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Volunturismo: juntando lazer ao trabalho voluntariado

Volunturismo vai muito além de simplesmente viajar. É a oportunidade de unir turismo e trabalho voluntário, atribuindo um novo significado a cada nova jornada. Aqueles que optam por por contribuir em trabalhos não remunerados, em uma cidade diferente daquela onde se vive, acreditam que não há apenas um beneficiário dessa ação. Tanto quem recebe ajuda quanto o próprio viajante crescem e se transformam. O volunturismo traz uma nova perspectiva, enriquecendo também quem embarca nessa jornada.

🤔 O que é volunturismo?

A etimologia da palavra é um pouco óbvia, e resume bem o que é o volunturismo: turismo e trabalho voluntário. Assim, durante uma viagem, o turista tem a oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém, mesmo quando está de férias. Esse tipo de turismo incentiva o envolvimento em causas que beneficiam a comunidade local do destino visitado. Portanto, é um compromisso com o propósito de ajudar, onde o impacto não se limita ao auxílio direto, mas transforma tanto o viajante quanto a comunidade.

Os programas de volunturismo oferecem diversas opções de trabalho voluntário, que podem envolver causas relacionadas ao meio ambiente e à sociedade. Por exemplo, o volunturismo frequentemente inclui suporte a comunidades necessitadas, seja construindo casas, escolas e bibliotecas, empoderando mulheres, ou criando recursos educacionais que visam reduzir desigualdades sociais. O ensino de línguas é uma atividade muito comum, assim como o trabalho em orfanatos ou organizações que apoiam jovens desfavorecidos e refugiados. Há também oportunidades de voluntariado focadas na saúde. Nestes, profissionais e estudantes da área médica viajam para prestar assistência, administrar vacinas e educar sobre práticas de saúde preventiva. Outra vertente importante é o volunturismo ambiental, que se concentra na conservação animal e preservação do meio ambiente, permitindo que os voluntários participem de pesquisas de campo, rastreamento de espécies nativas e trabalho em santuários de animais.

Anualmente, cerca de 10 milhões de pessoas deixam suas casas para viajar e participar de iniciativas de voluntariado ao redor do mundo, e essas ações não estão limitadas a regiões específicas. Em qualquer parte do planeta, há projetos, comunidades e cidades que precisam de ajuda. No Brasil, o volunturismo também é forte, com muitas oportunidades para quem deseja começar essa jornada. Optar por destinos nacionais pode ser mais acessível financeiramente e representa uma ótima forma de experimentar o volunturismo.

🫡 Por que fazer volunturismo?

Ao se envolver com o volunturismo, o viajante mergulha profundamente na cultura do lugar visitado. Ele descobre costumes, aprende sobre a gastronomia local e conhece as crenças de uma comunidade. Por isso, essa experiência é benéfica para todos os envolvidos: em troca de sua contribuição, o voluntário cria laços com o destino e se sente parte de algo maior. É uma forma de gerar impacto positivo e, ao mesmo tempo, viver uma experiência inesquecível.

Ademais, fazer voluntariado é uma forma de sentir pertencimento em um lugar que, inicialmente, pode parecer distante da sua realidade. Contudo, ao colaborar com projetos locais, o voluntário acaba criando raízes, se integrando e se tornando parte daquele ambiente. Esse tipo de viagem transforma a experiência turística em algo muito mais significativo, onde a conexão com o próximo e a contribuição social tornam a viagem verdadeiramente memorável.

Por isso, o volunturismo é uma maneira especial de viajar. Une o desejo de conhecer novos lugares com o compromisso de transformar vidas, incluindo a própria vida do viajante. Ao embarcar nessa jornada, você descobre o valor de servir, aprende com a cultura local e contribui para um impacto positivo no mundo. É a oportunidade de dar um propósito maior às suas aventuras, e entender que “o maior de vocês é aquele que serve”.

Descubra os Cânions do Xingó, um paraíso escondido no Nordeste brasileiro

Os Cânions do Xingó são um tesouro escondido, e oferecem uma experiência semelhante aos grandes lagos do mundo, como o Lago Powell, nos EUA. Esse destino incrível, localizado no Nordeste do Brasil, na divisa entre Alagoas e Sergipe, em pleno Rio São Francisco, encanta com suas águas verdes e formações rochosas imponentes. Neste texto, falamos um pouco sobre esse paraíso escondido no Velho Chico!

📅 Quando visitar os Cânions do Xingó

A melhor época para visitar os Cânions do Xingó é entre junho e setembro, quando as temperaturas estão mais agradáveis. Neste período, o calor não é tão intenso, proporcionando uma experiência mais confortável durante os passeios.

Já no verão, de dezembro a março, o fluxo de turistas aumenta bastante. Por isso, os preços ficam mais elevados, tanto de hospedagem quanto das atrações da região. Portanto, se você prefere evitar multidões, o meio do ano é a melhor escolha.

🤩 Atrações nos Cânions do Xingó

A principal atração nos Cânions do Xingó é o passeio de barco pelas águas do Rio São Francisco. O catamarã que leva os visitantes pelo rio oferece conforto, com bebidas e comidas disponíveis a bordo. Esses passeios ocorrem de hora em hora, dependendo da demanda, e são a melhor forma de explorar a beleza dos cânions. No final do trajeto, os turistas podem se refrescar em um banho nas águas quentes do rio, uma experiência relaxante e inesquecível.

Após explorar os cânions, você pode desfrutar da deliciosa gastronomia local. O restaurante do complexo turístico é uma ótima opção para quem deseja saborear pratos típicos da região, como a moqueca de surubim, pirão de peixe e carne de sol com macaxeira. Com comida saborosa e um ambiente acolhedor, a refeição se torna parte da experiência.

😉 Como aproveitar ao máximo sua viagem?

Para chegar aos Cânions do Xingó, os turistas costumam partir de Aracaju ou Maceió, cidades que oferecem boa infraestrutura e várias opções de transporte até o local. Além disso, os roteiros incluem geralmente a navegação pelo Lago de Xingó e outras atividades culturais e gastronômicas, proporcionando um passeio completo.

✍️ Precisa de ajuda para planejar sua ida aos Cânions do Xingó?

Precisando de ajuda no planejamento da sua viagem, podemos te ajudar! Pois temos um pacote especial para Aracaju que inclui o passeio para os Cânions do Xingó, facilitando a logística da sua viagem. Ademais, também oferecemos serviço exclusivo de roteiros personalizados, cuidadosamente elaborados por nossos especialistas em turismo. Consideramos seus interesses, estilo de viagem e orçamento para criar um itinerário perfeito. Deixe que cuidemos de todos os detalhes para que você possa aproveitar ao máximo cada momento de sua viagem sem qualquer preocupação! 

Por fim, os Cânions do Xingó são um destino imperdível para quem deseja explorar o nordeste do Brasil. Com belas paisagens, águas verdes e uma experiência cheia de aventura, essa viagem é ideal para quem busca contato com a natureza e a cultura local. Não deixe de visitar esse paraíso escondido incrível no nosso Nordeste!

Conheça as 10 menores cidades do mundo

1. Hum, Croácia – cerca de 30 habitantes

A pequena cidade de Hum, localizada na península da Ístria, no norte da Croácia, é reconhecida pelo Guinness World Records como a menor cidade do mundo, com menos de 50 habitantes. Além disso, Hum se destaca por suas características medievais, como muralhas parcialmente destruídas e uma estrutura retangular com cerca de 100 metros de comprimento. Com apenas um restaurante, duas ruas, duas igrejas e uma loja de souvenirs, a cidade oferece um passeio que não costuma levar mais de uma hora. No entanto, os visitantes que desejarem tirar fotos, explorar a loja ou fazer uma refeição podem estender a visita. Entre as atrações mais conhecidas estão a Tower of Hum, a Aura Shop e o Viale Glagolítico. Para chegar lá, é possível dirigir a partir de Zagreb, a capital da Croácia, em um trajeto de cerca de 2h30.

@canalpragmatico A menor cidade do mundo! #foryou #fy #fypシ #foryoupage #curiosidades #croacia #hum #cidades #interior ♬ som original – Canalpragmatico

2. Adamstown, Pitcairn Island – menos de 60 habitantes

Adamstown, localizada nas Ilhas Pitcairn, na Oceania, tem cerca de 55 habitantes, a maioria descendente de marinheiros. A cidade, situada em uma área de 4,6 km², é composta por casas dispersas e apenas uma via movimentada, chamada Hill of Difficulty. Apesar de sua localização remota, Adamstown tem acesso à internet, telefone e televisão, o que garante uma certa conectividade com o mundo exterior. Por ser um destino difícil de acessar, a maioria dos visitantes permanece apenas por um dia. Entretanto, há atividades interessantes, como mergulhos, tours de quadriciclo e uma visita ao Pitcairn Island Museum, além de nadar na St. Paul’s Pool, uma piscina natural esculpida no mar. Também é possível apreciar esculturas polinésias, baías rochosas e penhascos de calcário que cercam a cidade.

@miguel.ventura131 One of the world’s remote island #pitcairnislands🇵🇳 #adamstownpictairn ♬ original sound – miguel ventura

3. Ngardmau, Palau – cerca de 200 habitantes

Ngardmau é um dos 16 estados de Palau, na Oceania, com cerca de 200 habitantes. Suas 46 casas estão distribuídas em três aldeias: Ngetbong, Ngerutoi e Urdmau. Além disso, a região, que tem aproximadamente 50 quilômetros quadrados, oferece atrações voltadas para o ecoturismo. Entre as principais, destaca-se a Ngardmau Waterfall, conhecida como a cachoeira mais alta da Micronésia. Para os mais aventureiros, há também um monotrilho, trilhas pelos lagos e tirolesa, o que torna Ngardmau um destino ideal para quem busca contato com a natureza.

4. Reine, Noruega – aproximadamente 350 habitantes

Reine, localizada no arquipélago de Lofoten, na Noruega, é um pequeno vilarejo pesqueiro com cerca de 350 habitantes. Situada a aproximadamente 100 km do Círculo Ártico, Reine é cercada por paisagens montanhosas e uma lagoa cristalina, o que a torna um destino ideal para quem gosta de atividades ao ar livre. Durante o verão, apesar dos ventos fortes, o clima é ameno, enquanto no inverno, as temperaturas ficam abaixo de 0°C. Entre as atividades mais procuradas estão hiking, pedaladas, caiaque e esqui. Além disso, muitos turistas visitam Reine para observar a aurora boreal e o sol da meia-noite, um dos locais mais procurados para ver o fenômeno é Reinefjorden. As principais atrações incluem as montanhas Reinebringen e Bunes Beach.

@norway_bestviews Reine , Lofoten Islands Norway 🇳🇴 . . . . #winter #winterfashion #lofoten #lofotenislands #reine #norgetiktok #2023 #end #norway ♬ Beautiful Things – Benson Boone

5. Ittoqqortoormiit, Groenlândia – cerca de 500 habitantes

Ittoqqortoormiit, uma das aldeias mais isoladas da Groenlândia, tem cerca de 500 habitantes, espalhados por uma vasta área de 235.000 km². Para chegar até lá, é necessário pegar quatro voos e, por fim, um helicóptero. Apesar de sua localização remota, a vila oferece uma série de atividades ao ar livre, como andar de trenó, observar focas e baleias nas águas do Ártico e fotografar ursos polares. Além disso, Ittoqqortoormiit está situada no maior sistema de fiordes do mundo, o Scoresby Sound. Outros pontos de interesse incluem Kap Hope, o Northeast Greenland National Park e Uunarteq.

6. Serra da Saudade, Brasil – cerca de 800 habitantes

Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a cidade menos populosa do Brasil, com cerca de 800 habitantes. Ela está situada a 258 km de Belo Horizonte, o que equivale a aproximadamente 3h30 de viagem de carro. Apesar de seu tamanho, a cidade oferece um estilo de vida tranquilo, com ruas pacatas e um ambiente acolhedor. Para os que gostam de trilhas e caminhadas, a região conta com diversas estradas fotogênicas e mirantes, além de rampas naturais para voo livre, proporcionando ótimas oportunidades para quem deseja respirar ar fresco e aproveitar a natureza ao redor.

@exploraefala Você conhece o menor município do Brasil? #serradasaudade #minasgerais #mg #brasil #municipios #curiosidades #mapas #geografia #historia #exploraefala ♬ Beast Mode – ROKKA

7. Göreme, Turquia – cerca de 2 mil habitantes

Göreme, uma pequena cidade na Capadócia, Turquia, tem pouco mais de 2 mil habitantes, mas recebe mais de 2 milhões de turistas anualmente. A cidade é conhecida por suas igrejas esculpidas em cavernas e foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Além disso, Göreme é o ponto de partida ideal para explorar o Parque Nacional de Göreme, que abriga a maior concentração de construções religiosas trogloditas da região. Os passeios de balão são uma das atividades mais populares e acontecem nas manhãs em que o tempo está favorável. Entre os principais pontos turísticos estão o Göreme Open Air Museum e a Dark Church. A cidade também possui uma rua central, Müze Caddesi, onde os visitantes encontram lojas, cafés, restaurantes e hotéis.

8. Burano, Itália – cerca de 3 mil habitantes

Burano, uma pequena ilha próxima a Veneza, é famosa por suas casas coloridas e por ser um destino fotogênico. Os romanos fundaram Burano no século VI. A cidade, com cerca de 3 mil habitantes, se destaca pelo turismo, pela produção de rendas e pela pesca. Além disso, as casas começaram a ser pintadas com cores vivas para que os pescadores as reconhecessem ao retornar do mar. Entre as principais atrações estão o Lace Museum, a Bepi’s House e o Tre Ponti. A ilha é facilmente acessível por vaporetti a partir de Veneza.

9. Salento, Colômbia – cerca de 7 mil habitantes

Salento, uma pequena cidade colorida na Colômbia, tem pouco mais de 7 mil habitantes e está situada na região de Quídio. O local é conhecido como o paraíso do café colombiano e é o ponto de partida para explorar o Vale de Cocora, uma das paisagens mais famosas do país, onde crescem as icônicas palmeiras de cera. Além disso, os visitantes podem fazer uma caminhada circular que passa pela casa dos beija-flores e pelas florestas de palmeiras. As atrações principais incluem o Valle del Cocora, a Kasaguadua Natural Reserve e a Calle Real. Salento é acessível a partir das cidades de Armênia ou Pereira, com ônibus diretos de Bogotá, Cali e Medellín.

10. Hammerfest, Noruega – cerca de 8 mil habitantes

Hammerfest, com cerca de 8 mil habitantes, é uma cidade portuária no extremo norte da Noruega, localizada no Círculo Polar Ártico. Além de suas paisagens costeiras impressionantes, Hammerfest é conhecida por suas temperaturas extremas, com uma média anual de apenas 2°C. Durante o verão, o sol não se põe de maio a agosto, e no inverno, ocorre a noite polar, de novembro a fevereiro. Entre as atrações turísticas mais populares estão a The Polar Bear Society, o Museum of Reconstruction e a Ponte Kvalsund, que ajudam a mostrar a vida no Ártico.

Os 10 melhores países para viajar sozinho

Você já pensou em explorar o mundo por conta própria? Saiba que não está sozinho nessa! Essa preferência reflete uma tendência global crescente. Conforme dados do relatório Global Travel Insight, é esperado um aumento de 35%, até 2030, para viajantes solo, atingindo a marca de 580 milhões de pessoas no mundo. Ademais, embora o Hurb ofereça pacotes promocionais para grupos de duas ou mais pessoas, 40% dos nossos viajantes optam por viajar sozinhos. Pensando nisso, reunimos os melhores países para viajar sem companhia em 2024, com base em uma pesquisa realizada com cerca de 17 mil pessoas este ano.

Os países listados se destacam por sete atributos importantes para quem viaja sozinho: acessibilidade cultural, diversão, acolhimento, clima agradável, segurança, beleza pitoresca e facilidade de deslocamento. Entre os dez primeiros colocados, a Europa marca presença com quatro dos cinco destinos mais bem avaliados. Além disso, o Brasil também aparece na lista em oitavo lugar.

Os dez melhores países para viajar sozinho em 2024 são:

🇪🇸 Espanha

🇬🇷 Grécia

🇮🇹 Itália

🇳🇿 Nova Zelândia

🇵🇹 Portugal

🇦🇺 Austrália

🇹🇭 Tailândia

🇧🇷 Brasil

🇳🇱 Holanda

🇮🇪 Irlanda

🇪🇸 Por que a Espanha é o melhor país do mundo para uma viagem solo?

👮 Segurança

O turismo feminino é uma tendência crescente em todo o mundo, e a Espanha se destaca como um dos países mais seguros para mulheres que viajam sozinhas, segundo o Women’s Danger Index. Assim, a segurança é um dos fatores que tornam o país uma escolha ideal para viajantes, principalmente mulheres, que desejam explorar o mundo por conta própria, sem preocupações.

🤩 Variedade

A Espanha também oferece uma grande variedade de cidades turísticas que encantam qualquer visitante. Valência, Sevilha, Mallorca e Granada, por exemplo, são destinos espanhóis que combinam cultura, diversão e hospitalidade.

Valência é conhecida por suas belas praias e a famosa Cidade das Artes e Ciências, enquanto Sevilha encanta com sua atmosfera típica e dança flamenca. Granada, por outro lado, guarda as incríveis paisagens da Alhambra. Mallorca, por fim, impressiona com suas enseadas deslumbrantes e a riqueza cultural que combina praias paradisíacas com vilarejos charmosos. Isso sem mencionar a capital Madri e Barcelona, as cidades mais visitadas e atrativas do país. Assim, cada cidade espanhola proporciona experiências únicas para quem viaja sozinho.

Embora não seja a primeira escolha de muitos viajantes, Mallorca é uma das melhores opções de destino na Espanha para quem quer viajar sozinho.

Além disso, a Espanha também é um destino perfeito para o turismo esportivo e os apaixonados por futebol. O país abriga uma das cinco principais ligas de futebol do mundo, a La Liga. Por isso, para quem viaja sozinho, assistir a uma partida de futebol em um estádio lotado com mais de 50 mil pessoas é uma ótima oportunidade de se sentir parte de uma comunidade. Esses momentos proporcionam uma conexão única com a cultura local e com outros torcedores, fazendo com que qualquer viajante se sinta menos solitário e verdadeiramente envolvido.

🌞 Clima hospitaleiro

Além disso, o clima mediterrâneo da Espanha é outro atrativo que chama atenção dos turistas. Com verões quentes e invernos amenos, o país se torna uma excelente opção de destino em qualquer época do ano, proporcionando liberdade para organizar a viagem conforme a sua preferência.

Por fim, a hospitalidade dos espanhóis torna a viagem mais tranquila e agradável. Combinada com as diversas atrações culturais e o clima agradável, faz da Espanha um dos melhores destinos para quem quer viajar sozinho e viver momentos inesquecíveis.

Pesquisa indica que 15% das mulheres viajaram sozinhas em 2023

O turismo feminino tem se consolidado como um segmento importante no Brasil, refletindo um mercado em crescimento que evidencia a maior autonomia e empoderamento das mulheres. Uma pesquisa do Hurb, empresa de tecnologia que atua no setor de turismo há 13 anos, revelou que 15% das mulheres viajaram sozinhas no último ano, um público que representa 57% dos clientes da empresa. Além disso, em 2023, elas foram o quarto maior grupo entre os viajantes de pacotes, somando 18,4% das vendas, que incluem mulheres viajando sozinhas, com crianças ou em duplas.

Recentemente, o Ministério do Turismo iniciou tratativas com a ONU Mulheres para estabelecer, assim, um acordo de cooperação técnica voltado ao público feminino que viaja sozinho pelo país. O objetivo é desenvolver materiais informativos e promover a capacitação dos profissionais do setor, visando melhorar os serviços prestados a essas viajantes.

Na reunião, que aconteceu em julho deste ano, a secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, destacou a importância de combater a violência contra mulheres em todos os espaços. “Combater qualquer tipo de violência e garantir o respeito à mulher faz parte do turismo forte, sustentável e inclusivo que estamos construindo”, afirmou. Essa iniciativa, por sua vez, se alinha à ação federal “Brasil Sem Misoginia”, que busca proteger as mulheres e combater a discriminação e o assédio.

O crescimento do turismo solo feminino

O aumento de mulheres viajando sozinhas, por outro lado, não se limita apenas ao Brasil. Um estudo da InsureMyTrip identificou as melhores cidades para aquelas que viajam sozinhas, colocando Munique em primeiro lugar, seguida por Madrid e Londres. Essas cidades se destacam por sua segurança, igualdade de gênero e qualidade de vida, proporcionando um ambiente favorável para as viajantes. Os critérios de avaliação consideraram a segurança ao caminhar sozinha, a igualdade de gênero e o custo de vida, fatores essenciais para garantir a tranquilidade das mulheres durante suas jornadas.

O estudo também destacou as 10 piores cidades para mulheres que viajam sozinhas. Kuala Lumpur, na Malásia, lidera com os piores índices de discriminação legal e segurança para mulheres caminhando sozinhas à noite. Johor Bahru, também na Malásia, segue como o segundo destino menos favorável para viajantes femininas.

Déli, na Índia, ocupa a terceira posição menos indicada. A cidade tem boas pontuações em atividades e custo diário, mas, ao mesmo tempo, baixos índices relacionados a ataques de gênero e igualdade. A lista inclui Singapura, Joanesburgo, Riad, Jacarta, Las Vegas e Marrakech, todos com grandes desafios de segurança e igualdade para mulheres viajando sozinhas.

Desafios e medidas de segurança

Apesar do crescimento do turismo feminino, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos, como a violência de gênero e o assédio. O Ministério do Turismo, por isso, alinha seus materiais de proteção às turistas com práticas internacionais, capacitando profissionais para oferecer atendimento mais adequado e seguro.

As viajantes também devem estar atentas a algumas dicas de segurança. Conhecer o destino com antecedência, planejar itinerários e escolher acomodações seguras são, por exemplo, algumas das recomendações importantes. Além disso, é essencial evitar ostentar objetos de valor e utilizar apenas serviços de transporte confiáveis. Ter um seguro de viagem que cubra emergências médicas e roubos é outra medida de precaução que pode trazer tranquilidade durante a viagem.

Cruzeiros oferecem experiências para saúde e qualidade de vida

O mercado de cruzeiros está passando por uma transformação significativa, com novas abordagens que integram saúde, autocuidado e até a possibilidade de morar em navios. Duas inovações se destacam: o cruzeiro de longevidade, focado em bem-estar e rejuvenescimento, e o cruzeiro residencial, que oferece vida em tempo integral em alto mar. Apesar de terem características próprias e atenderem a diferentes públicos, ambos compartilham a mesma ideia: reinventar o turismo marítimo. 

Cruzeiro de longevidade

O cruzeiro de longevidade é uma resposta direta ao crescente mercado de bem-estar, que movimenta trilhões de dólares mundialmente. Esse tipo de cruzeiro vai além das tradicionais férias relaxantes, oferecendo uma experiência centrada na saúde e no prolongamento da vida. A proposta é que, ao invés de passarem dias apenas desfrutando de bebidas e buffets, os passageiros se dediquem ao cuidado com o corpo e a mente.

No MV Narrative Wellness and Longevity, promovido pela Storylines, os viajantes acessam tratamentos como terapia com células-tronco, botox, terapias intravenosas e reposição hormonal bioidêntica. As instalações oferecem academias modernas com personal trainers, aulas de ioga e meditação, além de centros especializados em envelhecimento saudável. Nessas estações, os passageiros podem realizar desde tratamentos simples, como reposição de vitaminas, até processos mais complexos, como a quelação, que remove metais pesados da corrente sanguínea.

Alimentação balanceada

Além disso, a alimentação é cuidadosamente planejada. O cruzeiro conta com fazendas orgânicas movidas a energia solar, que garantem ingredientes frescos e nutritivos. Também promove o bem-estar dos passageiros com uma dieta equilibrada, contrastando com o excesso de comida e bebida que geralmente caracteriza os cruzeiros tradicionais.

O turismo de longevidade reflete a mudança no comportamento dos viajantes, que buscam experiências que melhorem sua saúde e qualidade de vida, em vez de apenas descansarem e se desconectarem do cotidiano. Nos últimos anos, o número de pessoas que aderiram a viagens focadas no bem-estar cresceu 30% entre 2020 e 2022, segundo o Global Wellness Institute. O mercado de turismo de bem-estar, incluindo o de longevidade, deve atingir a marca de US$1 trilhão até o final de 2024.

Esse modelo de cruzeiro atrai quem deseja manter-se em forma para aproveitar experiências intensas, como caminhadas em trilhas desafiadoras e mergulhos em destinos paradisíacos. Embora ainda não aprovem amplamente algumas das terapias oferecidas, o apelo por uma vida mais longa e saudável torna esse tipo de viagem cada vez mais popular.

Cruzeiro residencial

Por outro lado, o cruzeiro residencial, como o MV Narrative Luxury Residential Community at Sea, também da Storylines, oferece um conceito completamente diferente: a possibilidade de viver permanentemente a bordo de um navio. Este modelo de cruzeiro atende pessoas que buscam um estilo de vida nômade, sem abrir mão do conforto de uma residência fixa. O navio possui 547 unidades residenciais, de estúdios a coberturas de dois andares, todas mobiliadas, proporcionando aos moradores a experiência de viver no mar.

O cruzeiro residencial está programado para uma viagem de três anos, passando por seis continentes e visitando mais de 150 portos ao longo do caminho. Os moradores podem entrar e sair do navio em cada parada, com a possibilidade de vivenciar novas culturas e destinos a cada semana, sem perder o conforto de “voltar para casa”. Diferente dos cruzeiros tradicionais, que têm datas fixas, o cruzeiro residencial é uma comunidade flutuante com todas as comodidades para viver em alto-mar.

Estilo de vida nômade

A infraestrutura é comparável à de uma pequena cidade. O navio conta com 20 restaurantes e bares, uma microcervejaria, três piscinas, jardim, biblioteca, e uma série de serviços essenciais, como escola, cinema, pista de corrida, correios, banco e até uma área destinada aos animais de estimação. Além disso, há consultórios médicos, academias equipadas, teatro e espaços para atividades de lazer como golfe e dança. Para quem possui embarcações menores, o navio também dispõe de uma marina, permitindo que os moradores mantenham seus barcos pessoais a bordo.

Esse tipo de cruzeiro é voltado para pessoas com um perfil de alta renda, já que o custo das residências varia entre US$600 mil (R$3,2 milhões) e US$10 milhões (R$53,6 milhões). Além disso, os moradores pagam uma taxa mensal a partir de US$2.152 por pessoa (R$11,5 mil), que cobre alimentação e serviços a bordo, de forma semelhante a um condomínio de luxo. Há também a possibilidade de comprar as residências em um modelo de multipropriedade, permitindo que diferentes pessoas compartilhem o imóvel.

Uma das vantagens deste cruzeiro é a flexibilidade oferecida aos proprietários. Eles podem optar por morar no navio durante todo o ano ou apenas durante as férias. Quando não estão a bordo, têm a opção de alugar suas residências para terceiros ou emprestá-las a familiares e amigos. O MV Narrative é projetado para uma vida útil longa, mas como qualquer embarcação, será eventualmente substituído. Os moradores têm o direito de viver no navio por até 24 anos ou durante toda sua vida útil. Quando o navio for aposentado, parte do valor investido será destinado à construção de um novo, garantindo a continuidade dessa forma de vida.

PS: Um blog para quem ama viajar 💙

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