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Milei e a transformação econômica na Argentina em 1 ano

A Argentina, terra de paisagens deslumbrantes, cultura vibrante e sabores intensos, está passando por uma profunda transformação econômica sob a liderança do presidente Javier Milei, um economista libertário com ideias ousadas e controversas.

A revolução libertária de Milei

O Presidente Milei, um admirador de economistas como Murray Rothbard e Ludwig von Mises, assumiu a presidência com a promessa de “destruir o Banco Central” e libertar a Argentina das amarras do intervencionismo estatal.

Suas políticas, inspiradas na Escola Austríaca de Economia, visam, então, reduzir drasticamente o papel do governo na economia e promover a liberdade individual. Assim, ele conseguiu controlar o câmbio.

Medidas econômicas impactantes

  • Uma das medidas mais emblemáticas de Milei é a promessa de reduzir impostos em 90%, buscando criar um ambiente de negócios mais atrativo e estimular o investimento.
  • Eliminação do Controle Cambial: O fim do “cepo”, como é conhecido o controle cambial na Argentina, visa unificar as taxas de câmbio e facilitar o comércio exterior. Para câmcio a melhor empresa do mundo em cotação é a Wise
  • Superávit Orçamentário Histórico: Em uma conquista inédita em mais de um século, o governo Milei alcançou um superávit fiscal, cortando gastos e implementando medidas de austeridade.
  • Desregulamentação e Privatizações: A agenda de Milei inclui a desregulamentação do mercado de trabalho, a redução de proteções trabalhistas e a privatização de empresas estatais, com o objetivo de aumentar a eficiência e a competitividade.
  • Dolarização da Economia: Milei defende a dolarização da economia argentina como forma de combater a inflação crônica e garantir a estabilidade monetária.

 

Resultados e implicações

As políticas de Milei já geraram resultados significativos, como, por exemplo, a queda da inflação mensal de 25,5% para 2,7%. No entanto, seus críticos argumentam que as medidas de austeridade podem aprofundar a desigualdade social e gerar instabilidade.

As paixões do presidente

Além da economia, Milei é um apaixonado por Rock and Roll, tendo inclusive integrado uma banda cover dos Rolling Stones. Ademais, ele também é um grande admirador de cachorros da raça Mastiff, tendo cinco cães que considera seus “filhos”. Outra paixão do presidente é a filosofia, especialmente as obras de Ayn Rand, bem como de Friedrich Hayek e Karl Popper.

Um ótimo momento para explorar as maravilhas da Argentina

Para além das discussões econômicas, a Argentina oferece um tesouro de belezas naturais e culturais. Por exemplo:

  • Patagônia: Aventure-se pelas paisagens épicas da Patagônia, com suas geleiras imponentes, montanhas majestosas e lagos cristalinos. Visite o Parque Nacional Los Glaciares, com o famoso Glaciar Perito Moreno. Outra opção é o Parque Nacional Torres del Paine, com suas torres de granito que desafiam o céu.
  • Glaciar Perito Moreno, Argentina
  • Cataratas do Iguaçu: Maravilhe-se com a força e a beleza das Cataratas do Iguaçu, um conjunto de 275 quedas d’água que formam uma das maiores cachoeiras do mundo.
  • Mendoza: Delicie-se com os vinhos renomados de Mendoza, percorrendo as vinícolas da região e apreciando a gastronomia local.

Turismo na Argentina de Milei

Agora com o Câmbio seguro, o turismo está crescendo como nunca, dica para comprar peso argentino, melhor cotação é a da empresa Wise

Buenos Aires: Explore a vibrante capital argentina, com sua arquitetura europeia, vida noturna agitada e a paixão contagiante do tango. Caminhe pela Plaza de Mayo, admire a Casa Rosada e assista a um show de tango autêntico.

Descubra a beleza do noroeste argentino, com suas paisagens montanhosas, cultura andina e cidades coloniais charmosas. Por fim, visite a Quebrada de Humahuaca, um vale multicolorido declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.

  • Segurança: Mantenha-se vigilante em áreas turísticas e evite exibir objetos de valor.
  • Moeda: Leve em consideração a inflação e utilize caixas eletrônicos com cautela. Para melhor câmbio faça na Wise
  • Transporte: Utilize o cartão SUBE para o transporte público nas cidades.
  • Cultura: Respeite a cultura local, incluindo a tradição da siesta.
  • Eventos: Aproveite os festivais culturais, como os festivais de tango em Buenos Aires e a Vendimia em Mendoza.
  • Võos para Buenos Aires promocionais aqui.

A Argentina te espera com uma aventura única, que combina a emoção da transformação econômica com a beleza atemporal de suas paisagens e a riqueza de sua cultura.

 

 

Turismo é o segundo maior produto de exportação do Japão

O Japão é conhecido pelas particularidades de sua cultura, por ser um polo tecnológico de ponta e pelas paisagens incomuns que se encontra no pequeno arquipélago. Mas o país vem, há algum tempo, se destacando em outro aspecto: o Turismo. Em 2024, o turismo se consolidou como o segundo maior produto de exportação do Japão. Dessa forma, o destino demonstra a força e a importância desse setor na economia do país.

Esse crescimento impressionante não apenas atraiu viajantes do mundo todo, mas também se tornou o destino preferido de diversas celebridades brasileiras. Fabiana Karla, Bruna Marquezine, Bell Marques e Francisco Gil foram só alguns nomes que embarcaram para o destino oriental neste ano.

Como o turismo conquistou essa posição de destaque econômico

As particularidades do país, seja por sua geografia ou cultura, sempre despertaram a curiosidade do imaginário popular. O Japão investiu fortemente na sua promoção internacional, assim como em infraestrutura turística. Por exemplo, sediando eventos globais, como as Olimpíadas de 2020, que alavancaram o interesse dos viajantes.

Dessa forma, o turismo internacional passou a ser uma das principais fontes de receita do país, superando produtos tradicionais de exportação e destacando-se no cenário global. O aumento no número de visitantes, somado à alta demanda por experiências culturais e gastronômicas, tem sido o motor por trás desse crescimento.

Com uma mistura de tradição e modernidade, o Japão oferece experiências únicas que cativam os visitantes, desde os templos históricos em Kyoto até o moderno bairro de Shibuya, em Tóquio, passando pelo Monte Fuji. Além, claro, de ser o berço de uma das gastronomias mais populares do mundo.

Celebridades brasileiras visitaram o Japão em 2024

Diversas celebridades brasileiras não resistiram ao charme do Japão e fizeram questão de compartilhar suas experiências nas redes sociais. Certamente, elas enfrentaram mais de 30 horas de voo para chegar até o país e não restringiram a viagem à Tóquio, capital do país. Confira as fotos compartilhadas por cada uma delas.

Essas visitas não apenas reforçam a popularidade do Japão entre os brasileiros, mas também inspiram muitos outros a explorarem o país.

Cinco atividades imperdíveis no Japão com o Hurb

Para quem deseja seguir os passos das celebridades e explorar a região, o Hurb oferece diversas atividades que proporcionam uma experiência autêntica e inesquecível. Aqui estão cinco opções que não podem ficar de fora do seu roteiro:

  1. Ingressos para o Universal Studios Japão: viva a magia dos filmes e das atrações temáticas em um dos parques mais icônicos do mundo;
  2. Parque Temático Naruto: para os fãs de um dos animes mais populares da história, essa é uma oportunidade única de mergulhar no universo de Naruto;
  3. Edo Wonderland Nikko Edomura: experimente o passado da era Edo em um parque temático que recria o Japão do século XVII, com samurais, ninjas e muito mais;
  4. Tour de matcha: descubra a tradição do chá verde matcha em um passeio pelo mercado Uji, em uma das regiões mais famosas pela produção dessa bebida;
  5. De bicicleta no Pavilhão Dourado: explore os encantos históricos de Kyoto em um passeio de bicicleta, passando por templos icônicos como o Kinkaku-ji, o famoso Pavilhão Dourado.

São atividades como essas que mostram como o Japão é um destino diversificado. O país é capaz de atender a todos os tipos de viajantes, desde os que buscam aventura e cultura, até os que querem se conectar com tradições milenares.

 

VIAJE PARA A CAPITAL DO JAPÃO EM 2026

O Japão conseguiu transformar o turismo em um dos pilares de sua economia, e sua popularidade só cresce entre os brasileiros, como a gente percebe por meio das celebridades. Com o Hurb, você pode explorar o que há de melhor nesse país fascinante, criando memórias que durarão para sempre.

10 destinos perfeitos para viajar de ônibus no Brasil

O Brasil é um país com uma diversidade de paisagens e culturas, o que o torna um destino ideal para viagens. E para quem quer economizar e aproveitar a paisagem durante a viagem, viajar de ônibus é uma ótima opção.

Neste artigo, vamos te mostrar quais são os 10 destinos perfeitos para viajar de ônibus no Brasil. Ah, e tem spoiler: eles são os preferidos dos nossos viajantes 💙🚌

Salvador

Salvador, a capital da Bahia, é uma cidade cheia de história, cultura e beleza natural. A cidade é famosa por suas praias, como a Praia da Barra, a Praia do Porto da Barra e a Praia de Itapuã. Além das praias, Salvador também abriga o Pelourinho, um centro histórico tombado como Patrimônio Mundial da UNESCO, e o Elevador Lacerda, um dos principais pontos turísticos da cidade.

Aracaju

Aracaju, a capital de Sergipe, é uma cidade charmosa e tranquila, com um clima muito agradável. A cidade é conhecida pelas praias, como a Praia da Atalaia, a Praia dos Náufragos e a Praia de Ponta Verde. Além das praias, Aracaju também abriga o Parque dos Cajueiros, um dos maiores parques urbanos do Brasil, e o Centro Histórico de Aracaju, que é tombado como Patrimônio Histórico Nacional.

Paraty

Paraty, uma cidade histórica localizada no litoral do Rio de Janeiro, é um destino perfeito para quem quer relaxar e curtir a natureza. A cidade é a queridinha dos turistas por causa de praias como a Praia do Pontal, a Praia de Paraty Mirim e a Praia do Sono. Além das praias, Paraty também abriga o Centro Histórico de Paraty, que é tombado como Patrimônio Mundial da UNESCO, e o Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Caldas Novas

Caldas Novas, localizada no interior de Goiás, é um destino perfeito para quem quer curtir as águas termais. A cidade é famosa por suas fontes termais, que chegam a temperaturas de até 50ºC. Além das águas termais, Caldas Novas também abriga o Parque Estadual de Caldas Novas, que é um ótimo lugar para fazer trilhas e curtir a natureza.

Ilhabela

Ilhabela, uma ilha localizada no litoral de São Paulo, é um destino perfeito para quem quer curtir a natureza e relaxar. A ilha é conhecida por suas praias, como a Praia do Bonete, a Praia dos Castelhanos e a Praia do Curral. Além das praias, Ilhabela também abriga o Parque Estadual de Ilhabela, que é uma das maiores reservas de Mata Atlântica do Brasil.

Miguel Pereira

Miguel Pereira, localizada no interior do Rio de Janeiro, é um destino perfeito para quem quer curtir o clima serrano. A cidade é famosa por suas montanhas, florestas e cachoeiras. Além da natureza, Miguel Pereira também abriga o Parque Nacional do Itatiaia, que também é uma das maiores reservas de Mata Atlântica do Brasil.

Campos do Jordão

Campos do Jordão, localizada no interior de São Paulo, é um destino perfeito para quem quer curtir o clima frio e a natureza. A cidade é um dos destinos mais procurados por causa das montanhas, florestas e cachoeiras. Além da natureza, Campos do Jordão também abriga o Horto Florestal, um parque municipal com diversas atrações, como trilhas, lagos e jardins.

Búzios

Búzios, localizada no litoral do Rio de Janeiro, é um destino perfeito para quem quer curtir a praia e a vida noturna. A cidade é conhecida mundialmente por suas praias, como a Praia da Armação, a Praia da Ferradurinha e a Praia da Ferradura. Além das praias, Búzios também abriga o Centro Histórico de Búzios, que é um ótimo lugar para fazer compras e curtir a vida noturna.

Natal

Natal, a capital do Rio Grande do Norte, é um destino perfeito para quem quer curtir as praias e o clima tropical. A Praia de Ponta Negra, a Praia de Pipa e a Praia de Maracajaú são lugares obrigatórios para visitar. Além das praias, Natal também abriga o Parque das Dunas, que é um ótimo lugar para fazer trilhas e curtir a natureza.

Florianópolis

Florianópolis, a capital de Santa Catarina, é um destino perfeito para quem quer curtir as praias e a natureza. A cidade é uma das mais visitadas no Brasil por causa de praias como a Praia de Jurerê Internacional, a Praia de Mole e a Praia de Ingleses. Além das praias, Florianópolis também abriga o Parque Estadual do Morro das Aranhas, que é um ótimo lugar para fazer trilhas e curtir a natureza.

Por que viajar de ônibus?

Agora que você já conhece 10 destinos perfeitos para sua próxima viagem, vamos te contar outro segredo: a magia começa na estrada! Viajar de ônibus é muito mais do que ir de um ponto a outro, é uma experiência completa, cheia de vantagens. Conheça algumas delas:

1. Conforto que surpreende: hoje em dia, os ônibus são muito modernos e oferecem poltronas reclináveis, ar-condicionado, Wi-Fi e até mesmo serviços de bordo com lanches e bebidas. Escolha a categoria que cabe no seu bolso e aproveite a viagem!

2. Paisagem de camarote: imagine você relaxando na poltrona enquanto as belezas do Brasil se desenrolam na janela. Montanhas imponentes, praias douradas, vilarejos charmosos – tudo isso fica a poucos centímetros de distância.

3. Acessibilidade financeira: viajar de ônibus é, geralmente, a opção mais econômica. Além do valor da passagem, economiza-se com taxas de aeroporto, estacionamento e até mesmo hospedagem, já que a viagem pode acontecer durante a noite.

4. Conexões inesperadas: o ônibus conecta não apenas lugares, mas também pessoas. Conheça seus companheiros de viagem, compartilhe histórias, troque experiências e quem sabe, encontre até novos amigos!

5. Sustentabilidade na estrada: optar pelo ônibus significa emitir menos gases do efeito estufa e contribuir para um turismo mais consciente. Cada quilômetro percorrido de ônibus é um passo a mais para um planeta mais saudável.

Viu só? Viajar de ônibus é muito mais do que apenas transporte, é uma forma de mergulhar na essência do Brasil, economizar, fazer amigos e curtir cada pedacinho do caminho. Então, bora preparar as malas, escolher o destino e embarcar nessa aventura?

O que o tráfego aeroportuário nos diz sobre as megacidades do mundo

 

No ano passado, Daniel Knowles escreveu um relato sobre Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, uma cidade de 13 milhões de habitantes. Uma de suas estatísticas me levou a uma toca de coelho: Kinshasa tem 13 voos de partida por dia.

Knowles escreve: “Kinshasa pode arder e a maior parte do mundo não percebe, porque Kinshasa está apenas ligeiramente melhor ligada à economia global do que o Pólo Norte”. A afirmação do Pólo Norte não é exatamente um exagero: Barrow, no Alasca, é o ponto mais ao norte dos EUA e abriga 5.000 pessoas – também tem cerca de 10 partidas por dia.

Há muitas maneiras de explicar a economia de uma cidade: PIB, comércio, investimento empresarial, quilómetros de estradas pavimentadas, etc. Mas estes indicadores muitas vezes parecem abstratos. O número de voos parece tangível, um sinal da globalização, riqueza, indústria e turismo de uma cidade, tudo reunido num único número.

Quando uma metrópole do tamanho de Paris tem apenas 13 voos por dia, isso desafia o meu modelo mental existente dos ingredientes necessários de uma cidade, como a indústria, o turismo ou o comércio. Ou seja, cidade grande = grande economia. Kinshasa representa uma ruptura surpreendente com os padrões históricos, rotulados pelo economista de Harvard, Edward Glaeser, como “urbanização dos países pobres”.

Para perceber porquê, vejamos as megacidades do mundo (a população é superior a 10 milhões de pessoas).

Lagos, Nigéria; Kinshasa, República Democrática do Congo; e Lahore, no Paquistão, ultrapassou recentemente os 10 milhões de habitantes, mas tem o menor número de voos por dia entre todas as megacidades.

* Ultrapassou 10 milhões de pessoas nos últimos 15 anos; as projeções populacionais são para 2018. Os dados utilizam o conjunto de dados de aglomerações urbanas da ONU . Voos: média de partidas (excluindo conexões) por dia em 2017, ICAO.

O modelo familiar é que a urbanização (isto é, as pessoas que se mudam para as cidades) acompanha o aumento dos rendimentos, tirando as pessoas da pobreza. No entanto, algumas megacidades mais recentes não estão a seguir este caminho, com rendimentos estagnados e não deixando as pessoas em melhor situação (ou mesmo em pior situação) nas cidades.

Podemos observar ambos quando examinamos o crescimento de Kinshasa versus Bangalore, na Índia, e Guangzhou, na China.

Kinshasa e Bangalore alcançaram o status de megacidades na década de 2010. Os voos de Bangalore cresceram 25 vezes; Kinshasa mal se mexeu.


População por meio do conjunto de dados de aglomerações urbanas da ONU . Voos: média de partidas (excluindo conexões) por dia em 2017, ICAO

Bangalore e Guangzhou representam a suposta norma: a urbanização como sinal de prosperidade económica. O crescimento industrial da China atraiu pessoas das áreas rurais para as urbanas; agora possui 6 das 25 melhores cidades do mundo. O crescimento de Bangalore foi impulsionado por um enorme setor tecnológico que exporta para o resto do mundo. Não é novidade que a rota aérea Bangalore-Delhi é a 12ª mais popular do mundo, com 81 voos entre cada cidade por dia.

Compare isto com o estatuto de megacidade de Kinshasa. Em vez de crescimento económico e salários mais elevados, as cidades estão a crescer devido a condições de vida rurais insustentáveis, às alterações climáticas e à guerra. As pessoas estão se movendo por necessidade e não por oportunidade.

O forte crescimento populacional (sem crescimento económico) significa que o planeamento urbano e os serviços urbanos (por exemplo, electricidade, acesso à água, saneamento) não conseguiram acompanhar o ritmo. A questão é se isto se tornará a norma para a urbanização do século XXI: cidades inchadas sem as infra-estruturas que poderíamos esperar de um centro populacional com 25 países.

Até 2030, existirão 11 novas megacidades; de interesse são os três com menos de 100 voos partindo por dia: Dar es Salaam, Tanzânia; Luanda, Angola; e Ahmadabad, Índia.


Projeção populacional para 2018. Os dados utilizam o conjunto de dados de aglomerações urbanas da ONU . As megacidades prováveis ​​estão usando a projeção para 2030. Voos: média de partidas (excluindo conexões) por dia em 2017, ICAO

Até 2030, prevê-se que Dar es Salaam, na Tanzânia, cresça de 6 milhões para 10 milhões de pessoas. Luanda, Angola, crescerá de 7,7 milhões para 12,1 milhões (Angola tem a terceira maior taxa de fertilidade do mundo: 6,16 crianças nascidas/mulher) 1 . Ahmadabad, na Índia, aumentará de 7,6 milhões para 10,1 milhões de pessoas. Quando a população destas cidades mudar entre 50% e 100% nos próximos 12 anos, será que se assemelharão a Kinshasa ou seguirão um caminho mais próspero?

E também uma das cidades mais caras. Do The Economist , “Um pote de meio litro de sorvete de baunilha no supermercado custou US$ 31”

Richard Florida, cofundador do CityLab da Atlantic Media, escreveu extensivamente sobre esse assunto. Ele destaca uma parte interessante da pesquisa de Glasner que pode apontar para o destino de Luanda e Dar es Salaam. Essencialmente, a urbanização deficiente ocorreu no passado, mas foi acompanhada por um governo capaz. Cidades como Roma, Bagdad e Kaifeng, “estes lugares não tinham riqueza, mas tinham um sector público competente…As nações pobres mas urbanizadas de hoje não podem contar com essa competência pública [de governo]”.

Glasner prossegue salientando que a RD Congo (onde está localizada Kinshasa) está “entre as nações com as classificações mais baixas de competência governamental do mundo”. Nos próximos 12 anos, veremos se Angola e a Tanzânia – ambas atormentadas pela corrupção , pela disparidade de rendimentos e por um governo deficiente – conseguirão gerir o crescimento populacional (embora Angola tenha agora um novo presidente após um governo de 38 anos de José Eduardo dos Santos). ). É útil manter isto em perspectiva quando ideias sobre um melhor planeamento são lançadas como resposta à rápida urbanização.

Também vale a pena notar que estamos comparando estas novas megacidades com um padrão de vida que é frequentemente encontrado em megacidades ricas. Deveriam Paris, Tóquio e Nova Iorque ser as cidades modelo para a urbanização? Quando o The Guardian rotula as megacidades pobres como disfuncionais, superpovoadas e inabitáveis , não se trata inteiramente de um julgamento de valor; os residentes devem ter acesso a serviços básicos, como água, saneamento e educação. Ao mesmo tempo, replicar os padrões de vida da cidade de Nova Iorque em todas as megacidades significaria um desastre ecológico, com a sua enorme pegada energética e consumo de carne. Ironicamente, as cidades ricas são parte da razão pela qual estamos aqui: o consumismo inabalável contribui para as alterações climáticas, o que desempenha um papel no sentido de empurrar os residentes rurais para as megacidades emergentes.

Razões para ser cético em relação ao tráfego aeroportuário

O meu foco nos voos tem uma série de nuances, mas uma consideração é que os direitos aéreos são particularmente complicados em África. Na Europa, é muito mais fácil voar entre países devido à UE e às menos restrições do espaço aéreo. De acordo com o CityLab, “os países africanos demonstraram tendências proteccionistas para limitar o acesso de outros ao seu próprio espaço aéreo. Esses instintos começaram há uma geração, quando as nações recentemente independentes procuraram afirmar-se através da criação de companhias aéreas nacionais, e continuam até hoje.” O autor descreve como impossível um voo sem escalas entre Kinshasa e Lagos. O número de voos em África será reduzido por estas razões, mas também é uma consideração a razão pela qual o investimento estrangeiro e a globalização poderão ficar atrasados ​​noutras megacidades.

O volume de voos é, como muitas métricas, um número imperfeito. Uma questão notável é que algumas grandes cidades compartilham aeroportos. Por exemplo, uma pessoa pode voar para Fort. Lauderdale e dirija para Miami. Ou, no caso de megacidades emergentes, a Nova Cidade de Taipei rodeia Taipei, partilhando efectivamente os seus aeroportos. Para medir os voos, os aeroportos foram agregados ao nível da cidade utilizando mapeamentos formais cidade-aeroporto. Por exemplo, a maioria dos motores de busca de voos retornará resultados para Nova York com vários aeroportos servindo a cidade, como Newark (EWR), JFK e LaGuardia (LGA).

Leitura bônus

Para os leitores preocupados com a economia, o estudo de Glasner também destaca a relação entre o PIB e a percentagem de urbanização em 1960 e 2010: “Os EUA só se tornaram um terço urbanizados em 1890, quando o Produto Interno Bruto (PIB) per capita era superior a 5.000 dólares, mas o os países em urbanização mais pobres atingiram hoje esse limiar com PIBs per capita inferiores a 1200 dólares.”

A Flórida também tem um ótimo resumo de um estudo de Remi Jedwab e Dietrich Vollrath. Eles observam que as megacidades pobres não são tão incomuns e têm ocorrido ao longo da história. O crescimento de Kinshasa é surpreendente devido ao recente século de urbanização principalmente nos países ricos.

Este artigo pretende falar a todas as megacidades, mas destaca Kinshasa como um exemplo notável. Os problemas que assolam a RD Congo também decorrem do colonialismo. Este estudo foi particularmente esclarecedor no que diz respeito à compreensão do papel de Kinshasa: “Poder-se-ia dizer que a relação mais forte [de Kinshasa] é consigo mesma, apesar da sua dependência de algumas outras províncias, em particular para o seu abastecimento alimentar. Na verdade, o capital parece estar centrado no interior, em si mesmo e nas suas próprias actividades, ou, em qualquer caso, orientado para áreas externas que não são nem congolesas nem africanas. É portanto evidente que, cinquenta anos após a sua independência, o conceito de nação – que, aliás, é um legado inconveniente num país tão vasto ‘inventado’ pelo colonialismo – ainda não conseguiu materializar-se sob a forma de uma estrutura territorial adequada .”

Um problema com a medição da economia de Kinshasa é que muitos dos empregos são informais. Um relatório do Guardian citou Somik Lall, economista do Banco Mundial, dizendo: “O que parece estar a acontecer em África é que está a desencadear apenas o comércio informal de pequena escala [em oposição ao comércio global]. As pessoas que vêm para cidades como Kinshasa não trazem benefícios económicos.” Por estas razões, o PIB de Kinshasa subestimará a sua actividade económica real. Ao mesmo tempo, se a maior parte da economia for informal, não estamos a subestimar o investimento estrangeiro ou o comércio internacional (e, como resultado, provavelmente não necessitamos de um aeroporto movimentado).