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Coração partido? Museu das Relações Rompidas tenta ajudar a superar términos

O Museu das Relações Rompidas (Museum of Broken Relationships), localizado em Zagreb, na Croácia, é uma atração peculiar que tem chamado a atenção dos visitantes pela variedade de objetos doados por pessoas que terminaram relações e não sabem o que fazer com os presentes ou peças que remetam ao relacionamento.

O museu foi criado em 2006 por um ex-casal, Olinka Vistica e Drazen Grubisic, depois que o relacionamento dos dois chegou ao fim há mais de 20 anos. A questão da “guarda compartilhada” de um coelho foi o “insight” para que o museu tomasse vida.

O museu tem como objetivo ajudar as pessoas a superar o fim de um relacionamento, criando um lugar para onde elas possam mandar as coisas que restaram depois da separação.

Atualmente, a coleção do museu reúne mais de quatro mil peças, sendo aproximadamente 70 itens exibidos de cada vez. De acordo com Charlotte Fuentes, curadora responsável pelo acervo e pela organização de mostras fora da Croácia, toda semana chegam novos itens.

O interessante do Museu das Relações Rompidas é que ele não se limita a objetos que se referem a relacionamentos amorosos.

“Sempre fizemos questão de deixar o nome do museu em aberto; é apenas o ‘Museu das Relações Rompidas’, não fala nada de amor. Todos os relacionamentos são emocionais, não só os românticos”, explica Vistica.

Alguns objetos da exposição refletem ainda o contexto político e/ou social do país de origem. Por exemplo, quando promovida uma mostra nas Filipinas, foram recebidas muitas doações de casais que se separaram devido à emigração.

Milhões de filipinos vão para o Canadá, Dubai e outros lugares para trabalhar e acabam se separando. Se houver uma exposição na Ucrânia, provavelmente serão conhecidas histórias de perdas causadas pela guerra.

Os objetos doados são enviados pelos doadores pelo correio e precisam ser acompanhados por uma explicação do contexto que envolve a peça. As identidades dos doadores são mantidas em sigilo para que as histórias possam ser contadas de forma verídica.

Alguns dos objetos da exposição são bastante inusitados, como um pedaço de um bolo comemorativo de 37 anos de casamento. “Acho incrível o que as pessoas fazem para tentar manter o amor vivo”, disse Fuentes.

Outro objeto curioso é uma placa de Petri com uma raspagem de pele de mais de 30 anos. “Uma bióloga recolheu a amostra da própria perna quando ela era uma adolescente e a conservou em formol. Ela disse que o relacionamento com sua pele mudou completamente ao longo dos anos e que a raspagem simbolizava essa relação”, explica Fuentes.

Museu da Relações Rompidas é aberto para visitação

O Museu das Relações Rompidas é um lugar que inspira a reflexão e a superação de términos de relacionamentos. A ideia de transformar objetos que já não têm mais serventia em peças de museu é bastante interessante e atraente.

O museu é um espaço onde as pessoas podem compartilhar suas histórias e experiências de términos de relacionamentos e encontrar consolo e solidariedade em meio a um sentimento de dor e sofrimento.

O acervo do museu é composto por objetos doados por pessoas que quiseram se desfazer de algo que representasse um término de relacionamento, como cartas de amor, presentes, roupas, fotografias, entre outros itens. Cada objeto possui uma história única e, juntos, eles contam uma narrativa coletiva sobre a natureza humana e suas relações afetivas.

Ao visitar o Museu das Relações Rompidas, é possível refletir sobre os altos e baixos dos relacionamentos amorosos e a importância de superar essas experiências para seguir em frente.

É um lugar que inspira a empatia e a compaixão, lembrando-nos de que todos passamos por momentos difíceis em nossas vidas amorosas, mas que podemos encontrar apoio na comunidade e na arte para superá-los.

Na boca do povo: as três cidades que mais falam palavrão no Brasil

O palavrão faz parte da comunicação do brasileiro, que segundo uma pesquisa realizada pela plataforma virtual de aprendizagem de idiomas Preply, xinga em média seis vezes ao dia.

No entanto, três cidades brasileiras se destacaram como as campeãs de “boca-suja”: Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza, com uma média de oito palavrões diários. Em contraste, São Luís aparece na lista com apenas um palavrão por dia.

A pesquisa foi realizada em 15 cidades do país e entrevistou mais de 1,6 mil pessoas. Confira:

  • 1º lugar – Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza: 8 palavrões por dia;
  • 2º lugar – São Paulo e Belo Horizonte: 7 palavrões por dia;
  • 3º lugar – Manaus: 6 palavrões por dia;
  • 4º lugar – Porto Alegre, Natal, Curitiba e Recife: 5 palavrões por dia;
  • 5º lugar – Salvador, Belém e Goiânia: 4 palavrões por dia;
  • 6º lugar – Campinas: 3 palavrões por dia;
  • 7º lugar – São Luís: 1 palavrão por dia.

A média varia entre diferentes grupos sociais. Comparando homens e mulheres, por exemplo, a média de palavrões ditas pelos homens é de 8,48 por dia, enquanto as mulheres dizem, em média, 5,35.

Além disso, os jovens entre 16 e 24 anos falam quase o dobro de palavrões do que aqueles acima de 55 anos, com uma média de 8,9 vezes por dia, enquanto os mais velhos dizem, em média, 4,74.

A pesquisa também mostrou que as grosserias não são direcionadas apenas a outras pessoas, mas também a si mesmo. De acordo com as respostas dos entrevistados, os palavrões são ditos em momentos de excesso de raiva e autodepreciação, normalmente voltadas à própria pessoa, com um percentual de 26,85%.

Palavrão é patrimônio nacional?

Por outro lado, quase metade dos entrevistados disseram ser mais propensos a falar palavrões dentro de casa do que em outras ocasiões e apenas 16,65% revelaram xingar enquanto dirigem.

Quase 80% dos entrevistados evitam o uso de palavras obscenas na frente de crianças, do próprio chefe ou à mesa de jantar. A grande maioria também se abstém dos palavrões na frente de pessoas idosas (70%) e de estranhos (60,9%).

Comparado a outros países, o Brasil não é o campeão de palavrões. Nos Estados Unidos, por exemplo, a média é de cerca de 21 palavrões por dia, segundo a mesma pesquisa da Preply.

Apesar disso, ainda é importante lembrar que o uso excessivo de palavrões pode ofender e causar desconforto, especialmente em situações profissionais e sociais.

Austrália descobre aranha gigante rara que dá “mordidas dolorosas” em humanos

Recentemente, cientistas do Museu de Queensland, na Austrália, descobriram uma espécie rara de aranha-de-alçapão que pode dar “mordidas dolorosas” em humanos.

A Euplos dignitas vive em habitats florestais nas cidades de Eidsvold e Mont Isa, no nordeste australiano, e mede cerca de 5cm, sendo consideravelmente maior do que a maioria das espécies de aranhas-de-alçapão.

A espécie foi nomeada em latim como Euplos dignitas, relacionando o animal aos conceitos de dignidade ou grandeza, em referência “à natureza realmente espetacular desta aranha”, segundo o aracnólogo Michael Rix.

As fêmeas podem viver até 20 anos, mas são altamente vulneráveis às mudanças climáticas, enquanto os machos vivem em tocas durante os primeiros cinco a sete anos de vida, quando saem em busca de uma parceira.

Embora o veneno da Euplos dignitas seja doloroso, ele não é letal. “Os machos desta espécie são de cor vermelha e são realmente muito impressionantes”, explica Rix.

A descoberta foi feita graças ao Projeto DIG, uma parceria entre o Museu de Queensland, a BHP – mineradora e petrolífera anglo-australiana – e a BHP Mitsubishi Alliance, que ajuda os cientistas a descobrirem novas espécies na região.

A existência da Euplos dignitas já era conhecida há 25 anos, no entanto, a espécie ainda não tinha sido catalogada. “Foi, de certa forma, uma redescoberta”, disse Rix.

Apesar de não ser uma ameaça mortal aos humanos, é importante ter cautela ao entrar em contato com essa aranha, especialmente em suas regiões habitadas. A descoberta é uma ótima oportunidade para aprender mais sobre a diversidade e a importância da preservação da fauna mundial.

Os animais da Austrália

A Austrália é conhecida por ter uma fauna exótica e única no mundo, com muitas espécies endêmicas que não são encontradas em nenhum outro lugar.

O país abriga mais de 500 espécies de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios que só existem na Austrália, incluindo o famoso canguru e o ornitorrinco.

Além disso, a Austrália também é conhecida por ter uma grande variedade de aranhas venenosas e cobras, como a cobra-marrom e a aranha-sídney.

Apesar de muitas dessas espécies serem inofensivas para os humanos, outras podem ser perigosas e causar sérios danos à saúde. Por isso, é importante ter cuidado ao explorar a fauna exótica da Austrália e sempre seguir as orientações de segurança locais.

Cidade Invisível: após críticas, nova temporada da série se passa em Belém do Pará

A série Cidade Invisível, lançada em 2021 pela Netflix, chegou para preencher uma lacuna no mercado de séries de fantasia: tratar da riquíssima mitologia do folclore brasileiro.

Com produção do experiente Carlos Saldanha (Rio e A Era do Gelo 2) e elenco formado por nomes como Marco Pigossi e Alessandra Negrini, a primeira temporada da série logo angariou uma legião de fãs e foi renovada para uma segunda temporada menos de um mês após ser disponibilizada no streaming.

Os novos episódios foram gravados em Belém do Pará e ambientados na Amazônia, o que dá a oportunidade de conhecer a riqueza da cultura e do patrimônio histórico e natural do estado e da cidade paraenses.

A segunda temporada de Cidade Invisível já está disponível com uma trama de cinco episódios e apresenta novas figuras do folclore brasileiro e temas potentes.

A trama da primeira temporada de Cidade Invisível era focada no policial ambiental do Rio de Janeiro Eric (Marco Pigossi), sua filha Luna (Manu Dieguez) e esposa Gabriela (Julia Konrad).

Em um incidente para lá de esquisito, Gabriela morre e Eric inicia uma investigação para descobrir os motivos de sua morte. Durante a investigação, ele acaba descobrindo que existe um mundo invisível, habitado por seres míticos do folclore brasileiro, que está intrinsecamente ligado ao mundo humano.

Na segunda temporada, a trama se desenrola a partir da busca de Eric por Luna, que desapareceu misteriosamente. Ele acaba descobrindo que sua filha foi sequestrada por uma figura lendária da mitologia amazônica, a Mãe d’Água.

Para resgatá-la, ele precisa enfrentar uma série de desafios que envolvem outras figuras do folclore brasileiro, como o Boto, a Iara e o Mapinguari.

Além de explorar a riqueza da cultura e do patrimônio da Amazônia, a segunda temporada de Cidade Invisível também aborda temas importantes como a preservação da natureza e a relação entre os seres humanos e os seres míticos do folclore.

Com efeitos especiais impressionantes e atuações impecáveis, a série continua a conquistar fãs e a se consolidar como uma das principais produções brasileiras da Netflix.

Cidade Invisível em Belém do Pará

Apesar do sucesso, a primeira temporada de Cidade Invisível foi amplamente criticada por se passar na cidade do Rio de Janeiro.

Com uma ambientação mais cuidadosa e fiel à cultura local, a segunda temporada de Cidade Invisível é um exemplo de como é possível integrar o folclore brasileiro à história de um lugar específico, valorizando a identidade regional e a diversidade cultural do país.

Belém do Pará é um excelente destino turístico para quem busca conhecer a riqueza da cultura amazônica, com sua culinária típica, seu patrimônio histórico e suas belezas naturais.

A cidade é conhecida por seus casarões coloniais, seus mercados populares, suas igrejas barrocas e pelo famoso Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do Brasil.

A Amazônia, por sua vez, é um tesouro natural de biodiversidade e recursos naturais, que atrai visitantes do mundo inteiro em busca de aventuras e experiências únicas.

Além das belezas naturais, a região também é rica em cultura, com suas tradições indígenas, ribeirinhas e caboclas, que se misturam em uma tapeçaria de saberes e fazeres que é única no mundo.

Assim, além de ser uma ótima opção para quem quer se divertir e relaxar, Belém do Pará e a Amazônia também são destinos turísticos que podem contribuir para a valorização da cultura e do patrimônio brasileiros, incentivando o turismo sustentável e responsável.

Conheça a curiosa praia que usa muro para separar homens e mulheres

A cidade de Trieste (conhecida como “a cidade mais subestimada do mundo”), no norte da Itália, reabriu uma praia que é conhecida por separar homens e mulheres por um muro.

Com nome oficial de La Lanterna, mas mais conhecida como “Pedocin”, a praia é a única na Europa que faz essa divisão de banhistas. O local possui um muro que foi construído no final do século 19 e se tornou uma tradição entre os triestes.

A reabertura antecipada de La Lanterna foi um pedido dos próprios banhistas e dos moradores de Trieste. A praia é uma das mais populares da cidade e atrai muitos visitantes locais e turistas. A parte feminina da praia italiana, como de costume, fica mais cheia em comparação ao lado masculino.

Praia com muro?

A praia foi reaberta em março de 2023 e recebe os banhistas das 9h às 17h. Os banhistas podem desfrutar da água do mar cristalina e das vistas deslumbrantes da costa adriática.

Apesar da divisão de gênero na praia ser uma tradição local, a prática tem sido alvo de críticas de grupos que lutam pela igualdade de gênero. A divisão também não é permitida em outras praias da Europa.

No entanto, muitos moradores de Trieste e visitantes da praia defendem a tradição e acreditam que a separação é uma maneira de garantir o conforto e a privacidade de todos os banhistas. A praia Pedocin é um exemplo da rica história e cultura da cidade de Trieste e um local único para se visitar na Europa.

Um pouco mais sobre Trieste

Trieste é uma cidade localizada no nordeste da Itália, na região da Friuli-Venezia Giulia, próxima à fronteira com a Eslovênia. Com uma população de cerca de 200 mil habitantes, é um município multicultural que ao longo da história foi influenciada por diferentes culturas e povos.

A cidade é conhecida por sua localização estratégica no Mar Adriático, que a tornou um importante porto comercial no passado. Trieste também é famosa por sua arquitetura única, que mistura estilos como o barroco, o neoclássico e o art nouveau.

Além disso, Trieste é uma cidade rica em arte e cultura, com vários museus, galerias e teatros. Entre os pontos turísticos mais populares da cidade estão o Castelo de Miramare, construído pelo arquiduque Ferdinando Maximiliano da Áustria, e a Praça Unità d’Italia, uma das maiores praças da Europa.

Trieste também é famosa por sua gastronomia, que inclui pratos típicos como o “baccalà alla triestina” (bacalhau ao estilo de Trieste), o “jota” (uma sopa feita com feijão, batata e chucrute) e o “strucolo de pomi” (uma torta doce com maçãs).

As 7 maravilhas do mundo antigo: o que aconteceu com estes monumentos?

As 7 maravilhas do mundo antigo são consideradas até hoje como algumas das construções mais incríveis e impressionantes da história da humanidade.

Essas maravilhas foram construídas em diversas partes do mundo, entre os séculos V e II a.C., e são um verdadeiro testemunho do talento e habilidade dos antigos arquitetos e construtores.

Infelizmente, nem todas essas maravilhas sobreviveram até os dias de hoje. Algumas foram destruídas por desastres naturais, guerras ou simplesmente pelo passar do tempo, enquanto outras ainda resistem como ruínas que impressionam pela sua grandiosidade.

A primeira das 7 maravilhas do mundo antigo é a Pirâmide de Quéops, que fica no Egito. Essa imponente construção foi construída há mais de 4 mil anos e ainda é uma das estruturas mais impressionantes da história da humanidade. A pirâmide é única maravilha que ainda existe até hojee continua atraindo turistas do mundo inteiro.

Também conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé, é a maior e mais antiga das pirâmides três de Gizé, no Egito. Ela foi construída para o faraó Quéops, que reinou no Egito Antigo entre os anos 2589 a.C. e 2566 a.C.

A pirâmide tem uma altura de aproximadamente 147 metros e é composta por cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra, alguns deles pesando até 80 toneladas.

A construção da pirâmide foi um verdadeiro desafio para os antigos egípcios, que utilizaram técnicas impressionantes para transportar e colocar os enormes blocos de pedra. Ainda hoje, a Pirâmide de Quéops é uma das atrações turísticas mais visitadas do Egito e do mundo, atraindo milhares de pessoas todos os anos.

As outras 7 maravilhas do mundo antigo

Outra das 7 maravilhas do mundo antigo que ainda existe (mais ou menos!) é o Templo de Artemis, que fica na Turquia. No entanto, a construção que podemos ver hoje em dia é uma reconstrução, já que o templo original foi destruído por um incêndio no século III a.C.

A Estátua de Zeus, que ficava na Grécia, foi destruída há muito tempo, provavelmente em um incêndio no século V d.C.

Já os Jardins Suspensos da Babilônia, que ficavam onde hoje é o Iraque, também não existem mais. Acredita-se que a construção tenha sido destruída por um terremoto no século II a.C. Para bem da verdade, apesar de inúmeros registros escritos, nunca conseguiu-se comprovar a existência da engenhoca.

O Mausoléu de Halicarnasso, que também ficava na Turquia, foi destruído por um terremoto no século XV.

O Colosso de Rodes foi uma estátua gigante do deus grego Hélio, que ficava na ilha de Rodes, na Grécia. Foi destruída por um terremoto no ano 226 a.C. e, posteriormente, seus restos foram vendidos como sucata para financiar a construção de um castelo na ilha.

Por fim, a última das 7 maravilhas do mundo antigo é o Farol de Alexandria, que também ficava no Egito. A construção foi destruída por terremotos no século XIV e XV, mas ainda é possível ver algumas ruínas do farol no fundo do mar.

Em resumo, as 7 maravilhas do mundo antigo são um verdadeiro testemunho da habilidade e criatividade dos antigos construtores.