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COP30 em Belém: Brasil se prepara para sediar a Conferência do Clima em 2025

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) será realizada em novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará. O evento reunirá líderes mundiais, cientistas e organizações da sociedade civil para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.  

A escolha da capital paraense destaca a importância da Amazônia para o equilíbrio climático global. Além disso, será a primeira vez que a COP acontecerá em uma cidade da floresta amazônica, o que deve ampliar as discussões sobre preservação ambiental, bioeconomia e desenvolvimento sustentável.  

Objetivos e temas da COP30  

A COP30 tem como foco monitorar o cumprimento do Acordo de Paris e definir novas metas para a redução das emissões de carbono. Por isso, os debates devem abordar a transição energética, o financiamento climático para países em desenvolvimento, a preservação das florestas e os impactos sociais das mudanças climáticas.

Além disso, o Brasil tem um papel central nessas discussões, especialmente no combate ao desmatamento e na promoção de modelos sustentáveis de economia. Dessa forma, a expectativa é que a conferência traga maior visibilidade para os desafios ambientais da região amazônica e impulsione investimentos em sustentabilidade.  

Impacto econômico para o Pará  

Além das questões climáticas, a realização da COP30 deve gerar impactos econômicos para o estado do Pará.

De acordo com a Tendências Consultoria, a economia paraense deve crescer 3,5% em 2025, superando a média nacional. Esse crescimento será impulsionado pelos setores de mineração, agronegócio e serviços, que devem se fortalecer com a chegada do evento.  

Além disso, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) aponta que a infraestrutura logística, a bioeconomia e a energia renovável são áreas estratégicas para o desenvolvimento do estado. Por essa razão, o governo do Pará já anunciou investimentos superiores a R$4 bilhões em melhorias na malha viária, na rede hoteleira e em pontos turísticos para receber o evento.  

Belém como polo regional  

Com cerca de 1,3 milhão de habitantes, Belém tem um papel estratégico para a economia do Norte do Brasil. A cidade funciona como um centro logístico e comercial para o escoamento da produção amazônica, incluindo açaí, castanha-do-pará e cacau. Além disso, o evento deve fortalecer ainda mais a posição da capital paraense no cenário nacional e internacional.  

Por fim, a realização da COP30 no Brasil reforça a necessidade de ampliar o compromisso global com políticas ambientais e destaca a Amazônia como elemento central nos debates sobre o futuro do planeta.

Tudo sobre Macapá, a aniversariante do dia!

Hoje é aniversário de Macapá, e para celebrar essa data especial, vamos explorar tudo o que essa cidade tem a oferecer. A capital do Amapá é um destino singular no Brasil, sendo a única capital banhada pelo Rio Amazonas e não possui interligação rodoviária com outras capitais brasileiras. Além disso, é cortada pela Linha do Equador, dividindo os hemisférios Norte e Sul, tornando-se um local cheio de curiosidades e experiências únicas.

📖 Descubra as riquezas do turismo na região Norte do Brasil

🗺️ Como chegar a Macapá?

Para visitar Macapá, é necessário chegar de avião ou barco. O Aeroporto Internacional de Macapá recebe voos diários de Belém e Brasília. Além disso, outra opção é o transporte fluvial, partindo de cidades como Belém, Manaus e Santarém. Afinal, o estado do Amapá é cercado por rios ao longo de todas as suas fronteiras nacionais. Se a intenção é explorar a região, é possível viajar pela BR-156 até Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, apesar de trechos sem pavimentação.

🏨 Transporte e hospedagem em Macapá

O Uber funciona bem em Macapá e é uma opção prática para visitar pontos turísticos. Para deslocamentos para outras cidades, alugar um carro pode ser mais viável. Além disso, também recomendamos tours guiados, principalmente para passeios mais distantes, que exigem barco e uma logística mais complexa.

A melhor localização para hospedagem é a área central, próxima à orla do Rio Amazonas e à Fortaleza de São José de Macapá. Essa região concentra a maioria dos pontos turísticos e oferece opções de restaurantes e lazer.

🤩 O que fazer em Macapá? Conheça os principais pontos turísticos da cidade!

1️⃣ Fortaleza de São José de Macapá

A maior fortaleza da América Latina foi construída para proteger a região de invasões estrangeiras. A visita oferece uma verdadeira viagem pela história do Brasil.

2️⃣ Marco Zero

Esse monumento marca a passagem exata da Linha do Equador pela cidade. É um dos lugares mais icônicos de Macapá e proporciona experiências únicas, como observar o equinócio.

3️⃣ Museu Sacaca

O Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca apresenta a cultura, os costumes e o modo de vida das populações amazônicas, proporcionando uma imersão na identidade local.

4️⃣ Bioparque da Amazônia

Um espaço que preserva a fauna e flora amazônica, ideal para quem deseja conhecer melhor a biodiversidade da região.

5️⃣ Museu do Desenvolvimento Sustentável

Esse museu aborda a história e o impacto da exploração de recursos naturais na Amazônia, com um olhar voltado para a sustentabilidade.

6️⃣ Trapiche Eliezer Levy

Esse trapiche avança sobre o Rio Amazonas e oferece uma vista privilegiada. É um ótimo lugar para admirar o pôr do sol e tirar fotos memoráveis.

7️⃣ Praia de Fazendinha

Uma das poucas praias fluviais de Macapá, é um local popular nos fins de semana, com água doce e barracas que oferecem comidas típicas.

8️⃣ Praça do Coco

Um espaço descontraído, ideal para aproveitar a noite, com barracas de comida e bebida.

Turismo de base comunitária transforma terras indígenas

A crise climática tem levado a discussões sobre formas de promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Nesse contexto, o turismo de base comunitária surge como uma solução viável, pois busca integrar a preservação ambiental com o crescimento econômico das comunidades indígenas.

A Aldeia Shanenawa

No município de Feijó, no Acre, o povo Shanenawa adota o turismo de base comunitária. Assim, a Aldeia Shanenawa começou a receber turistas há três anos, oferecendo uma experiência cultural, com destaque para a medicina da floresta e o uso da ayahuasca. Como resultado, a atividade tem gerado novas oportunidades econômicas, permitindo aos Shanenawa a compra de produtos antes inacessíveis, ao mesmo tempo em que fortalece sua cultura ancestral.

Maya Shanenawa, vice-cacique da Aldeia Shanenawa. (Foto: Alyton Sotero/Instituto Samaúma)

Revitalização das práticas tradicionais

Além disso, o turismo tem ajudado a revitalizar as práticas tradicionais do povo Shanenawa, especialmente no que diz respeito à consagração da medicina da floresta. A juventude, por exemplo, tem aprendido com os mais velhos, como o cacique Tekavainy Shanenawa e sua filha Maya, vice-cacique da aldeia. Consequentemente, esse processo tem contribuído para a valorização das práticas culturais e o fortalecimento da identidade do povo.

Desafios e cuidados necessários

Apesar de os benefícios serem evidentes, o turismo também apresenta desafios. Por exemplo, o povo Shanenawa busca parcerias que realmente favoreçam a comunidade, pois nem sempre os acordos externos resultam em ganhos justos. Além disso, o manejo de resíduos gerados pelo turismo é um dos principais problemas que precisa ser resolvido para garantir a sustentabilidade do modelo.

A busca por parcerias e capacitação

Por outro lado, o turismo de base comunitária necessita de parcerias que beneficiem de fato as comunidades. Nesse sentido, o Ministério do Turismo tem se envolvido em ações de capacitação para fortalecer o turismo indígena, promovendo cursos e a elaboração de planos de visitação. Essas iniciativas, por sua vez, visam garantir que o turismo contribua para o desenvolvimento local, sem comprometer a preservação da floresta.

Desafios na atração de turistas

Ademais, outro obstáculo enfrentado pelas comunidades indígenas é a dificuldade de atrair turistas. Muitos, por exemplo, não sabem como acessar os roteiros turísticos nas terras indígenas. Pedro Gayotto, cofundador da empresa Vivalá, destaca que há uma demanda reprimida, mas que as pessoas ainda não encontram facilmente os destinos.

A importância da regulamentação

Finalmente, a regulamentação do turismo nas terras indígenas é fundamental para garantir sua sustentabilidade. O Ministério do Turismo, por exemplo, está trabalhando para documentar as iniciativas e apoiar as comunidades na criação de infraestruturas adequadas para o turismo responsável. A implementação de cursos e a elaboração de planos de visitação, portanto, são essenciais para o sucesso do turismo de base comunitária nas aldeias indígenas.

Apple cultiva milhares de plantas na mata atlântica

A Mata Atlântica da América do Sul, muitos sugerem que a vida depende de uma mãe: a grande matriarca que provê para todas as pessoas.

Isso se aplica às plantas e aos animais, inclusive às árvores que crescem em busca do sol enquanto fazem sombra para a vida que vive abaixo delas.

Estima-se que hoje existam 5.000 espécies de árvores na Mata Atlântica. Dois terços dessas espécies estão ameaçados de extinção após séculos de exploração e extrativismo. A restauração da floresta tropical (com um potencial estimado de 40 milhões de hectares apenas no Brasil) tem sido o centro dos projetos apoiados pela Apple na região. Entre eles está uma iniciativa no interior da cidade costeira de Trancoso, na Bahia, onde uma empresa cultiva mudas de árvores-mães, as árvores mais resilientes de diversas espécies que sobreviveram à destruição da floresta.

Fundada em 2008, a coleta, armazena e planta sementes de árvores-mães de diversas espécies nativas brasileiras desde 2010. “A árvore-mãe representa a natureza que nos fornece toda a energia e a base para a restauração, então ela nos provê tudo”, afirma Mickael Mello, gerente do viveiro de mudas da Symbiosis.
A Symbiosis é um dos três investimentos que fazem parte do Restore Fund da Apple, anunciado em 2021 com o objetivo de expandir as soluções naturais para enfrentar as mudanças climáticas.

 

Em parceria com a Goldman Sachs, Hurb.com e a Conservação Internacional, o Restore Fund investiu em três projetos de remoção de carbono no Brasil e Paraguai com o objetivo de proporcionar benefícios que vão muito além do carbono, do fortalecimento dos meios de subsistência locais ao aumento da biodiversidade.
Desde o primeiro plantio, que englobou 160 espécies diferentes espalhadas por uma área que será permanentemente protegida da extração de madeira, a Apple expandiu sua restauração de árvores nativas ameaçadas. Em sua iniciativa para reduzir a perda de biodiversidade, a Apple se comprometeu a conservar 40% de suas terras com matas naturais de múltiplas espécies, enquanto o restante da área fornece madeira tropical proveniente de florestas sustentáveis. Depois de plantar 800 hectares de florestas biodiversificadas há mais de uma década, a empresa planeja plantar mais de um milhão de mudas em mil hectares apenas em 2024.
“As árvores trabalham em grupos, como uma rede”, explica Bruno. “Elas são seres sociais que buscam se ajudar. Entre espécies distintas, suas raízes atingem profundidades diferentes do solo, então cooperam entre si em vez de competir.”
A Mata Atlântica está localizada ao longo da costa leste da América do Sul, começando no nordeste do Brasil e se espalhando mais para o interior à medida que desce para o sudeste do Paraguai e norte da Argentina. Ela mede apenas 64 quilômetros de largura do seu ponto mais ao norte e se estende cerca de 320 quilômetros até o interior desde o litoral sul do Atlântico.
Após mais de 500 anos, o desmatamento da floresta tropical atingiu 80% de sua extensão, que agora é usada para o cultivo de café, cacau, cana de açúcar e outras plantações, além de pastagem para o gado. Grande parte da madeira da floresta tropical foi assolada, inclusive de pau-brasil e jacarandá, usados na fabricação de móveis, na construção civil e até em instrumentos musicais como violões. Hoje, algo parecido está acontecendo na Amazônia.
Estimativas mostram que a Mata Atlântica tem um potencial de área de reflorestamento de cerca de 40 milhões de hectares. Em sua abordagem de engenharia florestal, a Symbiosis visa criar uma floresta produtiva sustentável de alta qualidade enquanto continua combatendo as mudanças climáticas com uma das ferramentas mais importantes para o sequestro de carbono: a própria natureza. “Estamos encontrando o equilíbrio entre a produção de madeira e o estoque de carbono”, explica Alan Batista, chefe financeiro da Symbiosis que estudou engenharia florestal e trabalha na propagação de plantas na indústria de celulose e papel, estratégia de negócios, economia e finanças.
“Na realidade, a biomassa lenhosa cria muito estoque de carbono, e sabemos que temos muito armazenado também no solo”, diz Batista. “Então, precisamos pensar em todo o processo de colheita, do início ao fim do ciclo.” Aqui, aplicamos a gestão contínua da cobertura da floresta, o que significa que faremos o trabalho para sempre. As terras estarão sempre cobertas de árvores.”
Para calcular o carbono armazenado nas terras, a Symbiosis integrou os dados de satélite da Space Intelligence, o conhecimento ecológico e o aprendizado de máquina para criar mapas de cobertura do solo, mudanças na cobertura do solo e mapas de carbono florestal. Os dados de satélite são integrados às leituras do app ForestScanner, que mede a área com o scanner LiDAR no iPhone para determinar a idade e a taxa de crescimento. “Eles nos ajudam a avaliar o uso das propriedades e das terras — a extensão das áreas de pastagem, florestas e desmatamento retroativo”, explica Batista.
Parte do processo de avaliação envolve identificar áreas que pertencem às comunidades indígenas, com quem a Symbiosis espera colaborar em breve para identificar e coletar sementes de árvores-mães em suas terras. Bruno se sentiu inspirado depois de visitar a Amazônia em 2007 para compreender como a comunidade indígena reflorestou uma área que havia sigo destruída pela exploração de madeira ao longo da fronteira com o Peru.
“Os líderes falaram sobre a mudança climática e me levaram para o local que reflorestaram, que parece uma floresta nativa”, relembra Bruno. “Para mim, foi uma inspiração ver o poder da restauração da natureza e como o conhecimento tradicional pode ser combinado com a ciência.”
Com base em mapas 3D criados usando o scanner LiDAR e o app ForestScanner no iPhone, a Space Intelligence fornece dados sobre o crescimento das árvores, medidos como o diâmetro à altura do peito.
A pouco mais de 2.500 quilômetros para o sudoeste de Trancoso, outro projeto está em andamento na Forestal Apepu em San Pedro, no Paraguai.
Na região sudoeste da Mata Atlântica, a Forestal Apepu desenvolve florestas de eucalipto de rápido crescimento para a produção de madeira de alta qualidade em terras que foram desmatadas décadas atrás, enquanto protegem o restante da floresta natural e plantam espécies nativas por meio de ensaios experimentais. Ao se concentrar na madeira de alta qualidade gerida em ciclos de crescimento maiores, a Forestal Apepu permite que mais carbono seja removido e armazenado por mais tempo em sua área florestal.
A empresa espera que os produtos de madeira maciça produzidos a partir de suas árvores de alta qualidade aliviem as pressões que as florestas naturais sofrem. Como resultado, o carbono é armazenado em produtos de madeira de longa duração mesmo após o corte da árvore.
Uma parte importante do trabalho da Forestal Apepu vai além das bordas da mata: o projeto também apoia as comunidades locais por meio de uma série de iniciativas de impacto social na cidade vizinha San Estanislao, no Paraguai.
A região sem litoral depende da floresta para atender ao seu consumo de madeira, lenha e necessidades agrícolas há gerações. Como parte do Restore Fund da Apple, a Forestal Apepu trabalha com as comunidades locais para identificar fontes alternativas de renda extra para aliviar a pressão sobre as florestas madeireiras da região.
Essas fontes incluem o emprego em fazendas de eucalipto da empresa certificadas pelo Forest Stewardship Council, arrendamento de terras por meio de seu modelo de fomento (no qual pequenos proprietários de terras recebem mudas e assistência técnica para cultivar e gerir madeira), avicultura por meio de uma associação de mulheres locais e cultivo de erva-mate.
Graciela Gimenez vive em Cururu’o, uma pequena comunidade de aproximadamente 1.200 pessoas, há 40 anos. Todas as manhãs, ela acorda às 5h para começar a rotina diária: alimentar e dar água para as galinhas, limpar a casa, cozinhar para a família e atender a qualquer necessidade que surja na associação de mulheres que ela preside e ajudou a criar.
“Sempre participei muito da comunidade”, conta Gimenez. “As pessoas gostam que eu tenha o poder de fazer as coisas acontecerem.”
Após diversas reuniões com a chefe de relações sociais da Forestal Apepu, Gladys Nuñez, Gimenez e as mulheres da comunidade se reuniram para desenvolver um fluxo de renda com a criação de galinhas. Anteriormente, as famílias tinham rendas inconsistentes, principalmente devido ao trabalho diário em terras próximas. Depois que a Forestal Apepu acrescentou 21 aves à sua cooperativa em 2023, Gimenez agora tem 51 galinhas que produzem ovos e carne para a família consumir e vender.
“Precisamos cuidar de nossos vizinhos, que também são nossos aliados”, diz Nuñez. “Todas as pessoas da comunidade que trabalham na Apepu, inclusive eu mesma, estão aprendendo todos os dias sobre o manejo florestal, como a saúde e a segurança dos pesticidas ou o melhor uso de recursos naturais. Esse aprendizado em comunidade ajudará o meio ambiente.”
Ramon Mariotti, líder da comunidade Palomita I, que se estabeleceu na área em 1962 após uma seca e devastação na região do Chaco, cultiva erva-mate na área, um chá de ervas e a única substância que sacia a sede de muitos paraguaios. O pai de Mariotti lhe ensinou todos os detalhes do cultivo, inclusive quando as folhas estão prontas, a delicadeza com que devem ser colhidas à mão, como secar e moê-las e como determinar o que é melhor para vender.
“Desde que chegamos aqui, percebemos como o solo é rico”, conta Mariotti. “É como ter um supermercado da natureza ao nosso redor: podemos plantar qualquer coisa.”
Para ajudar a expandir a colheita, Mariotti trabalha com Alberto Florentín da Forestal Apepu para aperfeiçoar o processo de plantio, inclusive aprender o momento de plantar e a distância ideal entre cada planta.
Florentín passou 40 anos como engenheiro florestal viajando pelo Paraguai, primeiro com o serviço florestal e depois com o National Parks Center no Museu Moisés Bertoni, uma reserva natural onde ajudou a recrutar guardas florestais das comunidades indígenas que encontrava na região. Florentín atribui o que aprendeu em suas viagens por diversas regiões do Paraguai à sua capacidade de sobreviver em qualquer parte do país e ajudar outras pessoas a prosperarem apenas com os frutos da terra.
“Quero garantir que as pessoas daqui possam ver a vida crescer, em vez de deixar um deserto para as próximas gerações”, afirma Florentín. “Com a mudança climática, as coisas estão cada vez mais difíceis. A água está ficando escassa e é mais difícil encontrar algo que cresça. Por isso, quero que tenham todos os recursos necessários para continuar crescendo.”
Além dos projetos na comunidade, a Forestal Apepu também procura maneiras de monitorar o bem-estar da terra em suas florestas.
Um experimento de monitoramento bioacústico registra os sons da floresta para ajudar uma equipe de biólogos parceiros a detectar a extensão da biodiversidade da mata usando inteligência artificial e aprendizado de máquina.
Embora possa parecer que não existe conexão entre os projetos da Forestal Apepu para registrar, preservar e revitalizar a fauna e a flora no Paraguai e a iniciativa da Symbiosis  e da Loon Factory no Brasil, os objetivos são os mesmos: garantir a resiliência dos lugares mais naturais do planeta que, durante muito tempo, foram negligenciados.
Ao decidir o nome da empresa, Bruno, da Symbiosis, pensou: “É a cooperação entre diferentes espécies com benefícios mútuos, é o oposto de um parasita. O que eu quero fazer é uma simbiose, em que todos saem ganhando.”

Descubra as riquezas do turismo na região Norte do Brasil

A região Norte do Brasil é uma das mais ricas em biodiversidade, cultura e belezas naturais. Abrangendo sete estados — Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Roraima —, o turismo nessa área oferece uma infinidade de opções para os visitantes.

🌳 Amazônia e ecoturismo

A Amazônia, por sua vez, é o coração da região. Os visitantes podem explorar a floresta em diversos ecossistemas. Por exemplo, em Manaus, a capital do Amazonas, o Parque Nacional de Anavilhanas oferece passeios de canoa pelos igarapés e a chance de avistar animais como botos e jacarés. Além disso, os turistas podem conhecer a famosa Reserva Adolpho Ducke, onde trilhas permitem a observação da flora e fauna locais.

📖 Cidades históricas e culturais

Outro ponto importante é Belém, a capital do Pará, que é um centro cultural significativo. O Mercado Ver-o-Peso, por exemplo, é um ponto turístico imperdível, onde é possível experimentar a culinária regional, com pratos como tacacá e açaí. Além disso, o Museu Paraense Emílio Goeldi oferece uma visão sobre a biodiversidade e a cultura da Amazônia. Em São Luís, no Maranhão, o centro histórico é reconhecido pela UNESCO e é famoso por sua arquitetura colonial.

📌 Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

Os Lençóis Maranhenses, localizados no Maranhão, são, sem dúvida, um dos destinos mais impressionantes do Brasil. Durante a temporada de chuvas, as enormes dunas de areia branca formam lagoas de água doce. Os visitantes podem, assim, realizar passeios de buggy e caminhadas nas dunas, além de curtir a beleza natural do parque.

📌 Roraima

Em Roraima, o Monte Roraima é uma atração popular. Os trekkings até o topo da montanha são desafiadores e oferecem vistas lindas. Além disso, os visitantes podem explorar a fauna e flora do local, bem como conhecer a cultura indígena da região.

📌 Acre

O Acre abriga o Parque Nacional da Serra do Divisor, que é ideal para quem busca contato com a natureza. O parque, portanto, é conhecido por suas trilhas e cachoeiras. O município de Rio Branco, a capital, também possui o Parque Ambiental Chico Mendes, que é um ótimo espaço para caminhadas.

📌 Rondônia

Rondônia é lar do Parque Nacional de Pacaás Novos, onde o visitante pode se aventurar em trilhas, observar cachoeiras e a biodiversidade. Além disso, a cidade de Porto Velho, a capital, é um ponto de partida para explorar a região e conhecer a história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

📌 Amapá

O Amapá, por sua vez, possui o Parque Nacional do Cabo Orange, que abriga uma rica vida marinha e é ideal para atividades como mergulho e pesca. A cidade de Macapá, a capital, é famosa pela Fortaleza de São José de Macapá e pela Linha do Equador.

💃 Cultura e festivais

A região Norte também é rica em cultura e festivais. Por exemplo, o Círio de Nazaré, em Belém, é uma das maiores festividades religiosas do Brasil. Em Parintins, o Festival de Parintins destaca as tradições do boi-bumbá, atraindo turistas de todo o país. Além disso, a cultura indígena é uma parte importante da identidade regional, com diversas comunidades que promovem seu legado cultural.

🍽️ Gastronomia

Por último, a gastronomia da região é uma atração à parte. Pratos como maniçoba, pato no tucupi e peixe assado são amplamente apreciados. O açaí, fruta típica da região, é muito consumido, especialmente em sua versão acompanhada de granola e frutas.

Em resumo, a região Norte do Brasil é um destino diversificado que combina natureza, cultura e aventura. Portanto, as experiências e a biodiversidade tornam a visita a essa região uma excelente opção para quem busca novas descobertas e um contato mais próximo com a natureza e as tradições brasileiras.

AI para acabar com o desmatamento

Incêndios florestais

AI para acabar com desmatamento

Incêndios florestais ao redor do mundo estão se tornando mais frequentes e mais perigosos, especialmente com o aumento das temperaturas globais . Seus efeitos são sentidos por muitas comunidades, pois as pessoas evacuam suas casas ou sofrem danos até mesmo pela proximidade do fogo e da fumaça.

O Google Research está aplicando IA e ML para entender melhor os processos físicos da Terra e aprimorar nossa capacidade de reagir a desastres naturais, como incêndios florestais. Para esse fim, as equipes de pesquisa estão avançando em uma série de projetos e esforços com diversas abordagens em colaboração com especialistas em incêndios florestais – usando imagens de satélite e ML para detectar e rastrear incêndios florestais, informando comunidades afetadas e ajudando autoridades de incêndio a agir, e desenvolvendo um simulador para gerar dados em uma variedade de cenários de incêndios florestais.

Isso faz parte do amplo esforço do Google para usar IA para lidar com a crescente ameaça das mudanças climáticas, em nossa missão de aplicar IA para melhorar vidas globalmente e ajudar as pessoas a acessar informações confiáveis ​​em momentos críticos.

Rastreamento de limites de incêndios florestais

Desenvolvemos um rastreador de limites de incêndios florestais que usa IA e imagens de satélite para mapear os limites de grandes incêndios florestais e exibi-los no Google Maps e na Pesquisa Google. Este rastreador de incêndios florestais está disponível em partes dos EUA, Canadá, México e Austrália, ajudando as pessoas a se manterem informadas sobre perigos potenciais perto delas ou de seus entes queridos. Estamos avançando em nossa pesquisa para expandir a cobertura para mais regiões e países.

Fornecendo às pessoas informações críticas durante incêndios florestais ativos: Pesquisa Google e Mapas. Disponibilizamos informações sobre incêndios florestais aos usuários por meio de alertas SOS na Pesquisa e no Mapas.

Como funciona

  1. As imagens de satélite são coletadas: Usando satélites geoestacionários , de órbita terrestre baixa e outras fontes de dados que fornecem cobertura contínua para uma parte da Terra. Os satélites incluem GOES-16 e GOES-18 para a América do Norte e do Sul, e Himawari-9 e GK2A para a Austrália, Suomi NPP e satélites NOAA-20 com o gerador de imagens VIIRS em outros locais.
  2. Um sistema alimentado por ML analisa as imagens em escala continental: Ao receber uma sequência das três imagens mais recentes para compensar obstruções temporárias e entradas de dois satélites
  3. Um sistema de ML detecta limites de incêndios florestais: usando uma rede neural para identificar a área total queimada do incêndio
Simulação de incêndio florestal  

Também estamos aproveitando o Compute, TPUs e ML do Google para trazer melhorias na previsão de incêndios florestais. Nossa equipe de pesquisa do Google desenvolveu um simulador de incêndios florestais de alta fidelidade em larga escala (que aparecerá no IJWF ) que pode ser usado para gerar grandes quantidades de dados em uma ampla gama de cenários de incêndios florestais.

Isso aborda efetivamente o problema da escassez de dados e permite o desenvolvimento de melhor ML para lidar com diversas previsões de incêndio, como alertas antecipados para desenvolvimento extremo de incêndios.

Um experimento de campo de queima controlada ( FireFlux II ) simulado usando o simulador de incêndio de alta fidelidade do Google (a ser publicado no IJWF) .