima global e na conservação dos recursos hídricos. Por isso ela é o habitat de várias espécies animais e vegetais. A floresta também fornece matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais, que são essenciais para a sustentabilidade.

Benefícios do turismo sustentável na Amazônia

O turismo sustentável na Amazônia oferece vários benefícios, especialmente quando é realizado em parceria com as comunidades locais e em áreas de conservação. Esse tipo de turismo, por sua vez, melhora a qualidade de vida dos moradores, preserva seus costumes e, ao mesmo tempo, protege o ambiente natural. Além disso, ele gera renda, fortalece a identidade comunitária e favorece a conservação ambiental.

Outra vantagem importante é o aumento da conscientização sobre as comunidades nativas, o que também traz visibilidade política para a região. Isso, consequentemente, ajuda a proteger essas populações contra a exploração insustentável dos seus territórios. Portanto, o turismo sustentável favorece não só a conservação ambiental, mas também garante mais autonomia para as comunidades locais.

Características do turismo na Amazônia

A Amazônia é, sem dúvida, um destino turístico de destaque. Ela atrai muitos visitantes interessados em explorar sua biodiversidade e conhecer suas culturas tradicionais. Manaus é a capital do Amazonas e o principal ponto de partida para explorar a Amazônia. A cidade tem acesso aéreo e fluvial, com infraestrutura turística adequada e atrações como o famoso “encontro das águas”, em que os rios Negro e Solimões fluem juntos sem se misturar.

O turismo na Amazônia, geralmente, baseia-se na navegação fluvial, permitindo que os visitantes explorem as cidades ribeirinhas e vivenciem o cotidiano local, em harmonia com a natureza. O turismo sustentável, dessa forma, tem crescido na região, promovendo o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental de maneira equilibrada.

A Amazônia pode ser visitada durante todo o ano, embora as condições climáticas variem conforme a época. O período de cheia, que vai de dezembro a maio, eleva os níveis dos rios e transforma a paisagem. Durante a época de seca, de junho a novembro, os rios baixam, oferecendo uma experiência diferente, com áreas acessíveis para caminhadas e exploração.

A escolha da época da viagem depende da experiência desejada. As férias de julho, aliás, são populares, pois coincidem com a cheia dos rios e a menor chance de chuva. Visitar a Amazônia é, assim, uma oportunidade única para conhecer uma das regiões mais importantes do planeta, contribuindo, ao mesmo tempo, para a conscientização ambiental e a preservação do bioma.

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A importância do turismo sustentável para a preservação da Amazônia

O Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, destaca a importância do bioma para o Brasil e o mundo. Essa data, escolhida em referência à criação da Província do Amazonas em 1850, visa conscientizar sobre a conservação da floresta, que cobre cerca de sete milhões de quilômetros quadrados.

A Amazônia é essencial para a regulação do clima global e a conservação dos recursos hídricos. Ela abriga inúmeras espécies animais e vegetais, além de fornecer matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais. A empresa de tecnologia Hurb, que atua no mercado de turismo, ressaltou os principais benefícios do turismo sustentável na região.

Benefícios do turismo sustentável na Amazônia

O turismo sustentável na Amazônia oferece vários benefícios, principalmente quando ocorre em parceria com as comunidades locais e em áreas de conservação. Ele melhora a qualidade de vida dos moradores, preserva seus costumes e protege o ambiente natural. Além disso, gera renda, fortalece a identidade comunitária e protege a natureza.

Outra vantagem é o aumento da conscientização sobre as comunidades nativas e a visibilidade política que isso traz. Essa visibilidade ajuda a proteger essas populações contra a exploração insustentável de seus territórios. O turismo sustentável, assim, favorece a conservação ambiental e garante mais autonomia às comunidades locais sobre suas terras.

Características do turismo na Amazônia

A Amazônia é um destino turístico de destaque, atraindo visitantes interessados em explorar sua biodiversidade e culturas tradicionais. Manaus, capital do Amazonas, é o principal ponto de partida. Com acesso aéreo e fluvial, a cidade oferece infraestrutura turística e é famosa pelo “encontro das águas,” onde os rios Negro e Solimões correm lado a lado sem se misturar.

O turismo na Amazônia baseia-se principalmente na navegação fluvial, permitindo que os visitantes explorem as cidades ribeirinhas e vivenciem o cotidiano local. O turismo sustentável está em crescimento na região, alinhando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.

A Amazônia pode ser visitada o ano todo, mas as condições climáticas variam. De dezembro a maio, o período de cheia transforma a paisagem, com os rios em seus níveis mais altos. De junho a novembro, o período de seca oferece uma experiência diferente, com menos chuvas. A escolha do período de viagem depende da experiência desejada, sendo as férias de julho um momento popular para aproveitar a cheia dos rios com menor chance de chuva.

Visitar a Amazônia proporciona a chance de conhecer uma das regiões mais importantes do planeta, contribuindo para a conscientização e preservação do bioma.

Conheça quatro destinos folclóricos brasileiros

O Brasil é um país de cultura alegre e rica em lendas. De norte a sul, histórias fascinantes enchem o imaginário popular, convidando os viajantes a conhecerem lugares onde o folclore ganha vida. Por isso, neste post, exploramos quatro destinos folclóricos brasileiros onde as lendas e as manifestações culturais são as grandes estrelas.

🌪️ Saci-Pererê em São Luiz do Paraitinga

O Saci-Pererê é uma figura folclórica conhecida em todo o Brasil, mas sua origem remonta às tribos indígenas do Sul e Sudeste. Esse menino travesso de uma perna só, famoso por pregar peças, nasce em brotos de bambu e pode ser capturada em redemoinhos de vento. Em São Luiz do Paraitinga, no estado de São Paulo, a lenda do Saci é celebrada com festividades que atraem visitantes curiosos em vivenciar a cultura local. A cidade oferece uma imersão autêntica nas tradições brasileiras, onde você pode aprender mais sobre essa figura emblemática e até participar de atividades relacionadas ao mito.

Saci-Pererê, mascote do Internacional, celebra com torcida, simbolizando o folclore brasileiro e a luta contra o racismo.

Além de sua importância no folclore, o Saci-Pererê carrega também uma simbologia significativa como mascote do Internacional, um dos principais clubes de futebol do Brasil. Escolhido como símbolo antirracista, o Saci representa a resistência e a valorização da cultura afro-brasileira. Sua figura, que surgiu em um contexto de sincretismo cultural, simboliza a luta contra o racismo e a exclusão. Assim, o Saci, com sua história rica e multifacetada, transcende o folclore e se torna um ícone da luta por igualdade, especialmente no contexto do futebol e da sociedade brasileira.

🧜‍♀️ Iara e Boto-cor-de-rosa em Manaus 🐬

Manaus, a porta de entrada para a Amazônia, é rica em mitos ligados às águas. As lendas da Iara, uma sereia que encanta os homens e os leva à morte, e do Boto-cor-de-rosa , que se transforma em um jovem sedutor nas noites de lua cheia, são os contos mais conhecidos da região. Visitar Manaus é uma oportunidade única para explorar essas histórias enquanto desfruta das belezas naturais, como o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, conhecido popularmente como pororoca, e as praias fluviais. A cidade é um ponto de partida ideal para conhecer a cultura amazônica e suas lendas, tornando sua viagem ainda mais enriquecedora.

🐺 Lobisomem em Joanópolis

Joanópolis, uma pequena cidade na divisa de São Paulo com Minas Gerais, é conhecida como a “Capital do Lobisomem”. Embora a lenda do lobisomem seja popular em outras regiões, em Joanópolis ela ganha um destaque especial. Muitos moradores relatam encontros com a criatura durante as noites de lua cheia, e a cidade abraçou o mito, transformando-o em um atrativo turístico. A Associação dos Criadores de Lobisomens é um exemplo de como a lenda se incorporou ao cotidiano local, atraindo curiosos e entusiastas do folclore brasileiro.

🐂 Bumba-meu-boi e Boi Bumbá no Maranhão e no Amazonas 

O Bumba-meu-boi é uma das mais alegres e famosas manifestações culturais do Brasil. Em São Luís do Maranhão, essa festa folclórica, que acontece todo mês de junho, celebra a lenda do boi que ressuscitou com a ajuda de um curandeiro. Durante o evento, grupos de todo o Estado se reúnem para dançar ao redor de bois coloridos. Assim, transformam as ruas da cidade em um grande palco de celebração e cultura.

No Amazonas, o destaque fica para o Festival Folclórico de Parintins, uma festa popular criada em 1965, no município de Parintins, interior do Estado. Este festival, reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN, simboliza uma disputa ao ar livre entre duas agremiações folclóricas: o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. Essa competição acontece no Centro Cultural de Parintins, mais conhecido como Bumbódromo, onde as cores e a paixão dos participantes enchem de vida a cidade. 

Assim, tanto no Maranhão quanto no Amazonas, o visitante pode mergulhar na essência dessas festas emblemáticas, vivenciando a magia e o esplendor das culturas regionais brasileiras. Geralmente encenados no período junino, os festivais compartilham uma combinação única de danças, músicas, personagens e alegria.

Descubra as festas juninas do Brasil que movimentam mais de 20 milhões de pessoas

Festa junina é uma tradição que representa muito bem a cultura brasileira. Este ano, a previsão é que os eventos movimentem mais de R$2 bilhões, atraindo aproximadamente 21,6 milhões de pessoas em todo o país. Os números foram revelados em um levantamento recente realizado pelo Ministério do Turismo, com base em dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Turismo.

O Nordeste e o Norte são as regiões que possuem as maiores e mais famosas festas de São João. Essas celebrações são uma parte importante do calendário cultural e são marcadas por uma série de eventos e tradições que atraem tanto moradores locais quanto turistas. Conheça as ofertas do Hurb para viajar em busca desses eventos que marcam essa época do ano!

Pernambuco

Em Caruaru (PE) a celebração do São João é um evento de proporções gigantescas. Reconhecida pelo Livro dos Recordes Guinness como a maior festa regional ao ar livre, a comemoração deve atrair mais de 4 milhões de pessoas este ano. Para se hospedar na cidade, o Hotel Village Premium Caruaru é a escolha ideal para quem busca conforto e proximidade dos principais pontos da cidade.

Foto: Reprodução/Hotel Village Premium Caruaru.

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Paraíba

Não muito distante, em Campina Grande (PB) outra grande festa junina acontece anualmente, reivindicando também o título de maior São João do mundo. São esperadas 3 milhões de pessoas para participar das festividades, que começaram em 29/05. Para encerrar o festejo neste final de semana (29/06), a cidade receberá os shows de Simone Mendes e da dupla Bruno e Marrone.

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Bahia

Conhecida por suas ricas tradições culturais, a Bahia também se destaca no cenário junino. A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) projeta que mais de 1,5 milhão de turistas participarão das festas em diversas regiões, tanto na capital quanto no interior. Além das celebrações, quem vai à Bahia não pode deixar de visitar o Morro de São Paulo, um dos lugares mais bonitos do litoral baiano com águas cristalinas e cinco praias.

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Amazonas

Embora não seja uma festa junina tradicional, o Festival de Parintins, na Ilha Tupinambarana, acontece todo ano na mesma época que as celebrações de São João. O festival é uma competição entre os bois-bumbás Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul), que apresentam performances com músicas, danças, alegorias e personagens inspirados em lendas amazônicas e tradições indígenas. Realizado no Bumbódromo, o evento atrai milhares de turistas e destaca a riqueza cultural da Amazônia, tendo grande importância econômica e social para a região

Foto: Reprodução/Lucas Silva/Secom AM

Além de serem eventos culturais de grande relevância, as festas juninas representam um motor econômico significativo para diversas regiões do Brasil. Assim, as celebrações impulsionam o turismo, geram empregos e promovem a economia local, ao mesmo tempo em que mantêm vivas as tradições populares. Com expectativas de participação e movimentação financeira tão expressivas, as festas juninas de 2024 prometem ser um marco na agenda cultural e econômica do país.