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Turismo brasileiro deve bater recordes na alta temporada

Turismo

O turismo brasileiro está prestes a vivenciar uma alta temporada histórica entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025. De acordo com o Ministério do Turismo, baseado em dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor deverá faturar R$157,74 bilhões no período. Esse valor representa a maior receita dos últimos dez anos e reflete o otimismo em relação ao crescimento do setor.

Principais mercados e setores beneficiados

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentrarão, juntos, 55,5% das receitas projetadas. Esses três estados somam R$87,6 bilhões, com destaque para São Paulo, que lidera o faturamento. Além disso, bares e restaurantes devem liderar os gastos turísticos, com estimativa de R$70,67 bilhões, enquanto o transporte rodoviário aparece em segundo lugar, totalizando R$37,55 bilhões. Ademais, o transporte aéreo e a hospedagem mostram boas perspectivas. Essa expectativa é impulsionada pela queda de 14,7% nos preços das passagens aéreas em setembro, conforme dados da Anac.

Geração de empregos temporários

A alta temporada também será marcada por um aumento significativo na contratação de mão de obra temporária. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, a CNC projeta a criação de 76,5 mil vagas, o maior número desde 2015. Nesse sentido, o segmento de alimentação deve liderar as contratações, com 54,2 mil vagas. Em seguida, o setor de transportes deve gerar 10,6 mil postos, enquanto a hospedagem terá 8,4 mil novas oportunidades.

Além disso, o salário médio de admissão para esses trabalhadores será de R$1.842, representando um aumento real de 1,9% em relação ao mesmo período de 2023. Atualmente, o setor turístico emprega 3,51 milhões de pessoas formalmente, o que significa um crescimento de 7,9% em comparação ao período pré-pandemia.

Recuperação e impacto econômico

Por fim, a CNC destaca que a recuperação do setor reflete o ambiente econômico mais estável e a crescente demanda por viagens. Segundo dados do IBGE, o faturamento real do turismo já supera em 6,9% os níveis pré-pandemia.

Além do impacto econômico, o Ministério do Turismo está investindo na qualificação profissional para atender à crescente demanda. Dessa forma, os cursos ofertados buscam capacitar os trabalhadores para receber tanto turistas nacionais quanto estrangeiros durante a alta temporada.

Com expectativas otimistas, o turismo reafirma sua posição como um dos pilares econômicos do Brasil, contribuindo para o crescimento, a geração de empregos e a inclusão social.

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