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Carnaval com crianças: dicas imperdíveis para uma folia familiar inesquecível

O Carnaval é uma festa repleta de cores, música e alegria, uma época perfeita para criar memórias inesquecíveis com toda a família. Se você está planejando curtir o Carnaval com as crianças, temos dicas valiosas para garantir que a folia seja divertida, segura e memorável para os pequenos foliões. Prepare-se para descobrir destinos encantadores e atividades que farão deste Carnaval uma experiência incrível para pais e filhos!

1. Escolha do destino: diversão para todas as idades

Ao pensar em Carnaval, cidades como Rio de Janeiro e Salvador logo vêm à mente. No entanto, é importante considerar destinos que ofereçam uma experiência de Carnaval mais amigável para crianças. Cidades como Recife, Olinda e Ouro Preto possuem programações especiais voltadas para o público infantil, com blocos de rua dedicados às famílias, oficinas de máscaras e fantasias, e desfiles que encantam tanto adultos quanto crianças.

2. Segurança em primeiro lugar

A segurança deve ser a prioridade número um durante as festividades. Identifique as crianças com pulseiras de identificação contendo o nome delas e o seu contato. Além disso, estabeleça um ponto de encontro caso alguém se perca do grupo. Lembre-se também de verificar as condições de segurança dos eventos e locais que planeja visitar.

3. Fantasias criativas e confortáveis

O Carnaval é sinônimo de fantasias! Incentive a criatividade e permita que as crianças escolham ou até mesmo ajudem a criar suas fantasias. Opte por materiais leves e confortáveis, considerando as altas temperaturas típicas desta época do ano. Não esqueça do protetor solar e chapéus ou bonés para proteger do sol.

4. Programação infantil

Pesquise a programação de Carnaval voltada para o público infantil no destino escolhido. Muitas cidades oferecem matinês e blocos de Carnaval para crianças, com músicas e atividades adequadas para a faixa etária. Esses eventos costumam ocorrer em horários mais cedo, o que é ideal para os pequenos.

5. Hidratação e alimentação

Mantenha as crianças bem hidratadas e alimentadas durante os dias de folia. Prefira lanches leves e saudáveis, como frutas e barrinhas de cereais, e leve sempre garrafinhas de água. Evite alimentos vendidos por ambulantes que não ofereçam condições higiênicas adequadas.

6. Descanso é essencial

Lembre-se de que crianças têm menos energia e resistência do que adultos. Certifique-se de que elas tenham um bom descanso antes e depois das festividades. Respeite os limites delas e esteja preparado para voltar para casa ou para o hotel mais cedo, se necessário.

7. Registre os momentos

Não esqueça de registrar os momentos felizes! Fotos e vídeos do Carnaval em família serão tesouros valiosos no futuro. Mas lembre-se de viver o momento também, aproveitando a festa junto com seus filhos, em vez de ficar apenas atrás das câmeras.

8. Respeite o ambiente

Ensine às crianças a importância de manter as ruas limpas, jogando lixo nas lixeiras. Além disso, opte por confetes e serpentinas biodegradáveis, contribuindo para um Carnaval mais sustentável.

Preparado para a Folia?

Com essas dicas, você está pronto para desfrutar do Carnaval com as crianças de maneira divertida, segura e inesquecível. Escolha o destino que melhor se adapta à sua família, prepare as fantasias e entre no ritmo da festa mais colorida do ano! O Carnaval é uma experiência maravilhosa para ser vivida em família, e com um pouco de planejamento, pode se tornar uma das melhores recordações da infância dos seus filhos. Vamos cair na folia? 🎉👨‍👩‍👧‍👦✨

Carnaval: dicas de sobrevivência para curtir a folia

Carnaval é sinônimo de alegria, dança e muita festa, mas para aproveitar ao máximo essa época mágica sem perrengues, é crucial estar bem preparado. Seja nos blocos de rua ou nos desfiles de escolas de samba, com as dicas certas, você está pronto para mergulhar de cabeça na festa. Preparamos um guia de sobrevivência para garantir que seu Carnaval seja só alegria. Vamos lá?

1. Hidrate-se como se não houvesse amanhã

O calor do Carnaval, somado à dança e à folia, pode te desidratar rapidinho. A dica de ouro é: água, água e mais água! Leve sempre uma garrafinha reutilizável e encha-a sempre que possível. Hidratação é a chave para aguentar o ritmo do começo ao fim.

2. Fantasia: conforto encontra estilo

A fantasia é parte essencial do Carnaval, mas lembre-se: você vai passar horas na rua, dançando e pulando. Opte por roupas leves, confortáveis e, claro, criativas! Evite acessórios grandes ou pesados que possam se tornar incômodos.

3. Proteja-se do sol

O sol de fevereiro não perdoa! Protetor solar é seu melhor amigo, reaplique ao longo do dia. Chapéus, bonés e óculos de sol também são ótimos aliados para proteger sua pele e garantir que você curta sem preocupações.

4. Alimente-se bem

Com a energia que o Carnaval exige, é fundamental manter uma boa alimentação. Prefira lanches leves e nutritivos que não pesem no estômago. Frutas, barrinhas de cereais e sanduíches são ótimas pedidas.

5. Cuidado com seus pertences

Bolsas grandes são um convite para furtos. Prefira pochetes ou bolsas transversais pequenas, mantendo sempre à frente do corpo. Leve apenas o essencial: documento, dinheiro, celular e chave de casa.

6. Combine pontos de encontro

Com a multidão dos blocos, é fácil se perder dos amigos. Defina pontos de encontro claros e horários para caso alguém se perca do grupo.

7. Respeito é bom e todo mundo gosta

O Carnaval é uma festa de alegria e liberdade, mas lembre-se: respeito é fundamental. Consentimento e educação fazem toda a diferença para que todos aproveitem de forma saudável e divertida.

8. Transporte: planeje-se

As ruas estarão lotadas e muitas fechadas. Verifique as melhores rotas e prefira transporte público. Evite dirigir, especialmente se for consumir bebidas alcoólicas.

9. Saúde em primeiro lugar

Leve um mini kit de primeiros socorros com band-aid, antisséptico e remédios básicos para dor de cabeça ou mal-estar. Melhor prevenir do que remediar!

10. Curta com responsabilidade

Por fim, mas não menos importante: curta muito, mas com responsabilidade. Beba com moderação e esteja sempre em companhia de amigos.

Seguindo essas dicas, seu Carnaval promete ser inesquecível, cheio de diversão e livre de perrengues. Prepare-se para viver intensamente essa festa que é a cara do Brasil, e lembre-se: o importante é se divertir e fazer desse Carnaval uma experiência memorável. Vamos cair na folia? 🎉🎊

Dia do Frevo: uma aventura cultural imperdível

Nesta sexta-feira (9), é o Dia do Frevo, um evento que não é apenas uma data no calendário, mas uma explosão de vida e cultura que define a essência vibrante de Recife.

O que é o frevo?

Frevo é mais do que uma dança; é uma celebração de liberdade, uma expressão artística que transcende o tempo e o espaço. Originário de Pernambuco, o Frevo é uma fusão eletrizante de ritmos, passos de dança acrobáticos e uma energia contagiante que captura o espírito de festa do Carnaval brasileiro. Imagine-se perdido em um mar de sombrinhas coloridas, movendo-se ao som de uma orquestra vibrante, onde cada passo é uma história contada.

Recife: o coração do frevo

Recife não é apenas uma cidade; é o palco onde o frevo ganha vida. Com suas ruas históricas e sua atmosfera efervescente, Recife convida você a ser parte de uma tradição que se estende por gerações. Neste Dia do Frevo, a cidade se transforma em um espetáculo visual, onde os limites entre espectadores e dançarinos se desfazem, e todos são convidados a participar desta dança frenética.

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Por que você deve conhecer o frevo em Recife?

Vivenciar o frevo em Recife é imergir em uma experiência cultural autêntica que vai além do turismo convencional. É sentir o calor humano, a paixão e a alegria que definem o povo pernambucano. É uma oportunidade de se conectar com uma tradição que é tão vibrante e dinâmica quanto a cidade que a abriga.

Dicas 

  • Participe das oficinas de frevo: muitos espaços culturais em Recife oferecem oficinas de dança onde você pode aprender os passos básicos do frevo e se preparar para cair na folia.
  • Explore o Recife Antigo: mergulhe na história e na arquitetura colonial enquanto passeia pelas ruas do Recife Antigo, o coração pulsante das celebrações do frevo.
  • Não esqueça a câmera: o frevo é um espetáculo visual. As cores, os movimentos e a energia são únicos e merecem ser registrados.

Prontos para a aventura?

Recife está chamando, e o frevo é o convite para uma experiência inesquecível. Seja você um entusiasta da dança, um amante da cultura ou simplesmente alguém em busca de novas aventuras, o Dia do Frevo em Recife promete ser um evento que vai mexer com todos os seus sentidos. Então, por que não fazer as malas e se deixar levar pelo ritmo contagiante do Frevo? Recife espera por você, de braços e coração abertos, para uma festa que você nunca vai esquecer!

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Heroes in the Field: quem são nossos heróis?

O Hurb é uma empresa reconhecida por sua contribuição significativa não apenas no setor de viagens e turismo, mas também na maneira como impacta positivamente a sociedade. Com um time de colaboradores excepcionais, nós nos destacamos por promover iniciativas que transcendem o ambiente corporativo, alcançando uma influência social ampla e significativa. O “Heroes in the field” (Heróis em Campo) é uma das iniciativas mais inspiradoras da organização. Esse projeto mostra os indivíduos extraordinários dentro da empresa, que com suas ações diárias, contribuem para um impacto social positivo, mostrando que além dos objetivos empresariais, existe um compromisso com o bem-estar coletivo.

“Heroes in the field” serve como uma vitrine para as histórias inspiradoras dos nossos colaboradores, que vão além de suas funções profissionais para fazer a diferença na vida das pessoas. Esses heróis, com suas diversas habilidades e dedicação, ilustram o poder da influência positiva que uma empresa pode ter na sociedade quando seus membros se comprometem com valores altruístas.

Conheça nos nossos heróis: 

Heroes in the Field – Ed. #8: o empreendedorismo muda vidas

Tem pessoas que simplesmente não passam despercebidas. E não é sobre chamar a atenção para si, e sim atraí-la. Assim é o Renan Kamia, head de operações do Hurb. Um cara gente boa, de conversa fácil e um sorriso convidativo. E isso não sou quem está dizendo: é unânime nos corredores da empresa.

Esse magnetismo todo não é infundado. Renan é uma pessoa de personalidade inquieta, o que o torna intrigante. Curioso, mão na massa e arrojado, desde pequeno via oportunidade onde ninguém mais enxergava. E quando eu digo desde pequeno, não estou usando hipérboles: já com 12 anos organizava excursões com os amiguinhos de escola para os parques de diversão da região. E fazia o seu dinheirinho. Hoje, aos 30, coleciona histórias e experiências que não cabem em horas de conversa.

O seu primeiro emprego oficial foi aos 14 anos, em uma lanchonete da rede Mcdonald’s. A partir daí, ele não parou mais: revendeu Avon, trabalhou em cantina de escola e em livraria. Seus pais, mesmo que inicialmente com o pé atrás, entenderam como essa vontade de explorar as possibilidades vinha com naturalidade e fazia parte de quem ele era, e passaram a incentivar aquilo que muitos chamariam de loucura. Eles deram espaço e suporte para que o Renan descobrisse e fosse quem ele quisesse ser. 

Assim que iniciou a faculdade de administração, surgiu a oportunidade de integrar o time administrativo de uma empresa que gerenciava restaurantes e cafeterias em aeroportos. Essa foi sua grande escola. Lá, ele entendeu a importância de estar próximo do negócio e, principalmente, das pessoas que o faziam acontecer.

Para ele, conquistar sua independência financeira era um objetivo, mas também um meio de colocar em prática as mil ideias que fervilhavam dentro de si. Isso fez com que, aos 21 anos, já ocupasse o cargo de Diretor Executivo, gerenciando mais de 70 lojas espalhadas por todo o Brasil, com mais de 1100 pessoas.

Essa experiência foi o motivador para que em 2016 ele se jogasse em seu primeiro empreendimento: a Salch&Pão, a maior rede de franquias de hotdogs gourmet do Brasil. A proposta era produzir um cachorro quente nova iorquino, com salsicha alemã e ingredientes próprios. No início, ele levava o seu produto a eventos, como festivais de música, casamentos e encontros corporativos. E com o tempo, foi conquistando espaços em shoppings e aeroportos, chegando a mais de 30 pontos em um intervalo de 2 a 3 anos. Para se ter uma dimensão, há 6 carnavais, eles marcam presença no camarote oficial da Brahma. Para Renan, o olhar cuidadoso com toda a linha de produção, desde a concepção do produto até a entrega ao consumidor final, sempre foi a melhor estratégia.

O negócio o preenchia nas diversas frentes. Além do lado empreendedor, de construir algo que se tornaria uma grande rede de varejo no setor de alimentação, havia o fator humano, de estar próximo das pessoas, gerenciando diferentes equipes e suas particularidades, o que ele descobriu ser o seu grande diferencial.

A pandemia foi um baque inesperado para todos. Para ele, não foi diferente. Já que, mesmo em um movimento de constante crescimento, a Salch&Pão ainda contava muito com a rotina diária para sua operação. As lojas fecharam com um estoque abastecido. E em um cenário de incertezas, uma coisa era certa: fazer dos limões uma limonada. Aproveitando todos aqueles insumos, Renan começou a fazer hotdogs para entregar nos hospitais, para aqueles que estavam ali na linha de frente da Covid-19.

Com os negócios em stand-by, logo outras oportunidades foram surgindo. Através de suas conexões, Renan viu a chance de explorar novos caminhos. Em 2021, ele entrou para a área de operações do Hurb. Com o mercado de turismo sendo uma novidade, ele focou naquilo que mais entendia: pessoas. E junto com sua equipe foi logrando novas conquistas.

Hoje, com a Salch&Pão de volta a todo vapor, driblando ainda os efeitos da pandemia, mas já ocupando espaço de relevância, Renan soma as funções de empreendedor com seu cargo no Hurb. E quem já acha que isso é responsabilidade demais, saiba que ele não se assusta com a palavra trabalho. Isso porque ele ainda tem uma marca de roupas online – que deu uma pausa durante a pandemia, mas já se prepara para voltar com tudo -, e já disse não querer parar por aí. Portanto, podemos esperar mais cenas para os próximos capítulos.

E, não dá para finalizar este artigo sem dizer que mesmo 1h de papo não foi o suficiente. A sensação que ficou foi a de que poderíamos ficar horas e horas trocando e ainda teríamos mais camadas para desvendar e mais histórias para ouvir. A inquietude de Renan contagia e encanta. E seus relatos são mais uma aula do que uma simples conversa.

Heroes in the Field – Ed. #7: a beleza de saber recomeçar

Aos 23 anos, Marco Antônio, “o menino do audiovisual”, entende de sobra o significado de resiliência. Alegre, bem humorado e amável com todos à sua volta, Marcola – apelido carinhoso dado pelos colegas de trabalho – sempre viu nos desafios da vida uma oportunidade de recomeçar. É isso que faz com ele saiba sonhar com os pés no chão e se arriscar pelo que quer. Politizado, ele entende as lutas sociais porque muitas vezes viu seus direitos serem ignorados. A sua história, embora apenas começando, traz lições que o levam a seguir em frente de cabeça erguida, sem perder sua força e otimismo ao que está por vir.

Caçula de 6 irmãos, Marcola nasceu na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, mas logo se mudou para Paty de Alferes, interior do estado. Isso porque, já na infância, conheceu a violência: na época, seu pai, dono de um mercado de bairro, sofreu um assalto à mão armada e levou 8 tiros. Mesmo saindo sem grandes consequências, o episódio deixou traumas que facilitaram a decisão de deixar tudo para trás e levar uma vida fora da cidade grande.

No interior, o dia a dia era mais tranquilo e a vida mais simples. Mas nem tudo eram flores. Com o cenário econômico do país instável e em crise, a família teve dificuldade de se reerguer financeiramente. Foi então que, em busca de mais oportunidades, seus pais o deixaram morando com a irmã mais velha e seu marido – na época, ambos com 20 anos e uma filha pequena – enquanto voltavam para o Rio. Marcola, com apenas 9, não entendia bem o movimento. Esse período, que durou até os seus 14, foi marcado por muitas questões que ele ainda não estava pronto para lidar: as muitas mudanças, a sensação de abandono e a autoestima de um menino entrando na adolescência.

No Rio, seus pais ainda lutavam por uma situação melhor. Mas, novamente, o cenário econômico não era favorável. De volta ao lar, Marcola viu de perto as dificuldades da vida, a injustiça e a falta de amparo. Ele presenciou as difíceis decisões que precisaram ser tomadas por não haver outro caminho. Nesse contexto, mesmo acostumado à simplicidade, não imaginou viver em um barraco no Morro do Macaco, em Vila Isabel. Lá, novamente, presenciou a violência em sua forma mais crua e o medo de ir e vir. Foi vivendo essa realidade que começou o interesse pelo direito, pela política e pelas questões sociais.

Apesar de tudo, ele tinha uma família que sempre buscava o melhor, nunca desistia e tentava levar a adversidade de forma leve, mantendo a harmonia da casa. E após algum tempo, eles conseguiram reverter a situação, se estabilizaram e se mudaram para Paciência, subúrbio da zona oeste. Sim, ele já rodou bastante pelo Rio: se antes ele era um menino do interior, hoje ele se considera carioca e conhece a cidade como ninguém.

A vida melhorou, mas ainda não era fácil e isso só reforçava para seus pais a importância de ter uma boa formação acadêmica. Portanto, ao entrar para o ensino médio, eles o incentivaram a buscar pela opção que já viesse atrelada a uma profissão, como a escola técnica. É aí que a FAETEC – um divisor de águas para Marcola – surge em seu caminho. Foi a instituição que o apresentou à sua grande paixão, o audiovisual. Segundo ele, o curso ampliou suas perspectivas: ele entrou querendo ser youtuber e saiu com sede de mais, pois entendeu que ser produtor de áudio e vídeo ia muito além da plataforma.

Formado no ensino médio, começou em casa a pressão pela faculdade. Dentro do contexto vivido pela família, seus pais entendiam que o melhor caminho seria fazer uma prova para sargento do exército e virar militar – um futuro seguro e estável. Mas, mesmo que imbuídos pelo melhor sentimento, eles não podiam estar mais equivocados. Quem conhece Marcola de perto, sabe que ele não caberia dentro de um quadro tão hermético. Ele queria cinema. Queria extravasar sua criatividade; expor suas ideias; dar voz às questões em que acredita. No entanto, como seu pai dizia: cinema não é profissão de pobre. E foi então que decidiu ir para o jornalismo ser cinegrafista.

Nesse meio tempo, em 2020, com um trabalho de meio período para ajudar em casa, ele se encontrava, de certa forma, estável, mas ao mesmo tempo estagnado. Isso tudo mudou quando ele decidiu largar o certo por uma oportunidade arriscada, contra a vontade e o bom julgamento de sua família. Marcola conta que entrar no Hurb foi, novamente, divisor de águas: isso porque ele começou como consultor em CX e logo, assim que se deram conta do seu currículo e potencial, abriram uma vaga de jovem aprendiz especialmente para ele no time de audiovisual da empresa. E foi assim que se deu início a sua trajetória profissional na área que sempre sonhou. Hoje ele é analista do time e um dos melhores que nós temos!

Quanto à faculdade, ele diz que não atendeu suas expectativas. Acostumado a lidar na prática com as ferramentas – câmeras, máquinas fotográficas e programas de edição -, percebeu que a rotina acadêmica se limitava à parte teórica e isso o desmotivou. E no Hurb, ele viu as inúmeras possibilidades dentro da área e entendeu que dava para ser mais que um youtuber e mais que um cinegrafista. Assim, a vontade do cinema voltou a ganhar força.

Ainda hoje, em casa, existe um pé atrás quanto à profissão escolhida. Isso porque as realidades são muito distantes e com a experiência de vida de seus pais, não tem como não ter medo do novo. Mas ele conta que insistir no que queria foi a melhor coisa que ele fez e não há arrependimentos. Sua mãe pôde testemunhar ele vencer naquilo que se propôs, mesmo que muitas vezes parecesse nadar contra a maré. O seu pai, o grande herói da sua vida, aquele que o ensinou a nunca deixar de lutar, e não importa o quão difícil fosse, sempre com um sorriso no rosto, não chegou a ver que a teimosia do filho valeu a pena. Ele veio a falecer de covid-19 em 2021, deixando lições, aprendizados e, claro, muita saudade. Segundo Marcola, a perda do pai fez com que amadurecesse antes do tempo, mas – de novo – quem conhece de perto sabe que ele nunca perdeu o jeitão de menino que encanta.