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Já pensou em viver no fundo do mar? Em um futuro não tão distante, essa possibilidade pode se tornar realidade. A startup britânica DEEP está liderando um dos projetos mais ambiciosos da exploração subaquática: o Sentinel, um habitat submersível que promete levar seres humanos para morarem permanentemente a até 200 metros de profundidadeno oceano.
Com previsão de lançamento até 2027, o projeto oferece uma nova fronteira para a vida humana, combinando inovação, ciência e sustentabilidade. Mas como funcionará esse habitat submerso? Quais são os prós e contras de viver debaixo d’água? E o que torna esse projeto tão importante para o futuro da humanidade e do planeta? Respondemos as suas dúvidas em seguida.
O que é o projeto Sentinel?
O Sentinel é um habitat modular e pressurizado, criado para permitir que civis e cientistas vivam, trabalhem e conduzam pesquisas no fundo do mar por períodos prolongados — até 28 dias seguidos. Desenvolvido pela DEEP (Deep Environment Engineering and Physics), o projeto, portanto, visa criar uma presença humana permanente nos oceanos até 2030.
A estrutura será construída inicialmente em uma antiga pedreira inundada no Reino Unido, com 600 metros de comprimento, 100 de largura e 80 de profundidade, proporcionando um ambiente seguro e controlado para testes.
A tecnologia usada no Sentinel é baseada em soldagem e impressão 3D avançadas, permitindo a construção de cápsulas robustas, seguras e personalizáveis.
Cada unidade do habitat contará com quartos individuais, banheiros, chuveiros, áreas sociais, espaços de trabalho e laboratórios equipados para análises genéticas e estudos de biodiversidade marinha. Além disso, a estrutura será alimentada por fontes de energia renovável, como cabos conectados à costa, fazendas flutuantes ou sistemas de baterias submersas recarregáveis.
Como o Sentinel vai funcionar?
O funcionamento do Sentinel envolve uma complexa engenharia de suporte à vida em ambientes extremos. O habitat poderá ser posicionado até 200 metros abaixo da superfície e manterá a tripulação em condições estáveis de pressão, temperatura e umidade.
A mistura respiratória usada dentro da estação terá 98% de hélio e 2% de oxigênio, devido às propriedades narcóticas do nitrogênio em grandes profundidades.
A estação contará com um sistema de energia reserva de 96 horas, garantindo segurança em caso de falhas técnicas. Para alimentação, suprimentos serão enviados periodicamente e o habitat poderá ser reabastecido por um sistema de conexão com boias na superfície.
Além disso, o Sentinel utilizará tecnologia de saturação — já aplicada na indústria de petróleo e gás — permitindo que os ocupantes permaneçam por longos períodos sem precisar subir à superfície para descompressão, o que tornaria o retorno perigoso.
Por que viver no fundo do mar?
A proposta do Sentinel vai muito além da curiosidade ou do luxo. Seu objetivo central é impulsionar a ciência oceânica e permitir uma nova forma de interação com os ecossistemas marinhos.
Atualmente, só é possível realizar trabalhos a 200 metros de profundidade por cerca de dez minutos, seguidos de seis horas de descompressão. Com o Sentinel, cientistas poderão realizar sete anos de pesquisas em apenas um mês.
Isso é especialmente relevante considerando que mais de 90% da biodiversidade marinha está localizada até os 200 metros de profundidade, e que os oceanos absorvem quase 25% do CO₂ emitido pelo homem e 90% do calor gerado pela atividade humana. Ou seja, compreender o funcionamento desses ecossistemas é essencial para combater as mudanças climáticas e preservar a vida na Terra.
Além disso, há um potencial inexplorado para descobertas biomédicas, minerais e ecológicas. O oceano é uma das últimas fronteiras desconhecidas do planeta — e o Sentinel poderá ajudar a revelá-la.
Os benefícios de morar no oceano
Entre os principais benefícios de morar no fundo do mar, destacam-se:
Aceleração da ciência: pesquisadores poderão estudar o comportamento da vida marinha em tempo real, por longos períodos, sem interrupções.
Conservação ambiental: a presença humana contínua nos oceanos pode ajudar a monitorar e preservar ecossistemas frágeis.
Inovação tecnológica: o desenvolvimento de habitats como o Sentinel impulsiona avanços em engenharia, bem como na medicina hiperbárica, robótica e energias renováveis.
Educação e conscientização: projetos como esse colocam o oceano em evidência e aumentam a compreensão pública sobre sua importância para o planeta.
Exploração de novos modos de vida: viver sob o mar pode se tornar, no futuro, uma alternativa viável em resposta ao crescimento populacional e à crise climática.
Os desafios e limitações
Por outro lado, essa experiência não será para todos — pelo menos, não nos primeiros anos. O acesso ao habitat será restrito a cientistas, técnicos altamente treinados e, eventualmente, indivíduos com patrimônio líquido altíssimo, como explicou o presidente da DEEP, Sean Wolpert, comparando o projeto às viagens espaciais privadas da SpaceX e Blue Origin.
Além disso, viver a 200 metros de profundidade envolve riscos técnicos e biológicos. O ambiente é extremo e impõe exigências rigorosas em relação à ventilação, pressão, calor, controle de umidade e até à escolha de materiais, que não podem ser porosos ou emitir gases. Há também desafios elétricos, já que o hélio danifica componentes eletrônicos, exigindo a criação de circuitos específicos para ambientes saturados.
Outro ponto importante é o isolamento psicológico. Afinal, estar confinado em um espaço pequeno, submerso e isolado da superfície por semanas exige preparo mental, acompanhamento constante e ambientes cuidadosamente projetados para o bem-estar dos tripulantes.
O futuro da vida subaquática
O projeto Sentinel é apenas o começo. Antes dele, a DEEP testará o Vanguard, um habitat menor, com capacidade para até três pessoas, que servirá de base para testes operacionais em 2025. A expectativa é que, com o sucesso do Vanguard e do Sentinel, uma presença humana contínua nos oceanos seja estabelecida até 2030.
Em suma, essa visão de longo prazo inclui não apenas pesquisas científicas, mas também a possibilidade de que, no futuro, residências subaquáticas civis estejam disponíveis, abrindo caminho para uma nova era da vida humana no planeta — ou melhor, debaixo dele.
Apesar dos desafios técnicos e do alto custo inicial, o projeto representa um avanço significativo na exploração marinha e na adaptação humana a novos ambientes. A longo prazo, viver no oceano poderá ser uma das soluções para entender e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, além de expandir os limites do que chamamos de lar.
CARTA ABERTA AO MERCADO: A VERDADE POR TRÁS DA TEMPESTADE E A FORÇA QUE NOS MOVE
Prezados parceiros, clientes, colaboradores e amigos do mercado,
Nos últimos meses, a Hurb navegou por águas turbulentas. Fomos centro de um debate público intenso, muitas vezes doloroso, orquestrado por narrativas que nem sempre refletiram a complexidade dos fatos ou a nossa incessante busca por soluções.
Hoje, queremos abrir nosso coração e compartilhar a nossa verdade, não com palavras vazias, mas com a transparência e a paixão que sempre definiram nossa jornada.
“Eu percebi que quando você é muito legal muito gentil e muito sociável as pessoas começam a te mostrar desrespeito elas tomam sua gentileza por fraqueza e acham que podem pisar em você e pisar em você as pessoas começam a te subestimar pensando que você é fraco só porque você é uma pessoa no momento em que te empurram para longe elas vão ver um lado totalmente diferente de você de lado. Elas não estão prontas para se você está sempre sendo legal sempre fazendo coisas e eventualmente elas vão pensar que podem tirar vantagem de você é quando você tem que se levantar você tem que se levantar e mostrar a elas o lado que elas nunca viram antes só porque você é legal só porque você deveria amar tolerar suas B.S que querem ser tratados como BS eu posso te dar respeito louco mostrar que você ama o tempo todo mas se eu não receber esse respeito de volta eu não sou obrigado a ser legal algumas pessoas não merecem sua gentileza algumas pessoas merecem ser verificadas e algumas pessoas elas têm que aprender da maneira mais difícil o que respeito realmente significa então lembre-se só porque você tem um bom coração não significa que você tem que aceitar.”
A Engenharia da Solução Interrompida.
Há mais de 15 meses, iniciamos, em parceria técnica com a renomada FGV, um diálogo profundo e construtivo com a Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON). Nosso objetivo era claro: criar um acordo histórico (Referência: TAC 08012.001795-2023-41 – veja anexo), uma solução robusta e justa para os viajantes cujos planos foram impactados pela maior crise global da história do turismo, a pandemia de Covid-19.
Desenvolvemos o “Crédito Acordo SENACON”: uma estrutura pensada nos mínimos detalhes, com validade estendida de 36 meses, conversão integral dos valores pagos, um bônus automático de 25% como forma de compensação e reconhecimento, e integração tecnológica direta com nosso sistema financeiro. Era a engenharia jurídica, financeira e tecnológica a serviço do consumidor, pronta para ser implementada, pronta para honrar cada compromisso. O acordo estava pronto, validado tecnicamente, aguardando apenas a assinatura que traria alívio e segurança a milhares de brasileiros.
Quando a Bússola Perde o Norte: O Ataque Inesperado.
Inexplicavelmente, o que era para ser um marco de colaboração e pacificação social transformou-se. A SENACON, em um movimento que nos pareceu mais político do que técnico, abandonou a mesa de negociação e partiu para o ataque. Assistimos, perplexos, a um órgão público, que deveria zelar pela harmonia das relações de consumo, mirar suas armas contra uma empresa brasileira que democratizou o acesso a viagens para mais de 20 milhões de pessoas e que representa mais de 1% do PIB nacional.
Lembrou-nos a história do Barão de Mauá, visionário esmagado pelas forças que deveriam impulsionar o progresso. A SENACON, ao invés de endossar a solução que construímos juntos, optou por uma via que gerou incerteza, medo e prejuízos – não apenas para a Hurb, mas para todo o ecossistema turístico e, principalmente, para os consumidores que aguardavam uma resolução amigável.
Link para o portal da transparência consolidado aqui
“Everybody Lies”: A Verdade por Trás das Manchetes
Seth Stephens-Davidowitz, em seu livro “Everybody Lies”, nos ensina que as buscas anônimas no Google revelam mais sobre nossos verdadeiros pensamentos e medos do que nossas declarações públicas. Vivemos isso na pele. Enquanto manchetes garrafais e narrativas simplistas pintavam um cenário de caos, nossos dados internos, nossas conversas diretas com clientes e a resiliência de nossa plataforma contavam outra história: a de uma empresa lutando que fatura 3 bilhões / ano estava em crise, após 14 anos de operação, virou um Fla x Flu viajantes torcendo por nós, e de uma demanda real que persistia sob o ruído.
A teoria da desejabilidade social explica por que as pessoas podem, em pesquisas ou redes sociais, apresentar uma versão idealizada de si ou de uma situação.
Será que o mesmo não ocorreu aqui? Será que a pressão pública e a busca por uma narrativa de “ação firme” não levaram a SENACON a ignorar a solução mais eficaz e construtiva que estava em suas mãos? O “big data” da nossa realidade operacional mostrava um caminho; o “palco” público mostrava outro.
A Resiliência do Pirata: Aprendizado, Adaptação e Futuro
Os ataques nos custaram caro. Mais de 800 profissionais, pais e mães de família, tiveram seus sonhos interrompidos. Planos de expansão foram congelados. A reputação, construída com anos de trabalho e inovação, foi abalada. Mas a Hurb não nasceu para ser uma “Marinha” burocrática e temerosa das ondas. Nascemos “piratas”, no melhor sentido da palavra: ágeis, adaptáveis, movidos por um propósito maior e com uma bússola ética firme.
Como Jeff Bezos nos ensinou com o Fire Phone, o que muitos chamam de “fracasso”, nós chamamos de aprendizado. O erro recente do nosso fundador, João Ricardo Mendes – fruto talvez de uma paixão intensa e de um propósito ainda incompreendido por alguns – levou a uma mudança necessária na liderança, com Otávio Brissant assumindo o comando por 16 dias.
Mas a essência permanece. Não desistimos. Como Travis Kalanick (Uber) disse uma vez, ecoando a filosofia de João: “Same as João… I never gave up.”
Reestruturamos processos, otimizamos operações, investimos ainda mais em tecnologia e, apesar de tudo, nunca deixamos de operar.
Continuamos embarcando milhares de passageiros, continuamos a receber o apoio de incontáveis viajantes e continuamos a vender, porque o desejo de viajar, de descobrir, de viver, é maior do que qualquer tempestade artificial.
A lição do Yahoo e Google: não deixem a inovação escapar.
A história da tecnologia é repleta de “quases”. O Yahoo, gigante de outrora, perdeu a chance de ouro ao não comprar o Google por valores hoje irrisórios. Perdeu o bonde da inovação. Tememos que a SENACON esteja cometendo um erro semelhante. Ao invés de abraçar o TAC – uma solução inovadora e concreta –, corre o risco de inviabilizar uma das empresas de tecnologia mais disruptivas do turismo brasileiro. Uma empresa que fomenta destinos, apoia pequenos hoteleiros, gera empregos qualificados e paga seus impostos aqui.
O Chamado à Razão e à Ação
Aquele acordo histórico, fruto de 15 meses de trabalho técnico e jurídico, ainda está sobre a mesa. A SENACON tem a oportunidade de corrigir a rota, de honrar o diálogo inicial e de agir verdadeiramente em prol dos consumidores, permitindo que os mais de 30 mil viajantes afetados recebam sua solução – seja o crédito turbinado com bônus ou o reembolso planejado. Ajudar a Hurb a cumprir seus compromissos de forma estruturada é ajudar o consumidor brasileiro.
Este não é um pedido de clemência, mas um chamado à responsabilidade e à coerência. O Brasil precisa de empresas que inovem, que desafiem o status quo, que incluam. O Brasil precisa de pontes, não de muros.
Além de Travel, aonde mais o Grupo desenvolve tecnologia?
Libert
O projeto Libert busca revolucionar o cenário jurídico por meio da tecnologia. Isso porque, com o uso de grandes modelos de linguagem (LLMs), é possível prever resultados de processos civis de baixo valor. Com o Libert, as empresas podem economizar recursos de tempo e dinheiro de forma considerável, além de proporcionar uma análise jurídica aprofundada e identificar processos similares, dando uma visão completa do caso.
Atletas de surf e treinadores ganharam a chance de medir e analisar o próprio desempenho com o projeto Surfsight. Por meio da inteligência artificial, sensores e algoritmos de estimativa de pose fornecem dados relevantes e sugerem decisões orientadas por dados em competições.
Informações fragmentadas encontradas na internet não têm muita utilidade se não forem organizadas da maneira correta. Por isso, a plataforma Zazu utiliza a inteligência artificial para coletar, organizar e fazer a curadoria desses dados, fornecendo um local centralizado para insights relevantes.
City Analytics
A iniciativa City Analytics é uma ferramenta de simulação interativa orientada por dados para design urbano. Ela permite fazer um planejamento e uma gestão da área urbana de forma mais aprimorada e até mesmo colaborativa.
Athena
O projeto Athena vai transformar o futuro da robótica e da educação com robôs quadrúpedes avançados em uma J&V com a Unitree
CheXformer
Na área da saúde, a Loon Factory tem a iniciativa CheXformer, que explora o cenário de diagnóstico automático a partir de imagens de raio-x de tórax para as seguintes patologias: atelectasia, cardiomegalia, consolidação, edema e efusão pleural. Para isso, utiliza o benchmark e base de dados do grupo de ML de Stanford, o CheXpert.
Artesian Well Challenge
A Loon Factory se preocupa com o gerenciamento sustentável de águas subterrâneas em regiões suscetíveis à seca. A iniciativa Artesian Well Challenge busca aprofundar os conhecimentos e desenvolver soluções inovadoras em parcerias com empresas do setor.
Disaster Response Challenge
A iniciativa Disaster Response Challenge veio como uma solução para desastres naturais em Petrópolis. A cidade, que é vulnerável a enchentes e deslizamentos, registrou a maior tragédia da sua história em 2022, com mais de 240 mortes. O objetivo do projeto é identificar e selecionar soluções que possam prevenir, mitigar, preparar, responder e se recuperar de desastres naturais no município.
Interactive table
A Loon Factory marcou presença na Web Summit Rio deste ano. Para mostrar ao público a variedade de projetos da empresa, foi produzida uma mesa digital interativa que transforma a maneira como os clientes interagem com o negócio. Foi desenvolvido um token para representar cada projeto. Os participantes puderam escolher um token, posicioná-lo sobre a tela e, graças à avançada tecnologia de reconhecimento de objetos, tiveram acesso instantâneo a informações detalhadas sobre o projeto correspondente, podendo interagir com cada um deles.
Agradecemos imensamente a cada cliente, parceiro e colaborador que acredita em nós. A sua confiança é o nosso maior ativo. Seguimos firmes, com a resiliência dos piratas e a convicção de quem sabe que a história é escrita por aqueles que constroem, não por quem tenta destruir.
Uma história de resistência, reinvenção e o poder da verdade
“Quando a maré está alta, os peixes comem as formigas. Mas quando a maré baixa… as formigas comem os peixes.” — Provérbio tailandês
Há 15 meses, iniciamos um processo de reconstrução. Em parceria com a FGV e com abertura total ao Ministério da Justiça, a Hurb buscava uma saída histórica: um acordo transparente, viável e justo com seus viajantes, que pudesse devolver dignidade às relações de consumo afetadas por um evento imprevisível: a pandemia.
Semana retrasada o Hurb fechou um acordo com o VRBO e entra na briga de vacantion rental.
O nascimento de um pacto histórico
Assim surgiu o “Crédito Acordo SENACON”, um modelo de ressarcimento robusto, construído com inteligência financeira, engenharia jurídica e inovação. Um acordo capaz de resolver milhares de pendências com:
Crédito com validade de 36 meses
Bônus automático de 25% para estimular novas viagens
Uma plataforma de mediação exclusiva, com total visibilidade para o Estado
E o mais importante: sem judicialização, sem desgaste para o consumidor, e com foco total na reconstrução da confiança.
O TAC está pronto. Assinado. Estruturado. Homologado pelo próprio Ministério da Justiça. O que faltava? Apenas um gesto de boa-fé: o aceite final da SENACON. Mas, surpreendentemente, o que deveria ser uma assinatura de encerramento… virou silêncio, politização e bloqueio.
Causansdo mais de 240 milhões de Reais para o Hurb Tech essa demora de 23 meses.
O colapso de uma construção baseada na confiança
Com a troca de comando na SENACON, o TAC — já revisado, aprovado e aguardando apenas publicação — foi engavetado por motivos que jamais foram explicados tecnicamente. A gestão anterior, que já deixou o cargo, desistiu da mediação e iniciou uma campanha pública de exposição e punição.
Enquanto o Brasil precisa de soluções, a burocracia preferiu manchetes. A consequência?
Mais de 800 demissões.
30 mil passageiros ainda aguardando o que já está pronto.
E a empresa brasileira mais inovadora do turismo digital, sufocada por incertezas causadas não por má gestão — mas por inércia política.
O Brasil não pode repetir o erro que o Yahoo cometeu ao recusar comprar o Google por US$ 1 milhão. Não reconhecer o valor da inovação pode custar décadas de atraso e bilhões em oportunidades perdidas. Se a iniciativa pública fizer seu papel e não continuar uma perseguição, os clientes se acalmarão, operaremos todos e página virada. A maré vai baixar, e as formigas mostrarão sua força e os clientes continuam querendo uma empresa eficiente.
Sr. Ex secretário, vai cuidar de saúde agora e deixa a Secretária nova não mostrar para toda uma juventude que Brasil não parece mas temos muito em Comum com a Russia, só não “temos” a coragem.
“Se você acha que esse foi um grande fracasso, estamos trabalhando em falhas ainda maiores agora.” — Jeff Bezos, ao explicar que errar faz parte da inovação
Com respeito e determinação,
João Ricardo Rangel Mendes Fundador da Hurb
P.s mesmo com todo esse problema, temos MILHARES de viajantes em mais de 60 países que Amam o Hurb.
Neste 13/4, Fortaleza, capital do Ceará, celebra 299 anos de história oficial desde que foi elevada à categoria de vila em 1726. A data marca não apenas o crescimento urbano e administrativo do núcleo que hoje abriga quase 3 milhões de habitantes, mas também reforça o papel da cidade como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil.
Localizada no coração do litoral nordestino, Fortaleza encanta visitantes com seu mar azul-turquesa, gastronomia rica, cultura vibrante e uma história que começa muito antes da data reconhecida oficialmente. Na verdade, Fortaleza pode ser até 122 anos mais velha, dependendo do marco histórico adotado — e é justamente essa pluralidade que torna a cidade tão fascinante.
Uma história com múltiplos começos
Você já se perguntou quando uma cidade realmente nasce? No caso de Fortaleza, essa resposta não é tão simples. Apesar do aniversário municipal ser comemorado em 13 de abril, historiadores defendem outras duas datas igualmente relevantes:
25 de julho de 1604: quando aconteceu a construção do Forte de Santiago, na Barra do Ceará. Essa data remonta à expedição de Pero Coelho, considerada o primeiro marco de ocupação europeia no território.
10 de abril de 1649: data que marca a construção do Forte Schoonenborch pelos holandeses, próximo ao riacho Pajeú. Esse forte daria origem ao núcleo urbano que viria a se tornar a atual cidade.
Cada uma dessas datas marca um capítulo da origem de Fortaleza: da presença portuguesa e indígena, à ocupação holandesa, até o reconhecimento oficial pela Coroa Portuguesa no século XVIII. Hoje, essas versões coexistem e ajudam a contar uma história complexa, diversa e rica em influências culturais e políticas.
Em 2025, Fortaleza comemora seus 299 anos com uma ampla programação cultural e turística. A cidade se transforma em um verdadeiro palco a céu aberto, oferecendo atividades para moradores e visitantes de todas as idades:
Trilhas ecológicas nos parques naturais da cidade, como o Parque do Cocó, um dos maiores parques urbanos da América Latina;
Rodas culturais, oficinas e vivências em espaços como o Centro Cultural Belchior e o Vila das Artes;
Shows gratuitos com artistas locais e nacionais, celebrando a diversidade musical cearense — do forró ao pop, do samba à MPB;
Feiras gastronômicas e de artesanato, onde os visitantes podem experimentar sabores típicos, como a peixada cearense, a tapioca, o baião de dois e os irresistíveis doces regionais.
Fortaleza como destino turístico: sol o ano inteiro e experiências inesquecíveis
Com um clima quente e ensolarado em praticamente todos os meses do ano, a capital cearense é o lugar ideal para quem busca praia, cultura e aventura em qualquer estação. E neste aniversário de Fortaleza de 299 anos, a cidade oferece ainda mais motivos para ser visitada. Voe para seu próximo destino pelo menor preço clicando aqui.
Confira alguns pontos turísticos imperdíveis:
1. Praia do Futuro
Com águas mornas, ondas perfeitas para o banho e barracas com estrutura completa, a Praia do Futuro é considerada uma das melhores praias urbanas do Brasil. É o local ideal, por exemplo, para curtir um dia de sol com direito a caranguejo, cerveja gelada e muito forró.
Considerada por muitos o verdadeiro marco zero de Fortaleza, a Barra do Ceará reúne história e natureza em um só lugar. Além de monumentos como o Cruzeiro de Santiago e a Praça de Santiago, é um excelente ponto para apreciar o encontro do rio com o mar.
4. Passeio Público e Forte de Nossa Senhora da Assunção
No centro da cidade, o Passeio Público oferece sombra, paz e história em meio à agitação urbana. Ao lado, está o Forte de Nossa Senhora da Assunção, atual sede da 10ª Região Militar, que abriga o marco oficial do nascimento da cidade.
5. Espigão do Náutico e Ponte dos Ingleses
Ideais para caminhar e tirar fotos, bem como ver o pôr do sol mais bonito da cidade. À noite, a região se transforma com bares e restaurantes que oferecem culinária local e música ao vivo.
Cultura, identidade e um olhar para o futuro
Ao visitar Fortaleza, o turista não encontra apenas belezas naturais, mas também uma cidade que respira cultura, resiliência e diversidade. A capital do Ceará é marcada por um forte senso de identidade regional, refletido nas artes, na música, na dança e na gastronomia.
Além disso, é uma cidade que não para de crescer. Com investimentos em infraestrutura turística, melhorias no transporte e preservação de seus patrimônios históricos, Fortaleza se prepara para um marco ainda maior: os 300 anos de fundação, que serão celebrados em 2026.
Além disso, Fortaleza é ponto de partida para outras maravilhas do Ceará, como:
Cumbuco (30 km): ideal para kitesurf, passeios de buggy e dunas.
Jericoacoara (300 km): considerada uma das praias mais bonitas do mundo.
Beach Park, em Aquiraz: um dos maiores parques aquáticos da América Latina.
Fortaleza, cidade de muitos começos e infinitas histórias
Entre morenistas e beckistas, entre portugueses, holandeses e povos originários, então, a cidade se afirma hoje como uma cidade múltipla. São 299 anos de Fortaleza reconhecidos oficialmente, mas uma história que pode ultrapassar os 420 anos. E, decerto, cada visitante que chega contribui para escrever novos capítulos dessa trajetória vibrante.
Venha celebrar Fortaleza em 2025. Com nossos pacotes rodoviário e aéreo, ficou mais fácil incluir o destino no seu roteiro, certo? Descubra suas praias, viva sua cultura e mergulhe em uma história que, aliás, continua sendo contada todos os dias.
No Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, celebramos não apenas a importância de cuidar do corpo e da mente, mas também o poder de pequenas atitudes que transformam vidas. Uma dessas atitudes — simples, democrática e cada vez mais popular — é correr.
A corrida de rua, então, deixou de ser um nicho para atletas profissionais e ganhou as ruas do Brasil, especialmente do Rio de Janeiro, que em 2025 bate recordes e se consolida como a capital brasileira das corridas. E mais: a ciência agora comprova que correr não só faz bem para o corpo, mas também eleva sua vitalidade e bem-estar mental.
Neste artigo, você vai entender: por que o Rio de Janeiro virou referência em corridas de rua; como o Brasil se tornou uma nação de corredores e quais são os benefícios mentais e físicos da corrida, segundo a ciência. Por fim, incluímos algumas dicas essenciais para começar a correr ainda hoje. Vamos nessa?
Rio de Janeiro: palco do maior circuito de corridas do Brasil
O carioca sempre teve intimidade com atividades ao ar livre, mas nos últimos anos, o que era hábito virou um verdadeiro fenômeno esportivo. Em 2025, o Rio deve sediar cerca de 200 corridas de rua, número recorde que representa aproximadamente 57% de todos os eventos esportivos da cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro, até o momento já estão confirmadas 190 corridas, sendo que 175 já constam oficialmente no calendário da cidade — que é vivo e segue sendo atualizado.
Assim, a multiplicação de provas é visível: só em janeiro de 2025, cinco corridas abriram o ano, como a tradicional Corrida de São Sebastião, que reuniu 9 mil corredores no Aterro do Flamengo. Já no fim do ano, a Corrida Vera Cruz encerra o calendário.
Em 2024, o Rio registrou 173 corridas de rua — um crescimento de mais de 100% em relação a 2021, quando foram apenas 87. Para se ter uma ideia da dimensão, por exemplo, São Paulo, segunda cidade com mais provas, prevê 153 corridas em 2025, com 10 pedidos extras aguardando aprovação.
Zona Sul lidera, mas corrida chega a todas as regiões
A Zona Sul segue sendo a região mais procurada, com 87 provas realizadas em 2024. O Aterro do Flamengo continua como o principal palco das grandes corridas, com 46 eventos previstos para 2025. Mas a corrida também avança para outras áreas: a Zona Oeste teve 30 provas em 2024, e o centro histórico e a Zona Norte registraram 28 cada.
A descentralização é incentivada pelo próprio município, que oferece suporte com Guarda Municipal e organização de trânsito para garantir segurança e fluidez, mesmo em finais de semana com duas ou mais corridas simultâneas.
Corrida de rua no Brasil: o país das passadas
Não é só no Rio que a corrida tem conquistado espaço. Segundo levantamento da ABRACEO (Associação dos Organizadores de Corrida de Rua e Esportes Outdoor), o Brasil registrou 8.500 corridas de rua em 2024. Destas, 2.827 eventos receberam o Permit — selo de qualidade concedido pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e pelas federações estaduais.
Esses selos são importantes porque garantem uma estrutura mínima, como percurso aferido, pontos de hidratação, seguro para os atletas, serviços médicos e premiação organizada.
Ainda que a maioria das provas não tenha Permit, o número de eventos em si demonstra a força do movimento. Mais de dois terços das corridas realizadas no país foram organizadas sem chancela oficial, o que reforça o caráter inclusivo e acessível da prática.
Correr é viver: o que diz a ciência sobre os benefícios
Se você ainda precisa de um empurrãozinho para colocar o tênis e sair para correr, aqui vai uma motivação científica. Um estudo publicado no Journal of Functional Morphology and Kinesiology revelou uma relação direta entre frequência de treino, duração da corrida e níveis de bem-estar mental.
Quanto mais vezes por semana a pessoa corre, maior seu nível de vitalidade subjetiva;
Corridas com duração entre 60 e 90 minutos são as que mais elevam esse bem-estar mental;
A vitalidade aumenta até cinco treinos por semana — mais do que isso não gerou ganhos adicionais;
Dividir o tempo de corrida total ao longo da semana (em vez de concentrar tudo em poucos treinos) produz melhores resultados para a saúde mental;
Mesmo treinos mais curtos (31 a 60 minutos) geram benefícios significativos.
Ou seja: você não precisa correr uma maratona para sentir os efeitos positivos da corrida. Bastam alguns treinos semanais consistentes para ter mais energia, ânimo e qualidade de vida.
Corrida é também turismo: o impacto no setor
A corrida de rua movimenta mais do que músculos — ela também aquece a economia. Em 2024, a Maratona do Rio reuniu 45 mil corredores e atraiu 135 mil pessoas, gerando 2,8 mil empregos diretos e indiretos e um impacto financeiro de R$ 355 milhões.
Por isso, eventos como esse transformam o esporte em turismo ativo, atraindo visitantes do Brasil inteiro e do exterior. Isso impulsiona hotéis, restaurantes, comércio local e transporte.
Cidades que investem na corrida colhem bons frutos: movimentam a economia, promovem saúde pública e reforçam sua imagem como destino acolhedor.
Dicas para começar a correr hoje mesmo
Se você chegou até aqui, já entendeu que correr faz bem para o corpo, para a mente e para a cidade. Mas como começar com segurança e consistência? Confira estas dicas práticas para iniciantes:
Consulte um médico antes de começar — principalmente se estiver sedentário há muito tempo.
Escolha o tênis certo — preferencialmente, conforme a orientação profissional sobre seu tipo de pisada.
Comece com caminhada leve e vá evoluindo para trotes e corridas curtas.
Estabeleça metas realistas, como correr 2 ou 3 vezes por semana nos primeiros meses.
Hidrate-se sempre — antes, durante e depois do exercício.
Evite correr em jejum — prefira um lanche leve cerca de 30 minutos antes da atividade.
Busque companhia — correr com amigos ou em grupos estimula a constância.
Escolha provas temáticas e de curta distância — elas são motivadoras e divertidas.
Não se compare com outros corredores — cada pessoa tem seu tempo e progresso.
Curta o processo — celebre cada conquista, mesmo que pequena.
Corrida: o melhor remédio (sem bula)
Ao contrário de medicamentos e tratamentos caros, a corrida é gratuita, acessível, prazerosa e cheia de benefícios. No Dia Mundial da Saúde, fica a reflexão: se correr é viver mais e melhor, por que não começar hoje?
A COP30, maior conferência sobre mudanças climáticas do mundo, será realizada em Belém do Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. Pela primeira vez, uma cidade da Amazônia sediará o evento, colocando o Brasil — e especialmente o Pará — no centro do debate global sobre o clima.
Mais do que uma conferência, a COP30 representa uma oportunidade histórica para o turismo, bem como para a economia e a infraestrutura da região. Com a previsão de receber mais de 60 mil visitantes, entre chefes de Estado, delegações internacionais, empresários, ambientalistas e jornalistas, afinal, Belém está passando por uma verdadeira revolução.
Por isso, explicamos, em seguida, como a cidade está se transformando e o que isso significa para o turismo em Belém, tanto no curto quanto no longo prazo.
Um novo olhar para Belém: da Amazônia para o mundo
A escolha de Belém como sede da COP30 não é apenas simbólica — ela reforça a importância estratégica da Amazônia no combate às mudanças climáticas. Pela primeira vez, então, vozes amazônicas, indígenas e ribeirinhas terão espaço direto nas negociações climáticas, o que traz visibilidade para a região e fortalece o turismo sustentável.
Além de representar o Brasil, Belém serávitrine para o mundo, mostrando, assim, sua rica cultura, culinária, biodiversidade e hospitalidade. Conheça o destino em 2026 com nosso pacote.
O desafio da hospedagem: um gargalo que virou oportunidade
Com a confirmação da COP30, o setor hoteleiro de Belém passou a ser foco de grandes investimentos. Isso porque, atualmente, a cidade conta com apenas 18 mil leitos de hospedagem, enquanto a demanda estimada para o evento gira em torno de 45 a 50 mil leitos.
Construção de novos hotéis: três grandes empreendimentos estão em andamento, com previsão de entrega antes de novembro de 2025.
Parcerias com plataformas online: o governo do Pará firmou acordo com a Booking.com para incentivar o aluguel de imóveis residenciais.
Navios como hotéis flutuantes: Belém deve receber transatlânticos para ampliar a oferta com cerca de 5 mil leitos extras.
Uso de escolas públicas como alojamento: em caráter emergencial, algumas escolas serão adaptadas durante o evento.
Hospedagem de luxo valorizada: um imóvel de alto padrão, por exemplo, foi anunciado por até R$2 milhões para os 11 dias da conferência.
Essa movimentação aquece o mercado imobiliário e cria novas oportunidades para anfitriões locais, que podem oferecer experiências autênticas a visitantes do mundo inteiro.
Investimentos em infraestrutura: legado da COP30 para a cidade
A realização da COP30 acelerou uma série de obras e melhorias em mobilidade urbana, saneamento, segurança e espaços turísticos. Conforme divulgou o governo estadual, são mais de 30 projetos estruturantes em andamento, com recursos de diferentes esferas de governo e da iniciativa privada.
Destaques das obras:
Revitalização do Mercado de São Brás
Ampliação de vias urbanas e corredores de ônibus
Investimentos em saneamento básico
Criação de ciclovias e corredores verdes
Modernização do Aeroporto Internacional de Belém
Essas melhorias não atendem, contudo, apenas à conferência: elas deixam um legado permanente para moradores e para o turismo da cidade.
Polêmicas e controvérsias: os jardins artificiais de Belém
Nem tudo são flores — ou, neste caso, árvores reais. De fato, um dos temas que geraram críticas foi a instalação de estruturas metálicas que imitam árvores, chamadas “jardins artificiais”, instaladas em áreas de grande circulação para receber os visitantes da COP30.
Embora a proposta busque representar uma estética futurista e sustentável, ambientalistas e urbanistas questionam a utilidade e o custo dessas estruturas, cobrando mais investimento em vegetação nativa e soluções reais contra o calor urbano.
O episódio, enfim, serviu para reforçar o debate sobre sustentabilidade versus aparência e provocou reflexões sobre como investir melhor em soluções climáticas autênticas.
A COP30 como vitrine turística para o Brasil e o mundo
Além da visibilidade institucional, a COP30 também é uma vitrine poderosa para promover Belém como destino turístico internacional. O evento trará para o centro do debate global, por exemplo:
a gastronomia paraense, com ingredientes únicos como tucupi, jambu e cupuaçu;
o patrimônio histórico da cidade, como o Ver-o-Peso e a Basílica de Nazaré;
o turismo de natureza, com passeios de barco pelos rios da Amazônia;
o turismo cultural e de experiência, com foco em comunidades locais, saberes tradicionais e artesanato regional.
Dessa forma, essa exposição tem potencial para impulsionar o turismo mesmo após a COP30, especialmente entre viajantes que buscam ecoturismo e turismo de impacto positivo.
Conclusão: um futuro promissor para Belém e o turismo amazônico
A COP30 é muito mais do que um evento — é uma chance única para Belém se reinventar como destino turístico, melhorar sua infraestrutura e mostrar ao mundo o que a Amazônia tem de melhor.
Se os investimentos forem bem direcionados e sustentáveis, a capital paraense pode sair da COP30 mais forte, mais preparada e mais reconhecida internacionalmente — não apenas como sede de um evento, mas como símbolo da resistência climática e da hospitalidade brasileira.
Primeiro trem-bala do Brasil, o Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo (TAV RJ-SP), também conhecido como TAV Brasil ou EF-271, é um projeto ambicioso do governo federal para conectar as duas maiores metrópoles do país. Embora esteja em discussão desde 2007, o projeto nunca saiu do papel. Entretanto, em fevereiro de 2023, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou sua retomada. Assim sendo, a expectativa é que finalmente se torne realidade.
O que é o trem-bala Rio-São Paulo?
O trem-bala Rio-SP será um meio de transporte ferroviário de alta velocidade, capaz de atingir até 320 km/h. Dessa forma, com uma linha de 417 km, ele ligará os centros urbanos das capitais paulista e fluminense em apenas 1 hora e 45 minutos. Atualmente, essa viagem leva mais de 6 horas de ônibus e, apesar de ser mais curta de avião, inclui o tempo necessário para deslocamentos e procedimentos de embarque.
Portanto, o novo modal promete ser uma alternativa altamente competitiva para quem precisa fazer o percurso.
A história do projeto
A princípio, o plano original previa que o trem estivesse em operação até 2016, a tempo das Olimpíadas do Rio de Janeiro. No entanto, sucessivos leilões fracassaram devido à falta de investidores. Afinal, o governo estimava um custo de R$34 bilhões, enquanto empresas do setor calculavam mais de R$50 bilhões.
Dessa forma, o projeto foi suspenso e, posteriormente, em 2022, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), responsável pela iniciativa, foi incorporada à Infra S.A., estatal criada para gerenciar projetos de infraestrutura no país.
Com efeito, a retomada do projeto em 2023 ocorreu com a TAV Brasil recebendo autorização para operar a linha por 99 anos. Além disso, a empresa iniciou negociações para levantar os R$60 bilhões necessários para viabilizar a obra.
Conforme informado, fundos de investimento árabes, além de empresas chinesas e espanholas, estão entre os possíveis parceiros financeiros.
Estações e percurso do trem-bala que liga o Rio de Janeiro a São Paulo
O novo projeto do trem-bala terá quatro estações principais:
Rio de Janeiro (RJ): uma estação em Santa Cruz, conectada à SuperVia;
Volta Redonda (RJ): parada no interior do estado;
São José dos Campos (SP): atendimento à região do Vale do Paraíba;
São Paulo (SP): estação no bairro Pirituba, com integração à CPTM e ao metrô.
Por conseguinte, as paradas anteriormente planejadas em Guarulhos, Galeão e Aparecida foram retiradas para otimizar o trajeto.
Quanto custará a passagem do trem-bala?
De acordo com as previsões, a tarifa será de R$500 por trecho para quem viajar entre Rio e São Paulo. Outrossim, para trajetos intermediários, o custo será de R$250. Dessa maneira, o serviço se posiciona como uma alternativa competitiva à ponte aérea.
Hoje, para conseguir adquirir passagens aéreas para o trecho por cerca de R$500, é preciso fazer a compra com um mês de antecedência. Já de ônibus, encontra-se passagens nos valores de R$80 até R$270, a depender do tipo de assento, na semana anterior ao embarque.
Assim, considerando a relação tempo x custo, o trem-bala parece oferecer a melhor alternativa.
As 5 principais vantagens do trem de alta velocidade
A implementação do TAV trará diversos benefícios para o país, como, por exemplo:
Em primeiro lugar, destaca-se a redução do tempo de viagem, com um trajeto de apenas 1h45 entre Rio e São Paulo.
Além disso, haverá uma diminuição significativa do congestionamento e dos acidentes nas rodovias.
Similarmente, o projeto contribuirá para a sustentabilidade, reduzindo a emissão de carbono comparado ao transporte aéreo.
O trem-bala estimulará o desenvolvimento econômico, gerando empregos diretos e indiretos.
Do mesmo modo, promoverá maior conectividade, facilitando a integração com outros modais de transporte urbano.
Ou seja, a infraestrutura nacional se fortalecerá consideravelmente com sua implementação.
Quando o trem-bala Rio-São Paulo será inaugurado?
Conforme o cronograma divulgado pela TAV Brasil, os estudos técnicos devem ser finalizados até o final de 2026. Posteriormente, as obras começarão em 2027, e a operação comercial terá início em 2032.
Dessa forma, se tudo ocorrer como planejado, o Brasil contará, enfim, com um sistema ferroviário de alta velocidade.
Sem dúvida, a implantação do trem-bala pode transformar a mobilidade entre as duas cidades mais importantes do país. Afinal, além de promover inovação e desenvolvimento sustentável, pode incentivar novos investimentos no setor ferroviário. Assim sendo, o transporte de passageiros no Brasil poderá ser modernizado, oferecendo uma alternativa eficiente e confortável para milhares de pessoas.